Se existe um gênero musical capaz de atravessar gerações, unir avós, pais e filhos – mesmo que só por três minutos e quarenta segundos –, esse gênero é o rock. Seja pelo riff inconfundível da guitarra, pelo solo de bateria que faz até quem tem dois pés esquerdos querer dançar, ou pelas letras que nos fazem questionar a existência (ou apenas gritar “yeah!” no chuveiro), os clássicos do rock têm lugar cativo na história da música. Mas em meio a tantos hinos épicos, quais são realmente os maiores clássicos do rock de todos os tempos? Prepara o volume no máximo, porque vamos embarcar em uma viagem pelo tempo e pela alma do rock’n’roll!
Começamos com “Stairway to Heaven” do Led Zeppelin. Lançada em 1971, essa música é tão emblemática que já foi até proibida em lojas de instrumentos musicais (se não acredita, pergunte a qualquer vendedor de guitarra). O solo de Jimmy Page é praticamente matéria de vestibular para quem quer se aventurar nas seis cordas. A letra, envolta em mistério, segue sendo decifrada até hoje pelos fãs mais dedicados.
Não dá para falar de rock sem lembrar de “Bohemian Rhapsody”, do Queen. Freddie Mercury e companhia desafiaram todos os padrões e criaram uma ópera em formato de rock. Em 1975, o mundo ficou de boca aberta com a ousadia, e décadas depois, a música voltou ao topo das paradas graças ao filme homônimo. Se você nunca tentou cantar os agudos de “Galileo!” no carro, está fazendo errado.
Outra que não pode faltar é “Imagine”, de John Lennon. Lançada em 1971, a canção virou hino de paz e esperança. Mesmo sendo uma balada, sua influência no rock é inegável, mostrando que guitarras distorcidas não são tudo para se criar um clássico. Lennon conseguiu, em pouco mais de três minutos, resumir o sentimento de uma geração inteira.
“Smells Like Teen Spirit”, do Nirvana, chega para provar que o rock dos anos 90 também deixou sua marca indelével. Kurt Cobain, com seu vocal rasgado e guitarras sujas, capturou a essência da rebeldia adolescente. O clipe, com um ginásio escolar tomado pelo caos, é praticamente patrimônio cultural da MTV.
Falando em clássicos, “Hotel California” dos Eagles é parada obrigatória. Lançada em 1976, a música une uma melodia encantadora a uma letra cheia de interpretações (e teorias conspiratórias). O solo de guitarra duplo já foi eleito um dos melhores de todos os tempos, e quem nunca tentou entender o que significa “You can check out any time you like, but you can never leave”, está perdendo parte da diversão.
E que tal “Sweet Child O’ Mine”, do Guns N’ Roses? A introdução de guitarra de Slash é cartão de visitas de qualquer festa rockeira. Lançada em 1987, a canção se tornou o maior hit da banda, presente em trilhas-sonoras, casamentos, aniversários e, claro, em karaokês ao redor do mundo (mesmo que Axl Rose não aprove o resultado final).
“Another Brick in the Wall (Part II)”, do Pink Floyd, é mais do que música: é uma crítica social, é filosofia, é a trilha sonora da revolta contra os padrões. Lançada em 1979, a música ficou famosa pelo coral de crianças e pelo refrão “We don’t need no education”, que, ironicamente, virou lema até para quem sempre quis tirar dez em matemática.
Se o assunto é letra marcante, “Hey Jude”, dos Beatles, não pode ficar de fora. Criada por Paul McCartney para consolar Julian Lennon durante o divórcio de seus pais, essa música de 1968 virou um dos maiores hinos da banda. O coro de “na-na-na-na” no final é impossível de resistir – e quem nunca tentou acompanhar até a última nota está mentindo.
“Born to Be Wild”, do Steppenwolf, é praticamente sinônimo de liberdade sobre duas rodas. Lançada em 1968, virou símbolo da contracultura e trilha-sonora oficial dos aventureiros de plantão. A expressão “heavy metal thunder” presente na letra já foi até apontada como origem do termo “heavy metal”.
Para fechar com chave de ouro, não poderia faltar “Back in Black”, do AC/DC. Lançada em 1980 como tributo ao vocalista Bon Scott, a faixa é puro rock na veia, com um dos riffs mais icônicos da história. É quase impossível ficar parado quando Angus Young começa a dedilhar sua guitarra vestindo o indefectível uniforme escolar.
Esses são apenas dez dos muitos clássicos que moldaram o universo do rock. Cada um deles tem uma história única, que continua inspirando gerações, unindo fãs pelo mundo e, claro, alimentando discussões acaloradas sobre qual é realmente o maior de todos os tempos (spoiler: qualquer lista sempre vai causar polêmica).
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