Se você pensava que festivais de música eram só sobre gente dançando na lama, pulseiras de tecido e aquela fila básica do banheiro químico, está na hora de atualizar seu software. Em 2025, os festivais de música mais badalados do mundo estão abraçando a tecnologia de uma forma que até o Daft Punk ficaria com inveja (se ainda estivessem na ativa, claro). Prepare-se para um mergulho nas experiências mais inovadoras que unem beats, bytes e muita criatividade.
Começando pelo pioneiro Tomorrowland, na Bélgica. O festival belga já foi eleito várias vezes como o evento eletrônico mais incrível do planeta, mas seu compromisso com a tecnologia é digno de playlist própria. Em 2020, durante a pandemia, o Tomorrowland criou o Pāpiliōnem, um universo virtual 3D que permitiu que mais de um milhão de pessoas de 120 países participassem simultaneamente de casa, com avatares personalizados, ambientes interativos e cenários surrealistas dignos de filme de ficção científica. Desde então, a organização não parou de investir em realidade aumentada, pulses cashless, drones e até inteligência artificial para criar experiências cada vez mais imersivas — e instagramáveis, claro.
Já o South by Southwest (SXSW), em Austin, Estados Unidos, é muito mais que um festival musical; é um verdadeiro laboratório do futuro. O evento mistura música, tecnologia, cinema e empreendedorismo, com grandes empresas e startups apresentando inovações disruptivas, desde palcos com iluminação em tempo real baseada em sensores de movimento até sistemas de som 360° com algoritmos de personalização dinâmica. Em 2024, por exemplo, um dos grandes destaques foi o uso de hologramas para shows colaborativos entre artistas em lugares diferentes do mundo — imagine assistir ao seu artista favorito dividindo o palco, ao vivo, com um holograma de outro artista em outro continente!
Outro gigante a ser mencionado é o Coachella, na Califórnia. Quem nunca viu algum influenciador com aquele pôr do sol californiano ao fundo? O Coachella foi pioneiro no uso de pulseiras RFID, permitindo entrada sem papel, compras sem dinheiro vivo e até integração com redes sociais em tempo real, para aquele post sair rapidinho no feed. Em 2023, o festival apostou forte na inteligência artificial para criar playlists personalizadas para cada frequentador, baseadas nas músicas ouvidas no evento e nas curtidas no app. E, é claro, não faltam experiências de realidade aumentada espalhadas pelo campus, onde instalações artísticas ganham vida através dos smartphones dos visitantes.
Falando em experiências digitais, não dá para ignorar o Sónar, em Barcelona. O festival é famoso não só pela curadoria musical visionária, mas também pelo Sónar+D, uma conferência paralela dedicada a explorar o impacto das novas tecnologias na criatividade. De performances audiovisuais imersivas com realidade virtual a workshops sobre blockchain para músicos e experimentos com inteligência artificial na produção musical, o Sónar é parada obrigatória para quem quer viver o futuro da música agora. Em 2024, foi destaque o sistema de áudio direcional, capaz de criar “bolhas sonoras”, permitindo que diferentes músicas sejam ouvidas em pontos diferentes de um mesmo espaço, sem interferência — perfeito para quem quer fugir daquela pessoa que sempre canta mais alto que o artista.
No Brasil, o Rock in Rio não ficou para trás. O festival carioca já utiliza tecnologias como reconhecimento facial para entrada, apps interativos para encontrar amigos em tempo real dentro da Cidade do Rock e ativações de marcas com games em realidade aumentada. Em 2022, inovou ao criar a “Rock Street VR”, uma experiência virtual para fãs participarem do evento mesmo de longe, com transmissão em 360° e interação com outros avatares. E não para por aí: drones são usados para captar imagens incríveis do público e dos palcos, exibidas em tempo real nos telões e nas redes sociais.
E se você acha que tecnologia e sustentabilidade não combinam, precisa conhecer o Glastonbury, no Reino Unido. Além de investir em energia renovável para abastecer palcos, o festival lançou em 2024 uma plataforma de coleta de dados ambientais em tempo real, usando sensores conectados e IA para monitorar o impacto ambiental e orientar decisões para tornar o evento cada vez mais verde. E, claro, o público pode acompanhar tudo pelo próprio smartphone, porque ninguém quer perder a oportunidade de postar aquele “Glastonbury vibes, salvando o planeta”.
Esses festivais mostram que a música e a tecnologia caminham lado a lado, criando experiências cada vez mais personalizadas, acessíveis e interativas. Seja através de aplicativos inteligentes, realidade aumentada, inteligência artificial, cashless, hologramas ou experiências híbridas, o futuro dos eventos ao vivo está sendo escrito agora — e é simplesmente imperdível.
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