Música

MPB: 20 álbuns essenciais que você precisa ouvir

Quando o assunto é música brasileira, é impossível não pensar em MPB – aquela sigla cheia de significado, cor, paixão e, claro, trilha sonora das melhores (e piores) fases da vida. A MPB é tão diversa quanto o Brasil: mistura ritmos, histórias, sotaques e emoções. Por isso, reunimos aqui os 20 álbuns essenciais desse gênero mágico para você conhecer, relembrar ou simplesmente se apaixonar de novo. Prepare os fones de ouvido, porque depois dessa leitura, vai ser difícil não sair criando uma playlist caprichada!

Vamos começar do básico: o que faz um álbum ser “essencial” na MPB? Não é só uma lista de discos famosos – são verdadeiros marcos culturais, trabalhos que ajudaram a moldar o cenário musical brasileiro e continuam influenciando artistas do mundo todo. É como aquele feijão com arroz da música, mas com uma pimentinha especial só nossa.

1. “Acabou Chorare” – Novos Baianos (1972)
Considerado por muitos críticos o maior disco de todos os tempos da música nacional, esse trabalho é pura celebração. Mistura de samba, rock, baião e muita alegria, com Baby do Brasil, Moraes Moreira, Pepeu Gomes e cia. O resultado? Clássicos como “Preta Pretinha” e “Mistério do Planeta”.

2. “Elis & Tom” – Elis Regina e Tom Jobim (1974)
Dueto de titãs, gravado em Los Angeles, esse álbum emociona do início ao fim. A voz impecável de Elis se encontra com a genialidade de Tom Jobim em interpretações inesquecíveis de “Águas de Março” e “Corcovado”.

3. “Construção” – Chico Buarque (1971)
Um dos álbuns mais aclamados da carreira de Chico, que aqui explora temas sociais e políticos com letras engenhosas, como em “Construção” e “Deus Lhe Pague”. A poesia de Chico é aula de língua portuguesa e consciência crítica.

4. “Clube da Esquina” – Milton Nascimento e Lô Borges (1972)
Imagine um encontro de gênios mineiros, sons psicodélicos, letras introspectivas e melodias doces. “Clube da Esquina” é isso e muito mais. “Tudo que Você Podia Ser” está aí para provar.

5. “Tropicália ou Panis et Circencis” – Vários Artistas (1968)
O disco que inaugurou o movimento Tropicália, reunindo Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Os Mutantes. É uma explosão de criatividade, crítica social e experimentação musical.

6. “Chega de Saudade” – João Gilberto (1959)
O álbum divisor de águas, onde a Bossa Nova nasceu oficialmente. Com uma batida de violão inovadora, João Gilberto regravou “Chega de Saudade” e mudou tudo para sempre.

7. “Secos & Molhados” – Secos & Molhados (1973)
A mistura de poesia, performance e rock de Ney Matogrosso e companhia. Um disco revolucionário, com letras fortes e arranjos ousados.

8. “Gal Costa” – Gal Costa (1969)
A potência vocal de Gal encontra aqui sua forma mais ácida e experimental, com músicas como “Baby” e “Divino Maravilhoso”. Psicodelia e tropicalismo na veia.

9. “Os Mutantes” – Os Mutantes (1968)
Pioneiros da psicodelia brasileira, Os Mutantes misturaram Beatles com baião e deram ao Brasil um som único, irreverente e inovador.

10. “Transa” – Caetano Veloso (1972)
Gravado em Londres, durante o exílio de Caetano, esse disco é pura saudade misturada com experimentação. “You Don’t Know Me” e “Nine Out of Ten” mostram o lado internacional do baiano.

11. “Refazenda” – Gilberto Gil (1975)
Gil une o rural e o urbano, mistura forró, reggae e MPB de um jeito genial. “Refazenda” é o grito de renovação do artista.

12. “Falso Brilhante” – Elis Regina (1976)
Elis prova mais uma vez porque é a maior voz do Brasil, neste álbum que mistura interpretações poderosas e arranjos sofisticados.

13. “A Tábua de Esmeralda” – Jorge Ben Jor (1974)
Jorge Ben Jor entrega aqui seu disco mais criativo – um caldeirão de samba, alquimia e swing. “Menina Mulher da Pele Preta” é só um exemplo do balanço do álbum.

14. “Alucinação” – Belchior (1976)
Um dos trabalhos mais cultuados do nordeste, Belchior fala sobre juventude, sonhos e desencantos com uma voz única e letras marcantes.

15. “Maria Rita” – Maria Rita (2003)
A estreia de Maria Rita foi recebida como um sopro novo na MPB. Filha de Elis, ela honra a tradição e ainda imprime sua personalidade em sucessos como “A Festa”.

16. “Bicho” – Caetano Veloso (1977)
Misturando sons africanos, tropicalismo e poesia, Caetano entrega pérolas como “Odara” e “O Leãozinho”.

17. “Milton” – Milton Nascimento (1976)
Milton confirma aqui seu lugar como um dos grandes do Brasil, explorando suas raízes e entregando interpretações emocionantes.

18. “Canções Pra Você Viver Mais” – Pato Fu (1998)
O Pato Fu traz a MPB para o universo pop e alternativo, com um disco cheio de regravações emocionantes e criativas.

19. “Sobrevivendo no Inferno” – Racionais MC’s (1997)
Sim, MPB também é marginalidade, denúncia e resistência. O disco que elevou o rap nacional ao patamar de poesia urbana.

20. “Cores, Nomes” – Caetano Veloso (1982)
Mais uma obra-prima do baiano, explorando sons eletrônicos, letra social e poesia moderna.

É claro que, numa lista dessas, sempre vai faltar alguém ou sobrar polêmica. A MPB é viva, mutante e cheia de surpresas. Mas uma coisa é certa: escutar esses álbuns é mergulhar de cabeça na história e na alma do Brasil.

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