Parcerias brasileiras que conquistaram o mundo

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Quando pensamos em Brasil, logo vem à cabeça nossa capacidade quase mágica de fazer amigos, misturar ritmos e criar algo novo a partir das mais improváveis parcerias. E, olha… Quando o assunto é música, arte ou até negócios, o brasileiro não perde tempo e já está logo dizendo “bora fazer junto?”. Talvez por isso, as parcerias brasileiras já conquistaram o mundo, mostrando que, na mistura, é que se chega ao tempero perfeito.

Na música, então, nem se fala! Impossível não lembrar do icônico dueto entre Tom Jobim e Frank Sinatra, nos anos 1960. Quem diria que o som suave do Rio de Janeiro encontraria eco na voz grave e marcante do “The Voice”? O resultado foi o álbum “Francis Albert Sinatra & Antônio Carlos Jobim”, lançado em 1967, que trouxe clássicos como “The Girl from Ipanema” e fez Sinatra cantar até em português – com aquele sotaque charmoso, vale dizer.

Falando em mistura, temos que destacar Sérgio Mendes, o brasileiro que colocou o Brasil de vez no mapa do pop internacional. Em 2006, ele reviveu o clássico “Mas Que Nada”, dessa vez ao lado do Black Eyed Peas. O single entrou no TOP 10 de vários países – inclusive no Reino Unido, onde Mendes foi o primeiro brasileiro a alcançar tal feito. Vale lembrar: “Mas Que Nada” é até hoje uma das músicas brasileiras mais executadas no mundo.

No universo pop, Anitta é um fenômeno de exportação. De Honório Gurgel para o planeta, ela já colaborou com nomes como Madonna, J Balvin, Maluma, Major Lazer, Cardi B e até a sueca Zara Larsson. O hit “Faz Gostoso”, gravado com Madonna em 2019, fez história ao ser a primeira música em português da carreira da Rainha do Pop – e um dos destaques do álbum “Madame X”. Nada mal para quem começou no funk carioca, né?

Outra parceria que merece destaque é a de Caetano Veloso e David Byrne. Da Tropicália à new wave, o encontro desses dois gênios resultou em memoráveis apresentações e gravações, mostrando que a música não conhece fronteiras nem barreiras linguísticas. Isso sem falar em Gilberto Gil, que em 2003 fez turnê ao lado do jamaicano Jimmy Cliff, unindo reggae e MPB em shows aclamados na Europa.

Já no sertanejo, Simone & Simaria gravaram com a estrela espanhola Laura Pausini a música “Novo”, que ganhou as paradas latinas e mostrou que sofrência também pode ser trilíngue. A mistura de ritmos e idiomas deixou claro: o Brasil pode ser “modão”, mas também é pop internacional.

O rock brasileiro também já fez bonito fora do país. Sepultura, banda mineira de heavy metal, consolidou uma carreira internacional colaborando com músicos do mundo inteiro, como Mike Patton (Faith No More) e Jonathan Davis (Korn). O álbum “Roots”, com influências indígenas e africanas, ganhou o reconhecimento da crítica global e transformou o grupo em referência do metal mundial.

Na moda, não dá para esquecer da top model Gisele Bündchen, que ao lado de gigantes como Versace, Chanel e Victoria’s Secret, ajudou a colocar o Brasil no topo da passarela internacional. A parceria entre Gisele e a marca Pantene, por exemplo, fez a venda de produtos crescer 40% na América Latina – e reforçou nossa fama de ter “cabelos de novela”.

E o cinema? Fernanda Montenegro foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 1999 por “Central do Brasil”, filme dirigido por Walter Salles em coprodução com a França. O longa abriu portas para outros cineastas brasileiros, como Fernando Meirelles, que em 2002 lançou “Cidade de Deus”, indicado a quatro Oscars e resultado da parceria entre Brasil e produtores internacionais.

Até no futebol a mistura faz sucesso: Ronaldinho Gaúcho, por exemplo, levou seu talento para o Barcelona e, ao lado de craques como Messi e Eto’o, fez história – conquistando títulos e corações pelo mundo afora. E quem não se lembra da dupla Romário e Stoichkov, que brilhou no PSV Eindhoven, da Holanda?

Essas são só algumas das parcerias brasileiras que conquistaram o mundo, mostrando que o “jeitinho” nacional, quando bem direcionado, vira sinônimo de criatividade, talento e sucesso global. Afinal, misturar é com a gente mesmo – e se for pra misturar, que seja para criar algo incrível.

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