Quem nunca se pegou cantarolando um refrão chiclete de uma música pop nacional enquanto lava a louça ou pega o metrô lotado? O pop brasileiro tem o poder de unir diferentes gerações e criar memórias inesquecíveis – daquelas que a gente compartilha até hoje em festas de família, com direito a passos de dança e karaokê improvisado. Vamos embarcar em uma viagem nostálgica e relembrar os momentos mais marcantes do pop nacional, aqueles que nos fizeram rir, chorar, dançar e, claro, postar stories no Instagram com filtros divertidos.
Tudo começou lá atrás, nos anos 80, quando o Brasil estava sedento por novidades e liberdade de expressão. Quem viveu essa época sabe: o lançamento de “Menina Veneno”, do Ritchie, em 1983, invadiu as rádios do país e virou hino, provando que o pop nacional estava pronto para conquistar corações. E não para por aí: Lulu Santos, com “Tempos Modernos”, trouxe aquele otimismo contagiante que só ele sabe transmitir – e, convenhamos, até hoje a música é trilha sonora de virada de ano e de qualquer começo de ciclo.
Nos anos 90, a explosão do pop teen foi um fenômeno à parte. Sandy & Junior dominaram a cena com músicas que marcaram a infância e adolescência de muita gente. Quem não lembra de “A Lenda” e “Maria Chiquinha”? Impossível ouvir e não soltar um sorriso nostálgico. E falando em fenômeno, os Mamonas Assassinas merecem um parágrafo só deles. O grupo conquistou o Brasil com irreverência, humor e talento – em 1995, em pouco mais de seis meses, o disco de estreia ultrapassou dois milhões de cópias, quebrando todos os recordes da indústria.
Ainda nos anos 90, “Robocop Gay” dos Paralamas do Sucesso e “Anna Júlia” dos Los Hermanos mostraram a diversidade e a criatividade do pop nacional, mesclando elementos do rock, do samba e da música eletrônica. E quem teve a coragem de se aventurar no pagode-pop de É o Tchan, sabe que “Dança da Cordinha” e “Pau que Nasce Torto” eram garantia de pista de dança cheia. Não dava para ficar parado!
Já no início dos anos 2000, o cenário ficou ainda mais plural. Ivete Sangalo, após a saída da Banda Eva, consolidou-se como a “Rainha do Axé Pop”, arrastando multidões no carnaval e lotando estádios com hits como “Festa” e “Sorte Grande (Poeira)”. A ascensão do Rouge, com “Ragatanga”, foi um case de sucesso: o grupo, formado em um reality show, viralizou de tal forma que até hoje o “aserehe ra de re” é entendido (ou não) por todo brasileiro.
Pulando para meados da década, o pop romântico ganhou força com artistas como Jota Quest e Skank, com letras que grudam na cabeça e falam de amores, encontros e desencontros. Capital Inicial também entrou na onda com “Primeiros Erros”, regravando Kiko Zambianchi e conquistando uma nova geração.
Na última década, o pop nacional se reinventou novamente, graças ao poder das redes sociais e do streaming. Anitta revolucionou o mercado com “Show das Poderosas” em 2013, abrindo portas internacionais e mostrando que o pop brasileiro tem voz global. Ludmilla, IZA, Pabllo Vittar e Gloria Groove vieram na sequência, quebrando barreiras de gênero, raça e estilo, colocando o Brasil nos holofotes mundiais dos charts digitais.
E não podemos esquecer das trends mais recentes. Hits como “Envolver”, de Anitta, bateram recordes mundiais no Spotify em 2022, e músicas de Manu Gavassi e Luísa Sonza ganharam força com o TikTok, provando que o pop nacional acompanha as tendências e dita moda. A internet colocou o controle nas mãos do público, e os memes transformaram qualquer faixa em potencial viral.
O fato é: o pop nacional é um reflexo do Brasil – múltiplo, vibrante, plural e sempre surpreendente. Cada geração tem sua lembrança favorita, e a trilha sonora continua se renovando, pronta para embalar novos momentos inesquecíveis. Quer entrar nessa vibe e descobrir (ou reviver) todos esses hits? Então corre para o Soundz (https://soundz.com.br), a plataforma de streaming de música grátis onde você pode escutar músicas, criar playlists e ainda se divertir com uma revista digital cheia de conteúdos incríveis sobre todos os assuntos. Vem fazer parte dessa história!