Quando o assunto é forró, o coração do brasileiro bate mais forte, o pé começa a bater involuntariamente e, em poucos segundos, já sentimos a vontade de arrastar o sofá da sala para dançar aquele dois pra lá, dois pra cá. Afinal, o forró não é só um ritmo: é praticamente um patrimônio cultural nacional, reconhecido até pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Agora, se tem uma coisa que faz o forró permanecer tão pulsante e atual no nosso cotidiano, são seus sucessos atemporais — aquelas músicas que atravessam gerações e continuam tocando em festas juninas, vaquejadas, aniversários e, claro, em nossos fones de ouvido. Prepare-se para revisitar (ou conhecer!) os maiores sucessos do forró de todos os tempos, daqueles que não saem da memória nem com reza forte.
A origem do forró tem raízes fincadas no Nordeste do Brasil, nas festas de São João, onde o triângulo, a sanfona e a zabumba comandavam a trilha sonora das noites frias de junho. Luiz Gonzaga, carinhosamente chamado de Rei do Baião, foi o grande responsável por espalhar o ritmo pelo Brasil afora. E vamos combinar: não dá para falar dos maiores sucessos do forró sem citar Gonzagão. “Asa Branca”, lançada em 1947, é um verdadeiro hino nordestino e talvez a canção mais emblemática do gênero. Composta em parceria com Humberto Teixeira, a música fala da dor do sertanejo diante da seca, e, mesmo depois de mais de sete décadas, ainda emociona e embala multidões. Se você nunca se pegou cantarolando “Quando olhei a terra ardendo…”, talvez precise ouvir mais forró!
Outro clássico imortalizado por Luiz Gonzaga é “Olha Pro Céu”, que além de ser figurinha carimbada em festas juninas, ainda inspira gerações de músicos. Gonzaga também nos presenteou com “Xote das Meninas”, uma verdadeira declaração de amor ao forró pé de serra e, claro, às mulheres do sertão.
Com o passar dos anos, o forró foi ganhando novas roupagens. Nos anos 80 e 90, o chamado forró eletrônico dominou as rádios, baladas e festas populares, popularizando o ritmo entre as gerações mais jovens. Nomes como Mastruz com Leite e Banda Magníficos foram precursores dessa revolução. O Mastruz, por exemplo, lançou pérolas como “Meu Vaqueiro, Meu Peão” e “Saga de um Vaqueiro”, que até hoje fazem sucesso nas playlists de quem gosta de sofrer dançando. Magníficos também brilhou com “Me Usa”, “Apaixonada” e “Cristal Quebrado”, músicas que não deixam ninguém parado e comprovam que forró e sofrência combinam muito bem, sim senhor!
Falando em sofrência, não dá para esquecer da Banda Calcinha Preta, responsável por transformar o forró romântico em febre nacional. Canções como “Você Não Vale Nada”, “Ainda Te Amo” e “Louca Por Ti” embalaram corações apaixonados (e algumas lágrimas) Brasil afora. O sucesso foi tanto que “Você Não Vale Nada” atravessou as fronteiras do gênero e foi parar até em trilha sonora de novela da Globo, mais precisamente em “Caminho das Índias”.
E quem nunca se pegou dançando “Rindo à Toa” do Falamansa? Em meados dos anos 2000, a banda paulista deu uma nova cara ao forró universitário, conquistando multidões com letras leves, alegres e aquele clima de paz e amor. “Xote dos Milagres” e “Xote da Alegria” são outros hits que provaram que, quando o assunto é forró, não existe tristeza que aguente.
O forró, claro, não é só festa e romance. Ele também conta histórias, denuncia injustiças e valoriza a cultura nordestina. Elba Ramalho, com sua voz marcante, é um exemplo vivo dessa versatilidade. Sucessos como “Banho de Cheiro” e “Ai Que Saudade D’Ocê” são verdadeiros hinos que falam sobre saudade, paixão e o jeitinho de ser do povo do Nordeste.
Se você acha que o forró ficou no passado, é só dar uma espiada nas paradas atuais. Aviões do Forró, Wesley Safadão e Solange Almeida levaram o ritmo para palcos gigantes, festivais e, claro, para as playlists digitais. Músicas como “Que Tontos Que Nós Somos”, “Se Você Quer Saber” e “Aquele 1%” misturam elementos do sertanejo, pop e funk, mas mantêm a essência do forró: fazer todo mundo levantar da cadeira e dançar.
O segredo do sucesso dessas canções? A resposta está na combinação irresistível de letras sinceras, melodias que grudam na cabeça e, principalmente, muita energia positiva. O forró é democrático: aceita influências de outros estilos, se reinventa a cada década e nunca perde a autenticidade. Dá para ouvir sozinho, dançar coladinho, cantar com os amigos ou até curtir no carro, imaginando que você está em uma festa de São João no meio do sertão.
Se bateu aquela vontade de relembrar (ou descobrir) os maiores sucessos do forró, não precisa esperar a próxima festa junina: basta dar o play no Soundz (https://soundz.com.br), a sua plataforma de streaming de música grátis. Por lá, você pode escutar todas essas músicas, criar playlists personalizadas e, de quebra, conferir uma revista digital com conteúdos de diferentes assuntos — tudo com aquele clima descontraído que só o forró proporciona. Aproveite, solte a voz, arraste o sofá e viva o melhor do forró sempre que quiser!