O que nunca te contaram sobre o Dia da Mulher

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Você já deve saber que o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, é uma data marcante para celebrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao redor do mundo. Mas se você pensa que tudo gira apenas em torno de flores e posts inspiradores nas redes sociais, está na hora de descobrir o que nunca te contaram sobre o Dia da Mulher!

Para começar, o Dia Internacional da Mulher tem raízes profundas na luta por direitos e igualdade. Nada começou com uma promoção de esmaltes ou com aquela mensagem genérica de “parabéns, guerreira!”. O início de tudo remonta ao início do século XX, numa época em que as mulheres mal podiam votar ou sequer sonhar com igualdade salarial. Em 1908, cerca de 15 mil mulheres marcharam pelas ruas de Nova York exigindo melhores condições de trabalho, redução da jornada e direito ao voto. Olha só, a galera já estava lacrando antes mesmo do termo existir!

Mas a data de 8 de março só foi oficializada muito tempo depois. Em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, mulheres russas iniciaram uma greve por “pão e paz”, exigindo melhores condições de vida e o fim da guerra. O protesto se espalhou, ganhou visibilidade e foi decisivo para o início da Revolução Russa. Quatro dias depois do começo da greve, o czar foi deposto. Coincidência? Acho que não! Em 1921, a data foi definida internacionalmente durante uma conferência na Rússia, mas só em 1975 a ONU reconheceu oficialmente o Dia Internacional da Mulher. Demorou, hein?

E pra quem acha que o Dia da Mulher é só mais uma invenção do comércio, é bom pensar de novo. Apesar das campanhas publicitárias darem aquela turbinada, o propósito verdadeiro da data é lembrar que ainda hoje, em pleno 2025, os desafios continuam. Dados recentes da ONU mostram que, globalmente, as mulheres ainda ganham, em média, 20% menos que os homens. Sem falar na sub-representação em cargos políticos: menos de 27% dos parlamentares no mundo são mulheres. Ou seja, tem muita coisa pra correr atrás, minha gente!

E sabia que o Brasil teve seu próprio capítulo nessa história? No século XX, as brasileiras também foram às ruas buscando direitos iguais, e em 1932 conquistaram o direito ao voto. Mas até hoje o país enfrenta desafios enormes em relação à violência de gênero e desigualdade no mercado de trabalho. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2024, o Brasil registrou mais de 1.400 feminicídios. Um número que serve de alerta: a luta por igualdade está longe de acabar.

Aí você pode estar se perguntando: o que eu posso fazer além de postar uma foto com filtro roxo? A resposta é simples: celebre a data apoiando mulheres, consumindo de produtoras locais, ouvindo vozes femininas (inclusive na música!), e, claro, se informando sobre a história real da data. Afinal, empoderamento não é só hashtag, é atitude!

E falando em atitude, que tal aproveitar para escutar músicas inspiradoras de grandes artistas mulheres? No Soundz (https://soundz.com.br) você pode ouvir músicas grátis, criar playlists temáticas e ainda acompanhar uma revista digital cheia de conteúdos variados – tudo isso para tornar o seu Dia da Mulher (e todos os outros dias) mais informativo, divertido e cheio de som!

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