Se você acha que a única coisa que o Brasil exporta é futebol, carnaval e memes, prepare-se para atualizar sua listinha! O cenário da música eletrônica brasileira nunca esteve tão vibrante e cheio de caras novas (e talentosíssimas) que estão conquistando pistas de dança mundo afora – com direito a graves pulsantes, beats inovadores e aquela malemolência que só o brasileiro tem. Se você está em busca dos próximos nomes para bombar sua playlist e impressionar seus amigos descolados, chegou ao lugar certo: conheça agora os novos talentos DJs brasileiros que você precisa ouvir antes que alguém diga “eu descobri primeiro”.
Vamos começar por quem já está chamando atenção nas redes sociais e festivais internacionais: Devochka, a DJ e produtora goiana que mistura techno melódico com influências brasileiras, é simplesmente um furacão nos palcos. Ela já se apresentou em grandes festivais como Universo Paralello e XXXperience, e suas faixas autorais frequentemente aparecem em sets de nomes consagrados do techno mundial. Sua assinatura sonora é aquela viagem hipnótica que faz a galera perder a noção do tempo na pista. Prepare o fone de ouvido e agradeça depois.
Quem quer se jogar em um som mais dançante e cheio de brasilidade precisa conhecer Carol Seubert. Natural de Porto Alegre, Carol é dona de sets cheios de groove e energia, com pitadas de house, disco e brasilidades que fazem qualquer um querer requebrar até o chão. Ela já participou do Boiler Room Brasil, evento que é praticamente o Oscar da música eletrônica underground. Sua carreira é marcada por colaborações com artistas internacionais e uma presença de palco carismática que conquista até quem jura que odeia dançar.
Outro nome quente é Maz, que mistura afro house com elementos de música brasileira, batidas tribais e vocais cheios de personalidade. Maz despontou em 2022, quando sua faixa “Banho de Folhas” (remix da Luedji Luna) viralizou nas redes sociais e foi tocada por DJs renomados pelo mundo – de Black Coffee a Diplo. Ele já entrou na cobiçada lista do Beatport de artistas para ficar de olho e, em 2024, fez uma turnê europeia que passou por clubes icônicos de Londres, Berlim e Ibiza.
E não dá para falar de novos talentos sem citar Victor Lou, o goiano que é referência quando o assunto é tech house no Brasil. Com faixas que ultrapassam a casa dos milhões de streams, Victor já tocou nos maiores clubs do país e conquistou fãs por toda a América Latina. Seu som é carregado de personalidade, com baixos marcantes e uma pegada futurista que faz qualquer pista ferver.
Agora, se você acha que só tem homem na cena eletrônica brasileira, pode tirar o preconceito da cabeça: Eli Iwasa é uma das principais representantes do techno nacional na atualidade. Dona de uma trajetória de mais de 20 anos, ela fundou o club CAOS em Campinas, considerado um dos melhores do país, e já foi destaque em publicações como DJ Mag e Resident Advisor. Eli impulsiona novas gerações de DJs através de projetos educativos e festivais inclusivos, mostrando que a cena é muito mais diversa do que muitos imaginam.
Por fim, não dá para deixar de mencionar a ascensão meteórica de ZAC, conhecido por seus sets progressivos e produções que misturam elementos orgânicos e eletrônicos. Em 2023, ZAC foi destaque no festival Rock in Rio e em eventos internacionais, sendo eleito um dos “artistas para ficar de olho” pelo portal inglês Mixmag. Suas músicas já estouraram charts no Spotify e o artista acumula colaborações com grandes nomes, como Vintage Culture e Chemical Surf.
Esses são apenas alguns exemplos dos talentos que estão renovando a cena eletrônica nacional. O Brasil é um celeiro inesgotável de criatividade, e os DJs que estão surgindo por aqui provam que a música eletrônica tem tudo para ser um dos nossos próximos grandes orgulhos de exportação. Fique esperto, porque esses nomes ainda vão dar muito o que falar – e tocar – nos próximos anos.
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