O impacto dos desafios de dança na cultura pop

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Se você já se pegou tentando imitar a coreografia de “Renegade” ou dançando “Desenrola, bate, joga de ladin”, parabéns: você faz parte de uma revolução cultural que tomou conta do mundo nos últimos anos. Os desafios de dança, também conhecidos como dance challenges, se tornaram uma verdadeira febre nas redes sociais, impulsionando músicas, revelando talentos e moldando tendências na cultura pop de um jeito que ninguém poderia prever. Mas, afinal, como essas dancinhas viraram protagonistas e o que elas realmente mudaram na forma como consumimos música e entretenimento?

A explosão dos desafios de dança nas redes sociais começou tímida, mas ganhou tração em plataformas como Vine, Dubsmash e, claro, o rei absoluto: TikTok. Em 2018, a adolescente Jalaiah Harmon criou a famosa coreografia de “Renegade”, música do rapper K Camp. A coreografia viralizou, ultrapassou fronteiras e chegou até celebridades e equipes esportivas, mostrando o poder de alcance das redes sociais. Não demorou para que outras músicas e artistas surfassem na onda, criando coreografias estratégicas para viralizar seus hits. Segundo um levantamento da Billboard, várias músicas conquistaram posições altas nas paradas mundiais graças a challenges — caso de “Say So”, da Doja Cat, e “Savage”, da Megan Thee Stallion.

O Brasil não ficou de fora. Nossa criatividade tropical brilhou em sucessos como “Tudo Ok”, “Não Pode Se Apaixonar” e, claro, o “Desenrola, bate, joga de ladin”. De acordo com dados do próprio TikTok, só em 2023, os desafios nacionais ultrapassaram 50 bilhões de visualizações, movimentando não apenas o cenário musical, mas também gerando impacto no mercado publicitário, moda e comportamento jovem.

O fenômeno dos desafios de dança mudou a forma como músicas são promovidas e até compostas. Hoje, artistas e produtores pensam em trechos com potencial para viralizar antes mesmo do lançamento oficial. Um estudo do Music Business Worldwide mostrou que hits com coreografias virais geram até 30% mais streams em plataformas digitais. Não é à toa que gravadoras passaram a investir pesado em influenciadores de dança, apostando em parcerias que vão muito além dos tradicionais clipes.

Além de impulsionar carreiras e músicas, os dance challenges também democratizaram o acesso ao entretenimento. Qualquer pessoa com um celular pode se tornar protagonista de um vídeo viral, independente da idade, corpo ou habilidade técnica. Isso ajudou a criar comunidades globais, quebrar padrões estéticos e dar visibilidade a dançarinos amadores que, muitas vezes, acabam convidados para programas de TV ou trabalhando em campanhas publicitárias.

Mas nem tudo são passinhos sincronizados. O fenômeno também gerou debates sobre direitos autorais das coreografias, já que muitos criadores não recebem os créditos (nem o cachê!) quando suas danças viralizam. Em 2022, o TikTok firmou parcerias para tentar corrigir essa distorção, permitindo que coreógrafos registrem seus passos e sejam reconhecidos.

No fim das contas, os desafios de dança continuam evoluindo e mostrando que a cultura pop está mais dinâmica — e divertida! — do que nunca. Eles aproximam gerações, criam memes inesquecíveis e mostram que, sim, dá para transformar um simples passinho em fenômeno global. Então, se bater aquela vontade de dançar, não se reprima: solte o corpo, grave seu vídeo e compartilhe. Quem sabe você não é o próximo a entrar para a história da internet?

E, claro, para embalar seus desafios de dança e descobrir novos hits, acesse o Soundz (https://soundz.com.br): plataforma de streaming de música grátis, onde você pode escutar músicas, criar playlists e ainda conferir uma revista digital completa sobre os mais variados assuntos. Não fique de fora desse ritmo!

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