Você já ouviu falar do Cadastro Único e ficou com a sensação de que é algo meio burocrático, cheio de papelada, e que só serve para confundir? Calma, respira fundo e vem com a gente desvendar esse mistério que pode, acredite, facilitar (e muito!) a sua vida. Pode até não ser tão divertido quanto montar uma playlist nova, mas entender o Cadastro Único é fundamental para garantir o acesso a uma série de benefícios sociais que podem dar aquele “up” no orçamento da sua família. Então bora tirar todas as dúvidas e deixar tudo cristalino, igual a voz do cantor favorito naquela faixa recém-lançada!
O Cadastro Único – também chamado de CadÚnico pelos íntimos – é um sistema do governo federal criado para identificar as famílias de baixa renda em todo o Brasil. Ele é porta de entrada para programas sociais como o Bolsa Família, Tarifa Social de Energia Elétrica, Benefício de Prestação Continuada (BPC), Programa Minha Casa Minha Vida, ID Jovem, entre muitos outros. Atualmente, mais de 90 milhões de brasileiros estão inscritos no CadÚnico, segundo dados oficiais do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) em 2024.
O CadÚnico funciona, na prática, como uma grande base de dados sobre as condições sociais e econômicas das famílias. A ideia é simples: quem se cadastra informa dados como renda, composição familiar, escolaridade, condições de moradia e acesso a serviços públicos. Essas informações são usadas pelos governos federal, estadual e municipal para selecionar quem tem direito aos benefícios sociais. Ou seja: se está difícil pagar aquela conta de luz ou você não sabe como vai conseguir aquele desconto na passagem, atualizar ou fazer o Cadastro Único pode ser o primeiro passo para resolver vários perrengues.
Mas afinal, quem pode se cadastrar? O Cadastro Único é voltado para famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (em 2025, R$ 706), ou renda total de até três salários mínimos (R$ 4.236) por família. Isso inclui, por exemplo, quem recebe o Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC), ou outros auxílios. Mas atenção: mesmo que você não se encaixe exatamente nesses critérios, vale consultar a prefeitura da sua cidade, pois alguns programas aceitam cadastros de famílias um pouco acima dessa faixa, dependendo da situação.
O processo para se cadastrar é simples. Basta procurar o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo com documentos de todos que moram na sua casa – como RG, CPF, título de eleitor, certidão de nascimento ou casamento, carteira de trabalho e comprovante de residência. Quem faz o cadastro normalmente é o responsável pela família, chamado de Responsável Familiar. Depois de cadastrados, é fundamental manter os dados sempre atualizados. Mudou de endereço? Alguém entrou ou saiu da família? Mudou de emprego ou da escola? Essas mudanças devem ser informadas imediatamente ao CRAS, ou pelo menos a cada dois anos.
Agora, para quem gosta de praticidade, já existe o aplicativo Meu CadÚnico, que permite consultar seus dados, agendar atendimentos e acompanhar o andamento do cadastro sem sair de casa. O app é gratuito e está disponível para Android e iOS. Mas vale lembrar: o primeiro cadastro ainda precisa ser feito presencialmente.
Uma dúvida bastante comum é: “Cadastrei, e agora? O benefício cai automaticamente?” Não necessariamente. O Cadastro Único não garante o benefício, ele te habilita a ser selecionado quando abrir uma vaga ou quando houver ampliação do programa. Por isso, esteja sempre de olho nas convocações e comunicações da prefeitura ou do governo federal. Ah, e fique esperto com golpes! O governo nunca pede dados bancários ou cobra taxas para que você seja incluído em programas sociais.
Outra pergunta frequente é sobre a atualização. Muita gente esquece de manter o cadastro atualizado e pode acabar perdendo benefícios. A recomendação do governo é atualizar o CadÚnico sempre que houver qualquer alteração nas informações, ou quando for convocado para revisão cadastral. Não vacile: deixar de atualizar pode significar o bloqueio ou suspensão do benefício.
E se você acha que o Cadastro Único só serve para o Bolsa Família, está enganado! Programas como a Tarifa Social de Energia Elétrica, que concede descontos na conta de luz, o ID Jovem (que dá meia-entrada em eventos culturais e esportivos para jovens de baixa renda), a Carteira do Idoso, o Auxílio Gás e muitos outros também dependem do CadÚnico. Até mesmo acesso prioritário a vagas em creches públicas pode ser facilitado para famílias cadastradas.
Quer saber como consultar sua situação? Basta acessar o site oficial do CadÚnico (cadunico.dataprev.gov.br), baixar o app Meu CadÚnico, ou ir até o CRAS do seu município. E lembre-se: todas as informações são sigilosas e usadas apenas para fins sociais, nada de compartilhar dados com terceiros!
Pronto para dar esse passo importante? O Cadastro Único pode ser o início de uma nova fase para você e sua família, garantindo direitos, benefícios e oportunidades. Informação é poder, e agora você está expert no assunto! E falando em poder, que tal turbinar seu dia ouvindo aquela playlist que só você sabe montar? Acesse o Soundz ( https://soundz.com.br ), a plataforma de streaming de música grátis para escutar músicas, criar playlists e, de quebra, ficar por dentro de uma revista digital completíssima sobre diversos assuntos. Porque conhecimento também pode ter trilha sonora!