Você já parou para pensar que algumas das músicas mais bombadas do passado quase não chegaram aos seus ouvidos? Pois é, ao longo das décadas, algumas faixas foram alvo de proibições, censuras e boicotes pelo mundo afora – seja por abordarem temas polêmicos, desafiarem regras sociais, ou simplesmente porque alguém, em algum lugar, achou que eram “demais” para nossa sensível audição. E como aqui no Soundz a gente adora um pouco de rebeldia sonora, preparamos um tour pelas Top 15 Músicas Proibidas Da Década — e, claro, vamos contar tudo sobre os motivos dessas músicas terem enfrentado o temido “corte”.
Começando pelos anos 2010, Lady Gaga não podia faltar. “Judas”, lançada em 2011, foi proibida em alguns países do Oriente Médio e em rádios de regiões mais conservadoras por ser considerada blasfema e ofensiva à religião. Falando em polêmica, Nicki Minaj também causou alvoroço com “Anaconda” (2014), que foi alvo de censura na TV aberta de vários países e até teve o clipe banido do YouTube em algumas regiões por conta do “excesso de sensualidade”. O mesmo aconteceu com “Blurred Lines”, de Robin Thicke, T.I. e Pharrell Williams (2013), que foi banida de dezenas de universidades no Reino Unido devido à acusação de fazer apologia ao consentimento duvidoso.
No Brasil, “Kong” do Alexandre Pires (2011) foi retirada de algumas rádios e teve clipe censurado temporariamente por suposto conteúdo ofensivo e sexualizado demais para o horário. Já MC Fioti viu seu “Bum Bum Tam Tam” (2017) ser proibido em certas rádios brasileiras e até em festas escolares, por, claro, motivos óbvios: o bum bum em questão era “grande demais” para a censura.
Falando em hits internacionais, “This Is America”, de Childish Gambino (2018), foi temporariamente banida em algumas rádios americanas e africanas por causa das fortes imagens de violência e crítica social presentes no clipe. E, claro, Cardi B não ia ficar de fora: “WAP”, parceria explosiva com Megan Thee Stallion (2020), foi alvo de proibição em várias emissoras de rádio e TV pelo mundo, incluindo Austrália e partes dos EUA, graças ao seu conteúdo explicitíssimo.
O fenômeno sul-coreano BTS também entrou na lista com “War of Hormone” (2014), que foi proibida em algumas emissoras coreanas por conta das letras consideradas machistas e sexualizadas demais para o público jovem. Já na Nigéria, a música “This Is Nigeria”, de Falz (2018), foi banida pelo Conselho Nacional da mídia por ser considerada “imoral e perigosa”.
Voltando ao pop, Katy Perry viu “I Kissed a Girl” (2008, mas tocou ainda forte durante a década seguinte) sendo retirada do ar em vários países de maioria muçulmana, por abordar um beijo entre duas mulheres — e olha que nem era tão explícito assim! “Formation”, de Beyoncé (2016), também enfrentou restrições em rádios americanas do sul por tocar em assuntos raciais e empoderamento negro.
Em 2019, Lil Nas X com “Old Town Road” enfrentou censura nas rádios country dos EUA, por quebrar as barreiras do gênero (e, segundo alguns, por um certo ranço racista também). Já “God Is a Woman”, de Ariana Grande (2018), foi bloqueada em rádios religiosas de vários países por ser considerada ofensiva à fé cristã.
Drake não ficou de fora: “God’s Plan” (2018) chegou a ser descartada de algumas playlists oficiais no Oriente Médio por referências religiosas e estilo “ostentação”. No finalzinho da década, “Montero (Call Me By Your Name)” de Lil Nas X (2021), foi censurada e banida em vários lugares do planeta por abordar temas LGBTQIA+ e por, basicamente, deixar conservadores no mundo todo de cabelo em pé.
E, para fechar, Billie Eilish viu “All the Good Girls Go to Hell” (2019) ser criticada e até vetada em algumas rádios religiosas por referências a céus, diabos e paraísos.
Viu? Nessa playlist proibidona, sobram motivos para desafiar a censura – e diversão garantida pra você que gosta de música sem limites! Aliás, quer ouvir todos esses hits (e muitos outros) sem medo de censura? Acesse agora mesmo o Soundz (https://soundz.com.br) – nossa plataforma de streaming de música grátis, onde você pode escutar músicas, criar playlists superpersonalizadas e ainda conferir uma revista digital completíssima com os temas mais variados do seu interesse. Afinal, música boa merece ser compartilhada… e, se possível, tocada no volume máximo!