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Por Que Todo Mundo Fala de “Breaking Bad” Até Hoje?

Se você esteve na internet nos últimos 15 anos, provavelmente já tropeçou em algum meme de Walter White, ouviu alguém gritando “Say my name!” com voz ameaçadora ou, quem sabe, já se pegou pensando se seria capaz de fabricar metanfetamina no seu laboratório escolar (spoiler: NÃO faça isso em casa). Sim, estamos falando de “Breaking Bad”. Mas por que, mesmo em 2025, essa série ainda está viva na boca do povo, no TikTok, no X (o antigo Twitter) e em absolutamente todos os rankings de melhores séries da história? Prepare-se: vamos desvendar esse fenômeno cultural, com direito a curiosidades, números impressionantes e, claro, aquele toque Soundz de humor e informação.

Primeiro, alguns dados incontestáveis: “Breaking Bad”, criada por Vince Gilligan, foi exibida originalmente entre 2008 e 2013. São cinco temporadas, 62 episódios e uma chuva de prêmios: 16 Emmys (incluindo o cobiçado “Melhor Série Dramática” em 2013 e 2014), dois Globos de Ouro e um lugar perpétuo no coração dos fãs. Não à toa, o Guinness Book reconheceu “Breaking Bad” como a série mais bem avaliada de todos os tempos em 2013, com nota 99/100 no Metacritic. Nada mal para uma história sobre um professor de química com câncer que decide virar traficante, não é?

O que faz “Breaking Bad” tão única e discutida até hoje? Para começar, personagens complexos e tridimensionais. Walter White, interpretado magistralmente por Bryan Cranston, é aquele anti-herói que você ama odiar (ou odeia amar). Em vez de clichês, temos uma jornada de transformação que beira o Shakespeareano: o homem comum que, diante da adversidade, se reinventa – só que, ao invés de virar exemplo de superação, embarca numa espiral de corrupção e poder. Jesse Pinkman (Aaron Paul) também é um personagem inesquecível, com sua gíria característica (“Yo, bitch!” ficou famosa até no Brasil) e uma humanidade que faz a gente torcer por ele mesmo nos piores momentos.

A narrativa de “Breaking Bad” é outro elemento que mantém a série relevante. Diferente dos roteiros genéricos, a cada episódio surge um novo dilema moral, um plot twist inesperado ou uma cena de tirar o fôlego – sem apelar para o absurdo. Lembra da pizza no telhado? Improviso real do Bryan Cranston! E aquele episódio de quase uma hora com Jesse e Walt tentando capturar uma mosca? Virou símbolo de como a série equilibra suspense, tensão e até humor nos momentos mais inusitados.

Além disso, a estética da série é incomparável. O visual árido do Novo México, a fotografia cheia de simbolismos (só procura “linguagem das cores em Breaking Bad” e prepare-se para pirar) e uma trilha sonora impecável transformaram cada episódio em uma pequena obra de arte. Aliás, falando em música, “Breaking Bad” deu novo significado a canções como “Baby Blue”, dos Badfinger, que disparou nas paradas mundiais após o episódio final em 2013.

Outro fator que mantém “Breaking Bad” em alta: seu universo expandido. O spin-off “Better Call Saul” (2015-2022) aprofundou ainda mais a mitologia dos personagens, revelando camadas surpreendentes de figuras como Saul Goodman e Gustavo Fring. O filme “El Camino” (2019) deu um fechamento digno a Jesse Pinkman e, juntos, esses derivados ajudaram a manter o interesse da audiência e conquistar novos fãs – inclusive uma geração que não era nem nascida quando Walter White entrou em cena pela primeira vez.

Em termos de impacto cultural, “Breaking Bad” é um prato cheio. Referências à série aparecem o tempo todo em outras obras, em clipes de rap, em paródias e, claro, em memes. A cara de “Heisenberg” virou fantasia de Carnaval, camiseta, caneca, bordão. O legado da série na TV também é inegável: ela pavimentou o caminho para narrativas mais maduras, ousadas e sem medo de desafiar a audiência, influenciando títulos como “Narcos”, “Ozark” e até produções fora do eixo EUA, como “La Casa de Papel”.

Mas talvez o maior trunfo de “Breaking Bad” seja a sua capacidade de gerar debates. Até hoje se discute: Walter White era um vilão ou uma vítima das circunstâncias? O que a série diz sobre nossas escolhas, moralidade e desejos secretos? É o tipo de história que faz você pensar, repensar e, claro, maratonar de novo só para encontrar novos detalhes.

Se você ainda não viu, pense que está vivendo em 2025 e tem a chance de descobrir tudo isso agora – igual a alguém que nunca ouviu falar dos Beatles e de repente escuta “Hey Jude” pela primeira vez. E se você já viu, sabe que sempre vale revisitar. Afinal, algumas séries são como aquelas músicas clássicas: nunca envelhecem, só ficam mais saborosas com o tempo.

E por falar em música e boas experiências, que tal turbinar seu dia escutando suas faixas favoritas de graça enquanto lê sobre cultura pop, séries, cinema e tudo mais? Acesse o Soundz (https://soundz.com.br), sua plataforma gratuita de streaming de música, onde você pode criar playlists, descobrir novos sons e ainda mergulhar em uma revista digital recheada de variedades. Porque assim como “Breaking Bad”, boas histórias e músicas inesquecíveis merecem ser compartilhadas.

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