Trilhas sonoras são como personagens secretos dos filmes: você pode nem sempre vê-las, mas certamente sente sua presença. Elas nos fazem chorar, roer as unhas ou até sair dançando da sala de cinema. Mas você já parou para pensar em quem está por trás dessas sinfonias emocionantes? Os compositores de trilhas sonoras são os verdadeiros maestros da emoção no cinema, criando temas inesquecíveis que muitas vezes se tornam tão icônicos quanto os próprios filmes.
Vamos dar uma volta pelo tapete vermelho dos 30 compositores de trilhas sonoras mais famosos da história do cinema e descobrir quem são esses gênios que conquistaram nossos ouvidos e corações.
Começamos com John Williams, o homem responsável por fazer você reconhecer Star Wars, Indiana Jones, Jurassic Park e Harry Potter apenas com alguns acordes. Com mais de 50 indicações ao Oscar (e 5 estatuetas), Williams praticamente escreveu o dicionário musical de Hollywood.
Hans Zimmer é outro nome impossível de ignorar. O alemão revolucionou o gênero com trilhas pulsantes para O Rei Leão (pelo qual ganhou o Oscar), Gladiador, A Origem, Interestelar e, mais recentemente, Duna. Seu estilo é tão marcante que muitos filmes de ação tentam (sem muito sucesso) copiar o jeitão Zimmer de criar tensão.
Não podemos esquecer Ennio Morricone, gênio italiano que nos deixou trilhas imortais em filmes de faroeste como Três Homens em Conflito e Era Uma Vez no Oeste. Ele compôs mais de 500 trilhas e, aos 87 anos, ganhou finalmente seu Oscar por Os Oito Odiados, de Quentin Tarantino.
Alan Silvestri também merece destaque, tendo criado trilhas épicas para De Volta para o Futuro, Forrest Gump e Os Vingadores. Danny Elfman, com seu estilo gótico e divertido, é a alma sonora de Tim Burton e deu vida a filmes como O Estranho Mundo de Jack e Batman.
James Horner nos emocionou com Titanic (lembram de “My Heart Will Go On”?) e Avatar, além de ter marcado presença com trilhas em Coração Valente e Uma Mente Brilhante. Howard Shore, por sua vez, é o responsável pelo som de toda a Terra Média em O Senhor dos Anéis e O Hobbit – épico em todos os sentidos.
Bernard Herrmann não pode faltar nessa lista, afinal, é dele o tema arrepiante de Psicose e muitas trilhas clássicas de Alfred Hitchcock. Max Steiner, considerado o “pai da música de cinema”, compôs a trilha de E o Vento Levou e King Kong (1933).
Alexandre Desplat, francês cheio de classe, ganhou dois Oscars por O Grande Hotel Budapeste e A Forma da Água, além de compor para Harry Potter e os Relíquias da Morte. Jerry Goldsmith, com uma carreira vasta, criou trilhas marcantes como as de Alien – O Oitavo Passageiro, Star Trek e Poltergeist.
Thomas Newman, parte da dinastia musical dos Newman, tem no currículo Beleza Americana, Procurando Nemo e 007 – Operação Skyfall. Carter Burwell é o mago dos irmãos Coen, tendo trabalhado em Fargo, Onde os Fracos Não Têm Vez e, mais recentemente, Três Anúncios para um Crime.
Nino Rota é o responsável pelas trilhas de O Poderoso Chefão e os filmes de Fellini, enquanto Michael Giacchino, mais recente na lista, brilha com Os Incríveis, Up – Altas Aventuras, Jurassic World e os novos filmes de Star Wars.
Outros nomes lendários incluem Elmer Bernstein (Os Sete Magníficos), John Barry (James Bond), Maurice Jarre (Lawrence da Arábia), Miklós Rózsa (Ben-Hur), Rachel Portman (primeira mulher a ganhar o Oscar de trilha original, por Emma), Philip Glass (O Show de Truman), Trent Reznor & Atticus Ross (A Rede Social), e Lalo Schifrin (Missão: Impossível).
O cinema brasileiro também tem seus destaques, como Antonio Pinto, que compôs para Cidade de Deus e Central do Brasil, além de Heitor Pereira, bastante ativo em Hollywood com Meu Malvado Favorito.
O que todos esses compositores têm em comum? Uma criatividade fora do comum e a capacidade de transformar imagens em emoções universais. Suas trilhas estão em playlists de milhões de pessoas, provando que música de cinema não é só para ver – é para ouvir, sentir e guardar na memória.
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