Você já reparou como a música toca o nosso humor? A trilha sonora certa pode transformar um ambiente de tensão em um verdadeiro oásis de calma. Não à toa, a escolha dos estilos musicais em consultórios e clínicas é quase uma ciência: afinal, ninguém quer aumentar a pressão do paciente antes da consulta só por ter colocado um death metal pra rolar na sala de espera, não é mesmo?
A música ambiente em espaços de saúde vai muito além da decoração sonora: ela é parte fundamental da experiência do paciente. Segundo estudos publicados na revista científica International Journal of Nursing Studies, sons suaves podem reduzir a ansiedade, a percepção de dor e até mesmo estabilizar sinais vitais, como frequência cardíaca e pressão arterial. Mas, afinal, quais estilos musicais são os campeões quando o assunto é bem-estar em consultórios e clínicas?
Começando pelo óbvio, música clássica é sempre um acerto. Obras suaves de Mozart, Debussy ou Chopin têm o poder de acalmar e criar um ambiente sofisticado. Um estudo conduzido pela Universidade de Maryland apontou que ouvir música clássica pode relaxar as artérias e melhorar a circulação sanguínea, o que é ótimo para quem está nervoso aguardando uma consulta.
Mas não precisa ficar só no clássico. O jazz instrumental, especialmente as vertentes mais suaves como o smooth jazz, é excelente para criar um clima relaxante sem ser monótono. O jazz tem o charme de transmitir elegância e acolhimento, sem roubar o protagonismo da conversa ou do atendimento. Para os fãs de música brasileira, o instrumental de bossa nova é praticamente unanimidade entre especialistas em musicoterapia: leve, envolvente e inegavelmente relaxante.
Músicas do gênero lo-fi também caíram no gosto de muitos profissionais da saúde nos últimos anos. Essas faixas, com batidas suaves e sons ambientes, são ótimas para manter o foco e promover tranquilidade. Um estudo de 2023 publicado no Journal of Music Therapy mostrou que ambientes clínicos que utilizam lo-fi reportam menor agitação em pacientes de todas as idades.
Outro estilo que merece destaque é o new age, com artistas como Enya ou Yanni. O new age mistura elementos eletrônicos, orquestrais e sons da natureza, resultando em uma atmosfera quase terapêutica. Segundo a American Music Therapy Association, músicas desse gênero favorecem a meditação, o relaxamento muscular e até a recuperação pós-operatória.
E atenção: apesar de ser tentador colocar playlists de pop em alta, é importante evitar músicas com letras muito marcantes ou batidas agitadas, que podem distrair, gerar ansiedade ou até constranger pacientes em um momento de vulnerabilidade. O segredo é optar por faixas instrumentais ou vocais suaves, sempre respeitando a privacidade e o gosto do público-alvo.
Vale lembrar que a personalização é fundamental. Consultórios pediátricos, por exemplo, podem apostar em trilhas sonoras de desenhos animados ou músicas clássicas infantis, enquanto clínicas de fisioterapia se beneficiam de playlists com sons naturais, como água corrente ou canto de pássaros, para promover sensação de bem-estar.
E para quem não quer perder tempo montando playlists ou ficar trocando de CD (sim, ainda existe quem use!), a dica de ouro é: aposte em plataformas de streaming que já oferecem playlists prontinhas, pensadas para diferentes ambientes e necessidades clínicas.
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