Música

Os Estourados do TikTok Que Dominam as Trends

Se você ainda não ouviu falar dos Estourados do TikTok, talvez esteja vivendo em uma caverna – e, francamente, até lá já deve ter ecoado pelo menos um refrão de “Cupid” ou o batuque inconfundível de “Paint The Town Red”. Em pleno 2025, o TikTok não só dita o ritmo das trends, como também é a principal porta de entrada de músicas para as paradas globais. O aplicativo virou a maior vitrine de divulgação de artistas, hits relâmpago e coreografias que grudam mais que chiclete no asfalto em dia de verão.

Nomes que antes eram ilustres desconhecidos, hoje figuram entre os favoritos das playlists, graças à força dos desafios virais e do algoritmo implacável que não deixa ninguém escapar dos hits. Vale lembrar que não estamos falando só de pop internacional, mas também de fenômenos brasileiros que dominaram as trends. Quer um exemplo? O MC Daniel viu “Rolo Compressor” virar trilha sonora de milhões de vídeos, misturando funk e memes com uma velocidade que só a internet consegue explicar.

Não dá para ignorar a força de artistas como Olivia Rodrigo, cuja “good 4 u” se tornou hino dos desabafos adolescentes, ou Ice Spice, que fez o mundo inteiro repetir “In Ha Mood” nas mais variadas situações. E quem nunca escutou “Made You Look”, da Meghan Trainor, enquanto deslizava pela timeline, provavelmente estava sem internet. O segredo desses hits? Uma mistura de refrão chiclete, batida envolvente, trechos fáceis de recortar para challenges e, claro, um toque de originalidade que só os Gen Z sabem valorizar.

Outro fenômeno recente foi o revival de músicas antigas. Com a trend #throwback, hits dos anos 2000 e até dos anos 90 voltaram ao topo das buscas. “Murder on the Dancefloor”, da Sophie Ellis-Bextor, ressurgiu das cinzas graças a um challenge inspirado pelo sucesso do filme “Saltburn” e acabou figurando novamente nos charts quase 20 anos depois do seu lançamento original. Britney Spears, com “Gimme More”, e até o clássico “September”, da Earth, Wind & Fire, ganharam novas vidas com coreografias e edições criativas.

No Brasil, a onda dos estourados do TikTok é ainda mais democrática. Ana Castela, por exemplo, consolidou o “agro pop” com “Pipoco”, arrastando multidões e influenciando até quem nunca pisou em uma fazenda. Já a parceria de MC Cabelinho e Ludmilla em “Melhor Forma” mostrou que, quando o funk encontra a pegada pop, a viralização é questão de horas. E tem espaço para todos os estilos: do pagode do Menos é Mais, que bombou com mashups, ao sertanejo de Gustavo Mioto que colou em trends de amor e sofrência.

Além de catapultar carreiras, o TikTok também cria situações inusitadas. Em 2024, “If We Ever Broke Up”, da cantora britânica Mae Stephens, viralizou tanto que ela passou a ser chamada de “a nova sensação TikTok” na Europa, mesmo com apenas um single lançado. Já grupos como NewJeans e Fifty Fifty levaram o k-pop a novos patamares globais, com coreografias que viraram febre e números de streaming que deixam qualquer gravadora de queixo caído.

E não podemos esquecer dos produtores e DJs, que encontraram nas trends um laboratório perfeito para testar remixes e batidas. O brasileiro Pedro Sampaio, por exemplo, transformou “Galopa” em trilha obrigatória de vídeos de reação e desafios. O resultado? Milhões de plays no streaming e contratos publicitários que só aumentam.

Mas, afinal, por que algumas músicas estouram no TikTok e outras não? Segundo dados da plataforma, faixas que têm entre 15 e 30 segundos de refrão marcante têm mais chances de viralizar. O impacto visual também conta: clipes coloridos, expressões faciais exageradas e movimentos fáceis de copiar são os ingredientes certeiros. Só em 2024, mais de 90% dos hits que entraram no Top 10 do Spotify Global tiveram origem ou impulsionamento direto do TikTok.

O mais interessante é observar como as músicas nascidas nas trends continuam a influenciar o mercado musical de 2025. Gravadoras agora apostam em lançamentos pensados para viralizar. Artistas liberam trechos exclusivos antes do lançamento oficial, só para testar a reação do público. Estratégias de pré-save e desafios coreografados são programados junto com o marketing, e muitos videoclipes já estreiam com a hashtag #TikTokChallenge no próprio YouTube.

No fim das contas, a magia dos Estourados do TikTok está em transformar qualquer um em protagonista. Você não precisa ser dançarino profissional ou cantor afinado: basta criatividade, uma câmera e, claro, a trilha sonora certa. Então, da próxima vez que aquela música não sair da sua cabeça, pode apostar – ela provavelmente já é trend em algum canto do TikTok.

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