Imagine um universo alternativo em que Jimi Hendrix estivesse fazendo jams com Amy Winehouse, Janis Joplin trocando ideias com Kurt Cobain, e Jim Morrison talvez ensinando Jeff Buckley a compor letras psicodélicas. Esse mundo, infelizmente, só existe na nossa imaginação (e quem sabe em algum universo paralelo muito sortudo), porque esses nomes – e muitos outros – fazem parte de um grupo quase mítico: músicos brilhantes que partiram cedo demais, deixando para trás não só saudades mas também uma nuvem de mistérios, teorias e perguntas sem resposta. Se você também adora música e uma boa história intrigante, prepare-se: vamos explorar juntos os enigmas das mortes prematuras de músicos talentosos, fenômeno tão recorrente que já rendeu até um “clube” – o famoso Clube dos 27.
Você já ouviu falar do Clube dos 27? Não, não é uma sociedade secreta de apreciadores de café. O termo refere-se a uma série impressionante (e um tanto sinistra) de músicos que faleceram aos 27 anos. Brian Jones, fundador dos Rolling Stones, foi um dos primeiros a entrar para essa lista, falecendo em 1969 em circunstâncias misteriosas: seu corpo foi encontrado numa piscina, e a causa da morte nunca foi inteiramente esclarecida. Um ano depois foi a vez de Jimi Hendrix, gênio da guitarra, cuja morte também permanece um quebra-cabeça – overdose acidental? Afogamento? Conspiração? O debate ainda rola solto. Janis Joplin, lenda do blues e do rock, nos deixou em 1970, vítima de overdose, assim como Jim Morrison, vocalista dos Doors, que partiu em 1971 em Paris, oficialmente por insuficiência cardíaca, mas sem autópsia e com um mar de especulações sobre a real causa.
O que todos esses artistas tinham em comum, além da idade fatídica? Gênios incomparáveis, carreiras meteóricas, e vidas marcadas por excessos – sejam eles de talento, intensidade emocional, ou substâncias pouco recomendáveis. Mas o Clube dos 27 não parou aí: Kurt Cobain, rosto emblemático do grunge, morreu em 1994, oficialmente por suicídio, mas teorias sobre o que realmente aconteceu ainda rendem documentários e debates acalorados. Amy Winehouse, dona de uma das vozes mais marcantes do século XXI, faleceu em 2011, também aos 27, vítima de intoxicação alcoólica após anos de luta contra vícios e pressões da fama.
Mas nem só de Clube dos 27 vive a história dos mistérios musicais. Jeff Buckley, por exemplo, tinha apenas 30 anos quando morreu afogado em 1997, durante um mergulho aparentemente inocente em um rio de Memphis, sem qualquer evidência clara de álcool ou drogas em seu sistema. A tristeza só aumenta ao lembrar que ele estava quase terminando seu segundo álbum, deixando fãs e críticos imaginando o que poderia ter vindo a seguir. E que tal Tupac Shakur e The Notorious B.I.G.? Ambos perderam a vida antes dos 26, assassinados em episódios que nunca foram completamente esclarecidos, alimentando a cultura dos memes de “Tupac está vivo” até hoje.
Talvez o maior mistério por trás dessas mortes seja: por que tantos músicos talentosos morrem tão jovens? As teorias são muitas. Alguns especialistas apontam para o ambiente tóxico da indústria musical, com pressão constante, agendas exaustivas e fácil acesso a drogas e álcool. Outros destacam questões de saúde mental, ouvindo nas letras desses artistas verdadeiros pedidos de socorro. E, claro, nunca falta aquela pontinha de superstição: será que existe mesmo uma maldição pairando sobre os artistas? Ou será que, como disse Amy Winehouse, “My life, a wreck, but my music lives forever”?
O fato é que, apesar das tragédias, esses músicos continuam mais vivos do que nunca em nossas playlists, nos charts e na cultura pop. Suas músicas resistem ao tempo, inspiram novas gerações e, de algum modo, ajudam a perpetuar o mistério fascinante de suas vidas e mortes. É como se nos dissessem: “A arte é eterna, mesmo que o artista não seja”. E, se existe algum consolo, talvez seja saber que sempre poderemos ouvir essas vozes brilhantes, descobrir novas nuances em suas obras e, quem sabe, nos sentirmos um pouco mais próximos desses ídolos imortais.
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