Música

“Os Maiores Clássicos do Axé que Você Precisa Conhecer”

Quando se fala em carnaval, praia, sol e aquela vontade incontrolável de dançar até o chão, não tem jeito: o axé music logo invade o pensamento – e, vamos combinar, o quadril também! O ritmo, nascido na efervescente Salvador dos anos 80, conquistou o Brasil e o mundo com suas batidas contagiantes, refrões chiclete e aquela vibração que faz qualquer um, mesmo de terno e gravata, dar uma reboladinha discreta. Mas, afinal, quais são os maiores clássicos do axé que você precisa conhecer para não passar vergonha na pista (e nem no churrasco da firma)? Prepare o som, o shortinho e embarque nessa viagem musical!

Tudo começou lá atrás, quando nomes como Luiz Caldas ajudaram a forjar o axé music. “Fricote (Nega do Cabelo Duro)”, lançada em 1985, foi um dos marcos inaugurais do gênero. O hit não só colocou a Bahia no mapa pop nacional como abriu caminho para uma legião de artistas e eternizou o famoso bordão “Nega do cabelo duro, que não gosta de pentear…”.

É claro que não dá pra falar de axé sem mencionar a rainha Ivete Sangalo. Do tempo em que era a voz do Banda Eva, o hino “Eva” (1997) se tornou uma das canções obrigatórias em qualquer micareta. A letra fala de um amor apocalíptico, mas o efeito nas pistas é o oposto: reanima até quem jurou que já ia embora. Inclusive, há quem diga que “Eva” é responsável por 90% dos amores de carnaval – ou pelo menos dos crushes temporários.

Outra diva que merece destaque é Daniela Mercury, a “Rainha do Axé”. Em 1992, “O Canto da Cidade” explodiu, levando a energia baiana para todo o Brasil e transformando Daniela na primeira artista nacional a liderar as paradas com axé music. Difícil resistir ao refrão ou não se emocionar com o orgulho de ser brasileiro que a música transmite.

Não podemos esquecer do Chiclete com Banana, banda que se tornou trilha sonora oficial do “arrastão” – aquele movimento irresistível de multidão atrás do trio elétrico. “Diga que Valeu”, por exemplo, é um clássico que faz qualquer um largar a cerveja pra se jogar na dança. E se você nunca gritou “Chicleteeeeeeiro eu, eu sou!” talvez esteja precisando rever suas prioridades.

E quando a conversa é axé, as bandas e artistas dessa onda continuam desfilando hits que já viraram tradição. Netinho, com “Milla” (1996), cantou sobre uma viagem mágica pela Bahia e conseguiu um feito raro: unir a galera de gerações diferentes em um só coro. A música toca, e todo mundo, sem exceção, se sente jovem, livre e apaixonado.

Claudia Leitte, que começou no Babado Novo, cravou vários hits. “Beijar na Boca” foi o responsável por inúmeras histórias para contar – ou esquecer. E quando a cantora lançou “Exttravasa”, mostrou que axé é também sobre empoderamento, alegria e ultrapassar limites (inclusive os do seu próprio fôlego!).

Ah, e se você quer aquela energia de carnaval mesmo em pleno inverno, não pode deixar faltar “Vem Neném” do Harmonia do Samba, “Pegou Pegou” do Terra Samba e “Praieiro” do Jammil e Uma Noites. Essas músicas são como um convite carimbado para a felicidade: é tocar e já começa a folia! E, claro, o inesquecível “Rebolation” do Parangolé, que em 2010 virou meme, verbo e até exercício de academia.

Talvez o segredo do axé seja justamente esse: é impossível ouvir sem sorrir, sem mexer o corpo e sem se sentir, nem que por alguns minutos, parte de um bloco gigante onde todo mundo é amigo. A trilha sonora perfeita para espantar o mau humor, celebrar a vida e provar que felicidade, sim, tem trilha sonora!

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