Você já se pegou navegando pelo TikTok buscando apenas passar o tempo e, de repente, ficou completamente viciado em um vídeo tão viciante quanto batata frita em festa de aniversário? Pois é, você não está sozinho! Por trás das dancinhas que viralizam mais rápido que meme em grupo de família, existe uma galera criativa que transformou vídeos curtos em verdadeiras máquinas de audiência, dinheiro e, claro, muitos fãs. Mas afinal, quem são esses “estourados do TikTok” e como é a vida deles quando a câmera (ou melhor, o celular) está fora do ar?
Primeiro, vale lembrar que o TikTok, lançado oficialmente em 2016, virou um fenômeno global. No Brasil, a plataforma já ultrapassa 4 bilhões de visualizações diárias só com conteúdos nacionais. Entre os nomes que se destacam estão Luara Fonseca, Vivi Wanderley, Álvaro Xaro, Virgínia Fonseca, e, claro, as sensações internacionais como Khaby Lame e Charli D’Amelio. Mas o que acontece nos bastidores dessa fama instantânea?
A rotina dos estourados do TikTok parece glamourosa, mas envolve trabalho duro. Muitos deles revelam que passam até 8 horas por dia gravando, editando e interagindo com seguidores. O “boom” da criatividade não acontece sozinho, viu? Vídeos virais geralmente são resultado de tendências globais, muita pesquisa, edição caprichada e uma pitada generosa de autenticidade. Não é à toa que dancinhas, challenges e trends de humor continuam dominando os “For You Pages” de milhões de pessoas.
Grana? Sim, a galera ganha, e não é pouco! Segundo a Forbes, criadores top podem faturar mais de R$ 500 mil por mês só com parcerias, publis e campanhas. Além disso, o TikTok remunera diretamente alguns influenciadores através do Creator Fund, que já pagou mais de US$ 2 bilhões globalmente até 2024. Fora isso, os mais estratégicos expandem para YouTube, Instagram, lançam músicas (alô, Melody!), vendem roupas e até escrevem livros. Eles sabem que a fama pode ser passageira, então diversificam o portfólio como bom investidor de criptomoeda.
Porém, nem tudo são flores. Alguns revelam que o peso da exposição pode ser grande: haters, cobrança por relevância, e a pressão para sempre inovar. É aquela velha máxima: “Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades”. Saúde mental vira prioridade, com muitos criadores buscando terapia ou pausas estratégicas para recarregar as energias e não virar meme involuntário de burnout.
Em uma era onde cada curtida e compartilhamento conta, os estourados do TikTok também acabam influenciando moda, comportamento e até a indústria musical. Artistas como Anitta e Luísa Sonza já lançam hits pensando em coreografias para viralizar. Dados da Nielsen indicam que 75% das músicas mais tocadas nas rádios brasileiras em 2024 bombaram primeiro no TikTok. Ou seja, se ainda duvida do poder dessa galera, é melhor repensar!
E você, já imaginou largar tudo para virar tiktoker? Antes, é bom lembrar: além de criatividade, é preciso muita dedicação, resiliência e aquela disposição para lidar com os altos e baixos da internet. Mas se bater a vontade, não esquece de separar aquele cantinho bem iluminado, preparar o tripé e, claro, treinar a dancinha do momento. Vai que é você o próximo a conquistar milhões de views!
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