Música

Top Músicas de Samba Que Marcaram Época

Ao pensar em trilha sonora genuinamente brasileira, impossível não passar pelo samba – esse ritmo contagiante que embala festas, corações apaixonados, desilusões e, claro, rodas de amigos regados a risadas e cerveja gelada. O samba é mais do que música: é história, é resistência, é celebração! E, como não poderia deixar de ser, algumas músicas desse gênero atravessaram décadas, marcaram gerações e continuam inspirando novos acordes. Preparado para um mergulho nostálgico e animado pelas canções de samba que realmente deixaram sua marca? Garanto que até quem tem “dois pés esquerdos” vai se pegar sambando só de lembrar desses clássicos.

Vamos começar pelo aclamado “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso. Composta em 1939, essa música ficou imortalizada na voz de grandes nomes como Gal Costa e João Gilberto. Mas, foi com Francisco Alves que se tornou hino nacional (literalmente, pois já foi até trilha de Copa do Mundo!). Seu ritmo envolvente e letra que exalta as belezas do país ajudaram a exportar o samba mundo afora, sendo considerada por muitos a música mais emblemática do gênero.

Não dá pra falar de samba sem mencionar “As Rosas Não Falam”, de Cartola. Lançada em 1976, essa obra-prima é um poema de saudade e amor, daqueles que fazem até o mais durão suspirar. Cartola, um dos fundadores da Mangueira, trouxe uma delicadeza única ao samba, provando que é possível unir simplicidade e profundidade em uma mesma canção. Se você nunca chorou ouvindo “Queixo-me às rosas, mas que bobagem…”, talvez precise ouvir de novo!

E quem nunca cantou (ou gritou!) “O Mundo é um Moinho”? Também de Cartola, lançada em 1976, essa música é quase um conselho de vida, daqueles que mães e avós dariam. Com versos marcantes e melodia suave, tornou-se uma das faixas mais regravadas do samba, eternizando Cartola como um dos maiores poetas da música brasileira.

Quando o assunto é samba de raiz, Martinho da Vila entra em cena com força total. “Canta, Canta, Minha Gente”, lançada em 1974, é pura positividade. Com refrão animado, é quase impossível ficar parado. Martinho trouxe leveza e alegria ao samba, sempre incentivando todo mundo a cantar, mesmo “de boca fechada”. O cara entende de empolgação!

Outra que não pode faltar na playlist dos sambistas é “Foi um Rio que Passou em Minha Vida”, de Paulinho da Viola, lançada em 1970. A música homenageia a Portela, escola de samba do coração do cantor, e virou símbolo de resistência cultural no subúrbio carioca. Com voz suave e letra poética, Paulinho prova que samba também é sobre memória, pertencimento e orgulho.

Agora, prepare-se para um clássico absoluto das rodas de samba: “Trem das Onze”, de Adoniran Barbosa. Lançada em 1964, essa música é quase um hino de São Paulo. Com um humor sutil e retratando o cotidiano do trabalhador suburbano, Adoniran conquistou o Brasil inteiro, mostrando que samba não é só coisa de carioca.

E já que estamos falando de ícones, Beth Carvalho merece destaque com “Coisinha do Pai”, lançada em 1979. Beth, conhecida como a “Madrinha do Samba”, ajudou a revelar talentos e eternizou sambas que embalam festas até hoje. Essa música é tão querida que foi até para o espaço (literalmente!): foi tocada para acordar o robô Sojourner em Marte, em 1997.

Samba também é sinônimo de festa e malandragem do bem, e Zeca Pagodinho representa esse espírito como poucos. “Deixa a Vida Me Levar”, de 2002, virou lema nacional para quem gosta de viver com leveza (e uma certa dose de improviso). Zeca trouxe o pagode para o mainstream e mostrou que o samba se reinventa sem perder a essência.

Não podemos esquecer de Alcione, a “Marrom”, com seu vozeirão inconfundível. “Não Deixe o Samba Morrer”, lançada em 1975, virou quase um grito de guerra entre sambistas e amantes do ritmo. A canção é uma defesa apaixonada do samba e um lembrete de que a tradição deve ser passada adiante, de geração para geração.

E claro, Jorge Aragão, que escreveu verdadeiros hinos do samba. “Eu e Você Sempre”, de 1993, é daqueles sambas românticos que embalam casais apaixonados em toda roda de samba Brasil afora. Aragão soube unir poesia popular e melodia marcante como poucos.

Agora, se sua memória musical já está fervilhando, que tal montar uma playlist só com esses clássicos? Samba é para ouvir, dançar, cantar e – por que não? – se emocionar. Não importa se você é daqueles que sambam só com as mãos, garantimos: essas músicas são parte da identidade brasileira e merecem ser ouvidas de novo e de novo, nos mais diversos momentos.

Se você quer ouvir essas e muitas outras músicas de samba que marcaram época, monte sua playlist e descubra artistas novos e antigos no Soundz (https://soundz.com.br). A plataforma de streaming de música é grátis, perfeita para você escutar, criar playlists e mergulhar de cabeça em diferentes ritmos. E ainda se liga na revista digital cheia de conteúdos sobre música, cultura, tecnologia e tudo que há de mais legal. Aproveite e espalhe o samba por aí – porque samba bom é samba compartilhado!

O que achou ?

Artigos relacionados