Se você é daqueles que ainda acredita que o Woodstock foi o auge dos festivais, prepare seu passaporte e sua playlist: o mundo está cheio de paraísos para os amantes da música. Dos campos verdejantes da Inglaterra aos desertos vibrantes dos Estados Unidos, passando por praias paradisíacas no Brasil, os festivais de música oferecem experiências que vão muito além de um simples show. Eles são verdadeiros universos paralelos onde o som é o personagem principal e a magia acontece em alto e bom tom!
Imagine-se dançando até o sol nascer no Tomorrowland, na Bélgica, com cenários de tirar o fôlego e uma produção de fazer inveja a qualquer parque temático. Com mais de 400 mil pessoas de todas as partes do mundo, o festival celebra a música eletrônica como se não houvesse amanhã (e, honestamente, lá dentro, o tempo realmente para). Se preferir uma vibe mais indie e alternativa, o Glastonbury Festival, na Inglaterra, é praticamente uma peregrinação obrigatória. Criado em 1970, o evento já foi palco para lendas como David Bowie, Radiohead, Beyoncé e Paul McCartney. E não pense que é só música: por lá você encontra desde teatro e circo até debates sobre sustentabilidade e questões sociais.
Mas nem só de velhas tradições vivem os festivais. O Coachella, nos Estados Unidos, se tornou o queridinho das celebridades, lançando tendências de moda tanto quanto de música. De Beyoncé a Billie Eilish, passando por lendas do rock e da música eletrônica, o evento atrai multidões para o deserto da Califórnia com um pôr-do-sol digno de emoji de coraçãozinho. Já no Brasil, o Rock in Rio segue firme e forte desde 1985, reunindo nomes como Queen, Iron Maiden, Beyoncé e Drake. São mais de 700 mil pessoas a cada edição, em uma verdadeira celebração da diversidade musical.
Para quem busca algo diferente, o Fuji Rock Festival, no Japão, une natureza exuberante, tecnologia de ponta e uma programação eclética: de artistas locais a estrelas internacionais. O cenário? As montanhas de Naeba, que garantem aquele clima de aventura e conexão única com a natureza. E que tal juntar praia, sol e música boa? O Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, acontece às margens do Lago Léman e já recebeu ícones como Miles Davis, Stevie Wonder e Nina Simone. Nem precisa gostar de jazz para se apaixonar pelo ambiente – é pura vibe suíça com um toque de improviso musical.
O Lollapalooza, nascido nos Estados Unidos e agora com edições no Brasil, Argentina, Chile, Alemanha, França e Suécia, é sinônimo de diversidade sonora. Rock, pop, rap, eletrônica: tudo cabe na programação desse festival que se reinventa a cada ano, sempre trazendo algo novo e surpreendente. Não podemos esquecer do Primavera Sound, de Barcelona, que virou referência em curadoria musical com uma seleção impecável de artistas alternativos e grandes nomes da música mundial.
E para quem ama descobrir novos talentos, o South by Southwest (SXSW), no Texas, mistura música, cinema e tecnologia em uma maratona cultural onde o futuro da música ganha voz. Já o Burning Man, no deserto de Nevada, é para os aventureiros de plantão: uma explosão de criatividade onde o palco é o próprio deserto e a trilha sonora é composta por DJs e artistas que desafiam qualquer categoria.
Quer uma experiência mais intimista? O Iceland Airwaves, na Islândia, transforma Reykjavik em uma grande pista de dança, reunindo o melhor da cena alternativa em pubs, igrejas e até lavanderias! E se samba é o que te move, o Carnaval do Rio de Janeiro é o maior festival de rua do planeta, com blocos que arrastam multidões e fazem do batuque uma linguagem universal.
A verdade é que os festivais são mais do que shows: são viagens culturais, encontros de tribos, oportunidades de experimentar o novo, fazer amizades improváveis e criar memórias inesquecíveis. Se você ainda não foi a nenhum, fica a dica: escolha um, faça as malas (e uma playlist caprichada) e se jogue nessa experiência transformadora.
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