Música

Vozes Femininas Brasileiras Que Precisam Ser Ouvidas

Num país movido a samba, bossa nova, axé, funk e tantas outras batidas irresistíveis, as vozes femininas brasileiras nunca foram apenas um detalhe: são o coração pulsante da nossa música! Daquele sussurro arrebatador nos fones de ouvido ao refrão que não sai da cabeça nas festas, as mulheres vêm mostrando – há décadas – que merecem todo o holofote. E, convenhamos, ainda há muita diva por aí que precisa ser ouvida, respeitada e celebrada. Se liga nessa seleção de vozes femininas brasileiras que você PRECISA colocar na sua playlist hoje mesmo (e sim, prepare-se para se apaixonar e sair cantando por aí).

Vamos começar com uma das rainhas absolutas: Elza Soares. Dona de uma história de vida digna de filme, Elza resistiu ao tempo, à ditadura, ao preconceito e a tudo mais, com uma voz rouca, potente, impossível de imitar. Campeã do samba, do jazz, do funk e da música experimental, Elza lançou álbuns antológicos como “A Mulher do Fim do Mundo”, que ganhou prêmios e corações mundo afora. Se nunca ouviu a clássica “Se Acaso Você Chegasse”, está perdendo uma aula de resistência e swing.

Quem também não pode faltar nessa lista é Marília Mendonça, a eterna rainha da sofrência. Com letras que tocam fundo na alma de quem já amou (e já sofreu, claro), Marília revolucionou o sertanejo e abriu caminhos para outras mulheres brilharem no gênero. De “Infiel” a “Todo Mundo Vai Sofrer”, ela deixou um legado tão grande que é quase impossível não se emocionar com suas músicas.

E se o papo é quebrar paradigmas, Karol Conká não fica para trás! A curitibana é referência no rap e no pop nacional, jogando luz sobre temas como empoderamento feminino, racismo e autoestima. Com hits como “Tombei” e “É o Poder”, Karol faz a gente dançar, pensar e bater no peito com orgulho do que somos. E tudo isso sem perder o bom humor – porque garra e gogó ela tem de sobra.

Falando em representatividade, Liniker é daquelas artistas que já chegam mudando tudo. Com uma voz aveludada e poderosa que transita do samba ao soul, Liniker e os Caramelows conquistaram o Brasil e o mundo, especialmente com sucessos como “Zero” e “Calmô”. Ela não só representa a pluralidade da música brasileira, mas também inspira uma nova geração a ser quem é, sem medo.

E não dá para falar de vozes femininas sem exaltar Gal Costa, que foi uma força revolucionária na Tropicália e um dos grandes nomes da MPB. Sua voz cristalina, nos clássicos como “Meu Nome é Gal” e “Baby”, embalou gerações. Gal é daquelas que, quando canta, faz o tempo parar – e todo mundo ouvir.

Mas calma, porque tem muito nome novo pedindo passagem! Duda Beat, com seu “sofrência pop” irresistível; Majur, que mistura axé, pop e mensagens de luta e amor; e Urias, trazendo o peso do pop experimental e da representatividade LGBTQIA+ para o centro dos holofotes brasileiros. Sem esquecer Tássia Reis, revelação do rap nacional, e Luedji Luna, dona de uma voz doce e letras profundas que falam sobre ancestralidade, racismo e empoderamento.

E aí, já deu para perceber que a nossa música está cheia de vozes femininas que merecem ser ouvidas, né? Mas não basta só listar: a revolução acontece mesmo quando a gente escuta (e compartilha!) essas artistas, amplia o repertório e valoriza o talento nacional. Então bora aumentar o volume, abrir o coração e deixar essas mulheres brilharem na sua trilha sonora.

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