Música

Os segredos dos estilos musicais mais controversos

Se você acha que o rock já foi rebelde demais, espere só até conhecer os estilos musicais mais controversos da história! A música sempre foi um espelho da sociedade, refletindo mudanças, desafios, tabus e até mesmo provocando algumas revoluções sonoras. Desde o jazz considerado “música do diabo” até o funk que lota pistas e divide opiniões, a trilha sonora da humanidade sempre teve seus capítulos polêmicos. Hoje, aqui no Soundz (https://soundz.com.br), vamos revelar os segredos dos gêneros que não têm medo de causar — e te convidar a ouvir, julgar, dançar e quem sabe até mudar de ideia sobre eles.

Vamos começar lá atrás, no início do século 20, quando o jazz emergiu dos guetos de Nova Orleans. Antes de ser símbolo de elegância, essa mistura de blues, ragtime e improvisação era vista com desconfiança pelos “bons costumes”. O jazz foi acusado de incentivar comportamentos imorais, simplesmente porque colocava negros e brancos para tocar juntos e porque era impossível ficar parado. Se hoje Louis Armstrong é patrimônio da humanidade, em 1920 ele seria, no mínimo, “persona non grata” em muitos salões de baile.

Pulando algumas décadas, chegamos ao rock’n’roll dos anos 1950. Elvis Presley com seu rebolado hipnótico, Chuck Berry e suas guitarras distorcidas — tudo isso parecia simples diversão, mas para muita gente era sinal claro do apocalipse cultural. Igrejas organizavam queimas de discos, rádios eram pressionadas a não tocar as novas músicas e os jovens eram acusados de perderem a moral. O choque foi tanto que, em 1956, um juiz americano tentou proibir shows “movimentados demais”. (Imagina o que ele pensaria de um show do Slipknot hoje em dia…)

Falando em Slipknot, chegamos ao heavy metal e suas subdivisões. O metal, desde o Black Sabbath, sempre desafiou padrões. Letras sombrias, riffs potentes e um visual que mistura couro, caveiras e maquiagem pesada são receita para polêmica. Na década de 1980, o Parents Music Resource Center (PMRC) nos EUA pressionou tanto que nasceu aquele adesivo “Parental Advisory” que até hoje decora CDs e Vinis. O heavy metal foi acusado de satanismo, incitação à violência e até de causar assassinatos — acusações que, com o tempo, foram perdendo força diante dos dados: fãs de metal, segundo diversos estudos, são mais empáticos e equilibrados do que muita gente imagina.

Não dá para falar de polêmicas sem mencionar o rap e o hip hop. Nascido nos bairros periféricos de Nova York, o estilo deu voz à juventude negra, abordando temas como violência policial, racismo e desigualdade. Letras explícitas, videoclipes ousados e rivalidades lendárias (quem lembra de Tupac x Biggie?) ajudaram a consolidar o rap como um dos estilos mais controversos dos anos 1990. Em 1992, o grupo N.W.A foi investigado pelo FBI por causa da música “F*** tha Police”. Hoje, celebridades como Kendrick Lamar e Cardi B usam a mesma linguagem afiada para criticar e também entreter milhões de fãs.

No Brasil, o funk carioca merece um capítulo à parte. Originado nas comunidades do Rio de Janeiro nos anos 1980, o funk mistura batidas eletrônicas e letras que retratam o cotidiano da periferia. Por muito tempo, foi marginalizado, proibido em festas e associações culturais. Mas, ao mesmo tempo, conquistou as rádios, os aplicativos de streaming e até as playlists de celebridades internacionais. A polêmica é tamanha que, em 2010, o Supremo Tribunal Federal precisou decidir sobre a proibição dos bailes funk — e venceu a liberdade de expressão. Hoje, MCs como Anitta, Ludmilla e Kevin O Chris mostram que o funk é resistência, cultura e diversão, tudo ao mesmo tempo.

Outros gêneros polêmicos merecem menção honrosa. O punk rock, com seu “faça você mesmo”, virou sinônimo de rebeldia nos anos 1970, incomodando governos e chocando a sociedade com letras anarquistas. O techno e a música eletrônica, associados a festas rave e drogas, também já foram alvo de campanhas moralistas, mas continuam dominando festas e charts pelo mundo.

Mas afinal, o que faz um estilo musical ser tão controverso? A resposta está no poder da música de desafiar normas, questionar padrões e dar voz a quem nunca teve espaço. Muitas vezes, o que hoje é “normal” já foi alvo de boicote, censura e até perseguição policial. E, vamos combinar, quem nunca dançou escondido aquele hit proibido debaixo do edredom para não escandalizar a família?

A verdade é que a música polêmica de hoje pode ser o clássico de amanhã. Então, se jogue nas playlists, descubra novos sons sem preconceito e aproveite a liberdade musical que só a internet proporciona. Quer ouvir todos esses estilos, montar sua própria playlist e ainda ficar por dentro de curiosidades, novidades e muita informação? Acesse agora Soundz (https://soundz.com.br), a sua plataforma de streaming de música grátis, onde você pode ouvir milhares de músicas, criar playlists e ainda acompanhar uma revista digital repleta de conteúdos incríveis sobre diferentes assuntos. Bora descobrir o som que vai ser polêmico amanhã!

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