Está pronto para embarcar numa jornada sonora que vai muito além dos ouvidos? Para quem busca uma experiência completa, capaz de unir boa música, arte, gastronomia e um banho de cultura, não há nada como mergulhar de cabeça nos melhores festivais de música do planeta. Esses eventos são verdadeiras festas para todos os sentidos: prepare o passaporte, a mochila e, claro, aquela vontade de colecionar histórias. Vem descobrir os 37 festivais de música mais imersivos para quem quer muito mais que ver shows: quer viver o som!
Começamos nossa viagem pela Europa, onde o Glastonbury Festival, na Inglaterra, serve de referência há mais de 50 anos. Muito além dos headliners, o festival é um universo paralelo, com áreas temáticas, performances teatrais e uma atmosfera hippie-chic que atrai fãs do mundo inteiro. Indo para a Espanha, o Primavera Sound, em Barcelona, destaca-se pela curadoria moderna e pelo clima cosmopolita, misturando indie, eletrônico e rock com a leveza da beira-mar catalã.
Se você gosta de dançar até o sol nascer, prepare-se para o Tomorrowland, na Bélgica, considerado o maior festival de música eletrônica do mundo. Aqui, não é só sobre os DJs: cada edição é um espetáculo visual com cenografias surreais, fogos de artifício e uma energia que só quem vai entende. É quase como visitar um parque temático da música, mas com batidas eletrizantes.
Descendo para o continente africano, o Festival Mawazine, no Marrocos, mistura ritmos africanos, árabes e internacionais na capital Rabat, promovendo encontros culturais únicos. Já na América do Sul, o Rock in Rio, nascido no Brasil e exportado para o mundo, é sinônimo de diversidade musical e integração cultural: pop, rock, metal, funk, indie e, ainda, áreas de gastronomia, exposições de arte e ativações sociais inovadoras.
Falando em Brasil, impossível não mencionar o Lollapalooza Brasil (São Paulo), queridinho dos jovens e dos eternos jovens, famoso por trazer headliners de peso e apostas da música alternativa. Outro destaque verde-amarelo é o Festival de Inverno de Garanhuns (Pernambuco), que transforma a cidade em um polo multicultural com shows gratuitos, oficinas, cinema e teatro.
Na América do Norte, o Coachella, na Califórnia, virou referência global em lifestyle, arte, moda e, claro, música. São dois finais de semana de pura vibe californiana, com palcos espalhados no meio do deserto e line-ups que vão de hip hop a indie folk. O SXSW (South by Southwest), no Texas, é outro fenômeno: mistura música, tecnologia, cinema e inovação, perfeito para quem busca inspiração em diversas áreas criativas.
Se o seu sonho é curtir jazz sob o céu estrelado, não perca o Montreux Jazz Festival, na Suíça, que já recebeu lendas como Miles Davis e Nina Simone e hoje extrapola fronteiras musicais. E para os fãs de world music, o WOMAD (World of Music, Arts and Dance), criado por Peter Gabriel, acontece em diferentes países e celebra a diversidade sonora do planeta, de África à Ásia.
Festivais asiáticos vêm crescendo e o Fuji Rock, no Japão, é parada obrigatória para quem ama natureza e boa música. Imagine ouvir Radiohead ou Kendrick Lamar cercado por montanhas e florestas. Já o Sunburn Festival, na Índia, transforma Goa numa praia eletrônica global, reunindo fãs de EDM de todos os cantos.
Na Oceania, o Splendour in the Grass, na Austrália, é a pedida para quem busca uma vibe descontraída, com muita música alternativa, arte, palestras e – não menos importante – um visual de tirar o fôlego. Para quem se encanta com a combinação entre tradição e modernidade, o Festival Mawazine, no Marrocos, e o Fes Festival of World Sacred Music, também no país, são exemplos de encontros culturais que transcendem o palco.
Você gosta de festivais intimistas? O Iceland Airwaves em Reykjavik, Islândia, transforma bares, igrejas e até lavanderias em mini-palcos para bandas locais e internacionais. O Sziget Festival, na Hungria, ocupa uma ilha no Danúbio e mistura shows, circo, arte de rua e oficinas para quem quer mergulhar no clima europeu de verão.
Os festivais africanos também têm destaque: o Lake of Stars, no Malaui, celebra música, arte e cultura às margens do Lago Malaui, enquanto o Bushfire (Suazilândia/Eswatini) é sinônimo de integração e sustentabilidade, atraindo artistas de toda a África e do mundo.
Tem espaço para festivais históricos também: o Newport Folk Festival (EUA) revelou nomes como Bob Dylan e segue como referência em folk, indie e country. O Roskilde (Dinamarca) é famoso pelo espírito voluntário e pelo compromisso social, além de ser um dos maiores da Europa.
E prepare-se para o improvável: o Burning Man, no deserto de Nevada, EUA, não tem line-up anunciado. Lá, a magia acontece quando os participantes se tornam os próprios artistas, criando instalações, festas e experiências únicas de autossuficiência e criatividade.
Se você curte o clima europeu e cervejarias artesanais, o Pukkelpop (Bélgica) e o Open’er (Polônia) vão te surpreender com a mistura de música, arte visual e gastronomia local. Ah, e se a sua pegada for algo mais alternativo, o Boom Festival (Portugal) é referência mundial em trance psicodélico e sustentabilidade.
Retornando ao Brasil, festivais regionais como o Psicodália (Santa Catarina), o Festival de Jazz do Capão (Bahia) e o Festival MADA (Natal) mostram que a diversidade cultural nacional é um espetáculo à parte, misturando ritmos, sotaques e experiências.
E aí, qual destino vai entrar na sua próxima playlist de viagens? Não importa se você é fã de rock, jazz, eletrônico, MPB ou tudo junto e misturado: o mundo dos festivais é uma fonte inesgotável de cultura, experiências e, claro, memórias inesquecíveis ao som da sua trilha sonora favorita. E se ficou animado para descobrir novos artistas, criar playlists temáticas ou ler curiosidades sobre o universo da música, não deixe de acessar o Soundz (https://soundz.com.br): plataforma de streaming de música grátis para escutar, criar playlists e, de quebra, se informar com uma revista digital recheada de variedades sobre música, cultura pop, viagens e muito mais. Bora viver a música!
































