No Brasil, falar sobre saúde é quase como discutir futebol: todo mundo tem uma opinião, uma experiência para contar e, invariavelmente, um amigo que “deu sorte” no último atendimento público. Mas, independentemente do seu time ou das histórias de plantão, uma verdade não pode ser ignorada: ter um plano de saúde no Brasil não é luxo. É, literalmente, uma questão de qualidade de vida, segurança e, em muitos casos, sobrevivência.
Vamos começar com um dado que assusta até quem só vai ao médico para renovar a receita do paracetamol: segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mais de 50 milhões de brasileiros contam com algum tipo de plano de saúde. Pode parecer muito, mas considerando que somos mais de 203 milhões de pessoas, ainda tem muita gente dependendo exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS). E, convenhamos, o SUS é um dos maiores sistemas públicos do mundo, mas enfrenta sobrecarga, falta de recursos e filas intermináveis. Quem nunca ouviu alguém dizer que ficou meses esperando uma consulta com especialista ou um exame importante? Pois é, essa é a realidade de milhões.
Quem tem plano de saúde, por outro lado, costuma se deparar com consultas agendadas para “semana que vem”, exames realizados no mesmo mês e até procedimentos de emergência atendidos sem burocracia. Isso não significa que os planos são perfeitos – longe disso! – mas garantem um conforto e uma rapidez que, em muitos casos, podem ser decisivos. Já pensou precisar de um exame do coração e ter que esperar seis meses? Não dá para brincar com isso.
Além disso, com a inflação médica subindo ano após ano (em 2023, os custos aumentaram cerca de 15% no setor, segundo a Abramge), ficar doente pode ficar caro – e rápido. Você sabia que uma internação simples pode custar mais de R$ 10 mil em um hospital privado? Imagine só se for algo mais grave! Com um plano de saúde, esses custos ficam diluídos na mensalidade e você não precisa vender a bicicleta, o videogame e o cachorro para pagar a conta do hospital (e ainda corre o risco de o cachorro voltar do pet shop com um plano melhor que o seu).
Outro ponto importante é a questão da prevenção. Muita gente só vai ao médico quando sente aquela dor estranha ou quando o WebMD diz que o sintoma pode ser qualquer coisa entre um resfriado e a peste bubônica. Com um plano de saúde, exames preventivos e consultas regulares tornam-se mais acessíveis, contribuindo para diagnósticos precoces e tratamentos menos invasivos. Ou seja: investir em um plano é investir na sua saúde a longo prazo.
E não para por aí: planos de saúde também oferecem acesso a uma rede mais ampla de especialistas, hospitais de referência e até programas de acompanhamento para doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Isso pode fazer toda a diferença na qualidade de vida, especialmente para quem já tem algum problema de saúde ou para quem quer envelhecer com dignidade (e sem perder a chance de dançar aquele forró no fim de semana).
Enfim, o brasileiro é criativo, resiliente e sempre dá um jeitinho para tudo – mas, quando o assunto é saúde, melhor não contar só com a sorte. Ter um plano de saúde é proteger a si mesmo e a quem você ama, garantindo acesso rápido e de qualidade quando mais precisar.
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