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O Que Torna uma Música Sertaneja Uma Boa Sofrência? Descubra Aqui!

Sofrência. Não tem palavra que resuma melhor aquele fenônemo brasileiro de sentir, chorar, lembrar e até rir das dores do amor. E, claro, quando o assunto é sofrência, ninguém faz melhor do que a música sertaneja. Mas afinal, o que faz uma música sertaneja ser uma BOA sofrência? Vem com a gente desvendar esse mistério do coração partido, dar umas risadas e entender de vez porque você ainda volta pra aquela playlist de modo invisível no WhatsApp.

Primeiro, vamos aos fatos: a sofrência não nasceu com Marília Mendonça (mesmo ela sendo a Rainha Suprema do gênero). A sofrência começou lá atrás, nos anos 80 e 90, quando Zezé Di Camargo & Luciano, Chitãozinho & Xororó e tantos outros já faziam multidões chorarem de amor. O segredo? Letras sinceronas, melodias que grudam e, claro, aquela pitada de dor que todo mundo já sentiu pelo menos uma vez na vida (ou uma vez por semana, dependendo do seu histórico amoroso).

O primeiro ingrediente essencial para uma boa sofrência sertaneja são as letras. Mas não é qualquer letra! Elas precisam contar histórias de amores impossíveis, relacionamentos que terminaram no WhatsApp (ou pior: por mensagem visualizada e não respondida), paixões platônicas e aquela velha história do “eu não consigo te esquecer”. O segredo está na identificação: quanto mais gente pensar “nossa, essa música foi escrita pra mim!”, maior o sucesso. Segundo dados do Spotify de 2023, músicas sertanejas de sofrência estão entre as mais ouvidas nas playlists temáticas de “chorar no banheiro” e “relembrar o ex”.

Outro ponto fundamental é a voz. Não adianta só cantar desafinado no karaokê do bar, tem que ter emoção! Os maiores sucessos do gênero vêm de artistas que entregam tudo na voz: você sente a dor, o arrependimento e até o cheiro do perfume do ex no ar. Marília Mendonça, Henrique & Juliano e Gusttavo Lima são craques nisso. E não podemos esquecer daquele “modão” raiz, que só de ouvir o primeiro acorde já dá vontade de ligar pra aquela pessoa só pra dizer “oi, tudo bem?” (e fingir que foi engano).

A melodia também é essencial. Tem que ter violão, sanfona e aquele ritmo meio arrastado que faz qualquer um pensar na vida. Os arranjos geralmente são simples, mas certeiros – a música não é pra dançar, é pra sentir. E sentir muito! Não é à toa que o termo “sofrência” ganhou o dicionário e o coração do brasileiro: segundo uma pesquisa do IBGE de 2022, 46% dos brasileiros já admitiram ouvir sertanejo pra curar dor de amor. Coincidência? Acho que não.

Agora, se a letra é importante, o contexto não fica atrás. A sofrência sertaneja é democrática: serve pra solteiro, casado, enrolado ou só quem tá de olho no crush da academia. E ela é cicatriz bem feita – passa o tempo, mas basta um refrão pra tudo voltar à tona. Estudos de comportamento musical publicados na revista Latin American Music Review revelam que músicas de sofrência aumentam em até 30% o engajamento emocional do ouvinte. Ou seja, não é só coisa da sua cabeça: sofrer ao som de sertanejo é comprovadamente mais intenso!

E por último, mas não menos importante: a sofrência sertaneja é um grande abraço coletivo. A cada show, cada live, cada vídeo compartilhado, milhares de pessoas se conectam através da dor de cotovelo. Isso não é triste – é praticamente terapia em grupo! O segredo do sucesso é exatamente esse: transformar tristeza em comunhão, e quem sabe até dar umas risadas das próprias desventuras amorosas.

Então, da próxima vez que você escutar aquela música que parece ter lido seu diário, lembre-se: todo mundo sofre, mas só o brasileiro transforma isso em arte, meme, e claro, playlist. E se bater aquela vontade de embarcar fundo na sofrência, experimenta buscar suas músicas preferidas no Soundz (https://soundz.com.br), plataforma de streaming de música grátis onde você escuta suas canções favoritas, cria playlists e ainda se informa com uma revista digital completíssima. Porque aqui, a sofrência vira trilha sonora e, quem sabe, inspiração pra virar o jogo!

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