Música

O guia definitivo dos festivais de música que todo mundo deveria conhecer

Se você é apaixonado por música e já sentiu aquele friozinho na barriga só de pensar em ver sua banda favorita ao vivo, prepare-se: este é o guia definitivo dos festivais de música que todo mundo deveria conhecer! Seja você um veterano das multidões enlameadas ou um novato pronto para a primeira pulseira no pulso, a verdade é que nada se compara à energia de um grande festival. O universo dos festivais de música é vasto, diverso e, convenhamos, um prato cheio para quem gosta de experiências únicas, boa comida, amizades instantâneas e, é claro, muita música boa.

Começando pelo lendário Glastonbury, na Inglaterra, que acontece desde 1970 e continua sendo referência global quando o assunto é festival multicultural. Glasto — para os íntimos — reúne artistas de todos os gêneros, palcos espalhados por uma fazenda imensa e um público estimado em 200 mil pessoas. É como se toda a sua playlist dos sonhos ganhasse vida, só que com lama, galochas e algumas experiências surreais a cada esquina. Sem falar que já passaram por lá nomes como David Bowie, Beyoncé, Radiohead e Billie Eilish.

Do outro lado do Atlântico vemos o Coachella, nos Estados Unidos, que é praticamente uma passarela fashion sob o sol da Califórnia. De 1999 pra cá, o festival se tornou um fenômeno cultural, misturando música, arte contemporânea, tendências e celebridades. Em 2024, por exemplo, o evento contou com apresentações históricas de Lana Del Rey, Tyler, The Creator e Doja Cat. Se você curte pop, indie, hip-hop ou aquela selfie estilosa, Coachella é parada obrigatória.

Já o Rock in Rio, orgulho brasileiro, dispensa apresentações. Desde 1985, o festival atrai multidões para suas edições no Rio de Janeiro — e em outras partes do mundo, como Lisboa e Madrid. O Rock in Rio não só trouxe ao Brasil shows inesquecíveis de Queen, Guns N’ Roses, Iron Maiden e Ivete Sangalo, como também virou símbolo da mistura de ritmos e culturas. E só de lembrar que, em 2022, mais de 700 mil pessoas passaram pela Cidade do Rock, já dá para sentir o tamanho do evento.

Se o seu negócio é música eletrônica, então Tomorrowland é o seu playground. Criado na Bélgica em 2005, o festival virou referência em produção audiovisual, reunindo os maiores DJs do planeta em cenários que parecem saídos de um conto de fadas. Com edições em vários países, inclusive no Brasil, Tomorrowland movimenta milhões de fãs e não economiza nos efeitos especiais. Impossível não se sentir parte de um sonho coletivo ao som de nomes como David Guetta, Martin Garrix e Alok.

Quem gosta de jazz, blues e soul não pode deixar de conhecer o Montreux Jazz Festival, na Suíça. Desde 1967, o evento foi palco de encontros históricos — como o de Nina Simone, Miles Davis e Stevie Wonder. O cenário às margens do Lago Genebra é de tirar o fôlego, e o line-up, sempre eclético, garante experiências tanto para puristas quanto para quem busca algo novo.

E, claro, não dá para falar de festivais sem mencionar o Lollapalooza, criado em 1991 por Perry Farrell, do Jane’s Addiction. Hoje, o Lolla tem edições na América do Sul, Europa, e Estados Unidos, sempre reunindo um mix incrível de rock, hip-hop, eletrônico e pop. No Brasil, o Lollapalooza já é tradição, ocupando o Autódromo de Interlagos com três dias intensos de música, arte e aquele clima democrático que só festival tem.

Quer uma experiência diferente? O Burning Man, no deserto de Nevada, talvez seja o festival mais excêntrico e inovador do mundo. Mais do que shows, o evento é uma imersão artística, uma cidade temporária que surge e desaparece em oito dias, guiada pelos princípios da autoexpressão, inclusão e sustentabilidade. E, no fim, tudo vira cinzas — literalmente, já que a escultura gigante do “homem em chamas” é queimada no clímax da festa.

Na Ásia, o Fuji Rock Festival, no Japão, é um dos maiores do continente. Imagine assistir a shows de grandes bandas internacionais e artistas locais aos pés do Monte Fuji, cercado por natureza exuberante e uma vibe zen misturada com rock e eletrônica. Não à toa, atrai multidões e já recebeu nomes como The Cure, Red Hot Chili Peppers e Kendrick Lamar.

Para quem não dispensa novidades, South by Southwest (SXSW), no Texas, mistura música, cinema, tecnologia e inovação. Em 2024, o evento contou com mais de 400 bandas, palestras com nomes de peso da indústria e experiências interativas, tornando-se um dos principais pontos de encontro para quem respira criatividade.

E não podemos deixar de citar outros festivais icônicos, como o Primavera Sound (Espanha), Roskilde (Dinamarca), Sziget (Hungria), Exit (Sérvia) e o nosso querido Festival de Inverno de Garanhuns (Brasil), cada um com sua personalidade e proposta única, mas todos com um objetivo em comum: celebrar a música em sua forma mais plural.

Seja para se jogar na multidão, descobrir novos sons ou simplesmente viver o agora, os festivais de música são verdadeiros rituais de celebração coletiva. E o melhor: sempre há espaço para novos festivaleiros e playlists inéditas. Por isso, enquanto você planeja a próxima aventura, que tal já ir aquecendo os ouvidos?

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