Você já se pegou imaginando como teria sido estar em alguns dos maiores shows de música da história? Aqueles momentos épicos em que multidões inimagináveis se reúnem para celebrar artistas lendários, criando memórias que se tornam lenda? Prepare-se, porque selecionamos os 10 maiores shows de todos os tempos – e, honestamente, você talvez nem acredite que eles realmente aconteceram! Spoiler: tem recorde mundial, quebra de protocolos, viradas de rota e muita energia sonora. Então, bora embarcar nessa viagem sonora e descobrir esses espetáculos monumentais.
Começamos em Moscou, 1991. A União Soviética já estava na corda bamba, mas se manteve de pé tempo suficiente para receber a banda Monsters of Rock. O show tinha Metallica, AC/DC e Pantera, mas quem roubou a cena foram as aproximadamente 1,6 milhão de pessoas! Isso mesmo, quase dois milhões de fãs enlouquecidos, e tudo de graça. Diz a lenda que até tanques de guerra estavam por ali, só para garantir que a galera não levantasse voo com tanto rock.
Que tal um saltinho para Copacabana, 2006? Os Rolling Stones decidiram que, se é para fazer show, que seja épico. Resultado: mais de 1,5 milhão de pessoas compareceram à praia mais famosa do Brasil para conferir Mick Jagger e companhia. A orla ficou pequena para tanta energia e, cá entre nós, só mesmo os Stones para transformar uma praia em pista de dança gigante.
Agora, respira fundo e tenta visualizar Freddie Mercury e Brian May diante de 325 mil pessoas no Rock in Rio de 1985. Queen mostrou ao mundo o que é comandar uma multidão. Inclusive, esse show ficou eternizado como um dos melhores momentos da banda, com Freddie arrastando o público em um gigantesco “Love of My Life”. Se você nunca viu esse vídeo, corre atrás – é impossível não se arrepiar.
Falando em multidão, vamos ao Jean-Michel Jarre, o mago dos sintetizadores, que em 1997 levou nada menos que 3,5 milhões de pessoas às ruas de Moscou para celebrar os 850 anos da cidade. O concerto “Oxygen In Moscow” foi um espetáculo audiovisual com lasers, fogos e toda a vibe futurista que só Jarre sabe fazer. Isso tudo sem contar os shows anteriores dele em Paris e Houston, que também bateram recordes!
E quem diria que Paul van Dyk, o DJ alemão, faria história no Love Parade, em Berlim, em 2008? Estima-se que 1,5 milhão de pessoas dançaram ao som dos hits eletrônicos, transformando a cidade em uma pista de dança surreal. Rave aberta, céu azul, batida eletrizante e zero cobrança de ingresso. Como não amar?
Vamos dar um pulinho na Índia, em 2011, para falar do show de Ar Rahman (sim, o mesmo do Oscar por “Quem Quer Ser um Milionário”). Na abertura dos Jogos da Commonwealth, o estádio Jawaharlal Nehru ficou pequeno para as 100 mil pessoas presentes, mas o alcance global chegou a centenas de milhões de espectadores. Uma verdadeira explosão de cor, ritmo e cultura.
Em 1993, Rod Stewart resolveu comemorar o Ano Novo com estilo e, para isso, escolheu Copacabana – de novo ela! Foram cerca de 3,5 milhões de pessoas, segundo o Guinness World Records, curtindo o britânico em clima de festa, com direito a fogos, mar, areia e hits para todos os gostos. Será que alguém conseguiu encontrar os amigos no meio dessa multidão? Fica o mistério.
O Live Aid, em 1985, foi mais que um show, foi um evento global. Realizado simultaneamente em Londres e Filadélfia, teve público presencial de cerca de 170 mil pessoas, mas impactou mais de 1,9 bilhão de espectadores em 150 países. Queen, U2, Led Zeppelin, David Bowie, Madonna… É mais fácil listar quem não participou! O show arrecadou fundos para combater a fome na Etiópia e provou que música pode, sim, mudar o mundo.
Elton John, em 1997, fez um show histórico no Central Park, em Nova York. Cerca de 400 mil pessoas testemunharam um Elton vestindo fantasias inusitadas e tocando clássicos como “Tiny Dancer” e “Rocket Man”. O melhor? O ingresso era gratuito, e a cidade foi tomada pela extravagância do Rocket Man.
E, claro, precisamos mencionar Woodstock, em 1969. O lendário festival marcou toda uma geração. Mais de 400 mil pessoas, lama, chuva, paz, amor e uma coleção de performances históricas, como Jimi Hendrix tocando “The Star-Spangled Banner”. Woodstock não foi só um show, foi um divisor de águas da cultura pop – e provavelmente o único lugar em que dividir um sanduíche com um estranho era absolutamente normal.
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