Música

Rock in Rio: apresentações históricas do rock brasileiro

Se existe um evento capaz de parar o Brasil, reunir multidões e fazer até quem nunca pensou em usar uma camisa de banda se apaixonar por guitarra, bateria e muita energia, esse evento é o Rock in Rio. Desde sua primeira edição em 1985, o festival virou palco não só para estrelas internacionais, mas também para momentos históricos do rock nacional, ajudando a consolidar carreiras, revelar talentos e fazer o público cantar junto refrão após refrão. Prepare-se para embarcar numa viagem cheia de riffs, solos e histórias sensacionais das apresentações mais marcantes do rock brasileiro no Rock in Rio!

Tudo começou naquele já distante 1985, quando o Rio de Janeiro se transformou na capital mundial do rock. Quem abriu as portas para o rock nacional foi ninguém menos que o Barão Vermelho, liderado por Cazuza, que transformou “Pro Dia Nascer Feliz” em hino e eternizou aquele palco na memória coletiva. As imagens de Cazuza, de camisa vermelha, desafiando a ditadura recém-encerrada, correram o mundo e firmaram o Rock in Rio como algo muito além de um simples festival: era um grito de liberdade.

E não para por aí! No mesmo ano, o Paralamas do Sucesso provou que reggae, rock e uma pitada de brasilidade podiam conquistar plateias gigantescas. Herbert Vianna e companhia entregaram um show inesquecível, que abriu portas para novas sonoridades nos grandes festivais brasileiros. Também naquele primeiro Rock in Rio, o Blitz fez história com sua mistura irreverente de teatro e música, mostrando que o rock nacional podia, sim, ser divertido e inovador.

Outras bandas como Titãs e Os Paralamas do Sucesso voltariam em edições seguintes, sempre com novidades e versões matadoras de seus clássicos. Em 1991, por exemplo, o Titãs trouxe ao palco um dos shows mais intensos de sua carreira, com direito a protestos, experimentações sonoras e a sagacidade que tornou a banda referência. Aliás, não tem como esquecer do Sepultura, que, em 1991, explodiu cabeças (no bom sentido) ao levar o thrash metal mineiro para a Cidade do Rock, provando que o Brasil tinha peso e competência para dialogar de igual para igual com qualquer gigante gringo.

O Skank também fez história em 2001, mostrando que o rock brasileiro podia flertar com pop e reggae sem perder a identidade. Samuel Rosa, sempre carismático, conduziu a multidão em hits como “Garota Nacional” e “Resposta”, consolidando o Skank como um dos grandes nomes da música nacional dos anos 2000.

E lembra quando, em 2011, a Legião Urbana finalmente subiu ao palco do Rock in Rio? Mesmo sem Renato Russo, a apresentação da banda — com Wagner Moura no vocal — emocionou fãs de todas as idades e trouxe à tona a força das letras atemporais. Foi aquele tipo de show que faz a gente pensar: “ok, o tempo passa, mas a música boa continua”.

O Rock in Rio também foi palco de encontros inusitados e homenagens que marcaram época. Em 2013, Frejat comandou um supergrupo com nomes como Dado Villa-Lobos e Samuel Rosa, para celebrar a trajetória do rock nacional. Em 2015, foi a vez do CPM 22, Raimundos e outras bandas levarem a energia do hardcore e do punk brasileiro para o grande público — e, cá entre nós, ninguém ficou parado naquele mar de gente pulando.

Mais recentemente, em 2022 e 2024, tivemos apresentações antológicas de Pitty e Detonautas, que mostraram como o rock brasileiro segue vivo, relevante e pronto para se reinventar. A Pitty, inclusive, trouxe um show recheado de homenagens ao passado e com participações especiais, provando que representatividade feminina e atitude seguem em alta no festival.

O Rock in Rio é, sem dúvida, uma vitrine para a diversidade do rock brasileiro. Já passaram por lá desde os clássicos até os experimentais, das guitarras pesadas às letras poéticas, dos refrões melódicos às batidas aceleradas. O festival ajudou a revelar talentos, consagrar ídolos e criar momentos que fazem parte da nossa identidade cultural. E, convenhamos, sempre tem aquela história para contar: seja de um solo de guitarra inesquecível, um protesto no palco ou aquela chuva que virou parte do espetáculo.

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