Você já se pegou cantarolando uma música do nada, no meio do banho, no trânsito ou até mesmo durante aquela reunião chata? Calma, você não está sozinho! Os refrões viciantes do pop nacional são praticamente uma epidemia sonora: grudam na mente, tomam conta do espírito e transformam qualquer momento do cotidiano em show particular. Se você acha que isso é exagero, prepare-se para descobrir (ou relembrar!) alguns dos refrões mais pegajosos e inesquecíveis da música pop brasileira — com direito a nostalgia, diversão e aquela vontade irresistível de apertar o repeat.
Vamos combinar: o pop nacional é um verdadeiro laboratório de hits. Desde os anos 80 até os dias de hoje, nossos artistas sabem como ninguém criar refrões que ficam ecoando dias a fio nos nossos pensamentos. Quem nunca soltou um “Eu quero tchu, eu quero tcha” (João Lucas & Marcelo, 2012) sem nem perceber? Ou então, no auge dos anos 2000, virou refém de um “Festa, da Ivete, pode vir, pode chegar…” (Ivete Sangalo, 2001)? Se você nasceu depois disso, provavelmente já fez parte do coral invisível entoando “Me Adora”, da Pitty (2009), ou dançou como se não houvesse amanhã ao som de “Ai, se eu te pego!” do Michel Teló (2011), que inclusive virou febre nos quatro cantos do mundo.
E não é só nostalgia que domina essa lista: o pop brasileiro segue firme no quesito “refrão chiclete”, comprovando que criatividade e talento musical por aqui não têm data de validade. Alok e Anitta, por exemplo, arrastaram multidões e viralizaram com “Fuego” (2019), enquanto Ludmilla nos presenteou com “Cheguei” (2017), aquela música que faz qualquer entrada parecer triunfal. E claro, não dá para esquecer o fenômeno “Pesadão” (2017), da IZA, que transformou o refrão em verdadeiro hino de empoderamento. Essas músicas provam: o segredo está em unir batida envolvente com frases de efeito tão simples quanto inesquecíveis.
A ciência explica: melodias repetitivas, letras fáceis de memorizar e ritmos contagiantes são a receita para um refrão grudar na cabeça como chiclete no sapato. Mas tem mais: segundo um estudo publicado pelo Journal of Consumer Psychology, músicas com refrão repetitivo ativam áreas do cérebro relacionadas ao prazer e memória, tornando difícil esquecer aquela frase musical — mesmo quando a gente quer! Ou seja, se você está cantando “Vai malandra, an, an, an, an, an, an…” (Anitta, 2017) até hoje, agradeça (ou reclame) à biologia.
E já que o pop nacional é democrático, tem refrão chiclete para todos os gostos e idades. O pessoal do Skank com “Garota Nacional” (1996), Sandy & Junior com “A Lenda” (2000) e até os mais recentes hits de Luísa Sonza, como “Braba” (2020), mostram que ninguém escapa dessa armadilha melódica. O pop brasileiro é tão plural que faz até as playlists parecerem montanha-russa de emoções: tem música para dançar, para sofrer e, claro, para cantar junto com os amigos.
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