Música

Mulheres Inesquecíveis da Música Nacional

Quando falamos em música nacional, impossível não lembrar das mulheres que mudaram a história, desafiaram padrões e deixaram um legado que continua inspirando novas gerações. Se você pensa que o cenário musical brasileiro é dominado apenas por vozes masculinas, prepare-se para um verdadeiro tour de força feminino: de Elza Soares a Anitta, passando por Rita Lee e Gal Costa, elas deram o tom, o grito e a melodia — e até hoje, ecoam em nossos ouvidos (e corações!).

Começando por Elza Soares, a eterna “Mulher do Fim do Mundo”, que desde os anos 1960 atravessou décadas com sua voz rouca, potente e cheia de histórias de resistência. Elza foi muito além da música: tornou-se um símbolo de luta contra a opressão, cantando sobre o racismo, a pobreza e os direitos das mulheres. Prova disso é o disco “A Mulher do Fim do Mundo”, lançado em 2015, que conquistou o Grammy Latino e foi eleito um dos melhores álbuns da década pelo jornal britânico The Guardian. Fique tranquilo, Elza não cantou para morrer: ela cantou para viver – e para nos inspirar a fazer o mesmo!

Rita Lee, a rainha do rock brasileiro, dispensa apresentações. Compositoras, instrumentistas e fãs até hoje se inspiram em sua irreverência e genialidade. Dos Mutantes à carreira solo, Rita quebrou tabus, falou de sexo, de amor livre, de política e até sobre extraterrestres — tudo sem perder a doçura nem a acidez. Ela vendeu mais de 55 milhões de discos e foi homenageada em 2023 com uma cinebiografia que levou multidões para o cinema. Rita foi a “Ovelha Negra” que mostrou que não precisamos seguir padrões: podemos criar os nossos.

Gal Costa, dona de uma das vozes mais marcantes do Brasil, transformou a Tropicália ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé. Sua interpretação impecável de clássicos como “Baby” e “Chuva de Prata” fizeram dela uma estrela absoluta. Gal soube se reinventar e nunca se limitou: transitou do MPB ao pop, da bossa nova ao samba. Não à toa, recebeu o Grammy Lifetime Achievement Award em 2022, reconhecimento para poucos!

Não dá para falar de mulheres inesquecíveis sem citar Marília Mendonça, a rainha da sofrência. Com letras sinceras sobre relacionamentos e empoderamento, Marília conquistou o Brasil e virou referência no sertanejo. Seu álbum “Todos os Cantos” foi um fenômeno: ela foi a artista mais ouvida do país em 2019 e, mesmo após sua trágica morte em 2021, segue batendo recordes de streaming. Marília mostrou que vulnerabilidade também é força.

E que tal Alcione, a “Marrom”, que há mais de 50 anos faz o Brasil sambar? Símbolo da força feminina no samba, Alcione acumula dezenas de discos de ouro e platina, além de prêmios nacionais e internacionais. Ela é uma das poucas artistas brasileiras a ganhar o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode. Com “Não Deixe o Samba Morrer”, ela eternizou um hino de resistência cultural e musical.

Entrando no pop contemporâneo, temos Anitta: “from Honório Gurgel to the world!”. Dona de hits que quebraram a barreira do idioma e levaram o funk para o mundo, Anitta foi a primeira brasileira a conquistar o topo do Spotify Global, com “Envolver”, em 2022. Indicada ao Grammy Internacional, multipremiada, empresária, produtora e ícone fashion, ela prova que talento e ambição podem, sim, andar juntos. E o melhor: faz tudo isso sem perder a autenticidade — e com muito rebolado!

Vamos falar de Ivete Sangalo? A musa do axé baiano já levou multidões ao delírio no Carnaval de Salvador e em festivais do mundo inteiro. Com mais de 18 milhões de discos vendidos e uma energia que parece não acabar nunca, Ivete é sinônimo de festa e alegria. Ganhou mais de 150 prêmios, incluindo Grammy Latino, Troféu Imprensa e Multishow, e ainda encontra tempo para ser atriz, apresentadora e, claro, arrasar nos palcos.

E não podemos esquecer de Daniela Mercury, que revolucionou o axé nos anos 1990 e quebrou barreiras ao se assumir LGBTQIA+. Com mais de dez milhões de discos vendidos, Daniela ajudou a levar a música da Bahia para o mundo, sempre com muita atitude e posicionamento. O hit “O Canto da Cidade” é daqueles que, mesmo décadas depois, todo mundo sabe cantar – e dançar!

Essas mulheres, e tantas outras como Maria Bethânia, Clara Nunes, Adriana Calcanhotto, Céu, Elis Regina e Ana Carolina, fizeram e fazem a música nacional ser ainda mais grandiosa, diversa e emocionante. Elas não só abriram caminhos para outras artistas, como também ajudaram a reconfigurar o espaço das mulheres no cenário musical e cultural brasileiro.

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