Mitos Sobre Alimentação Saudável

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Quando o assunto é alimentação saudável, parece que todo mundo vira especialista: é o primo que diz que carboidrato é o vilão, a amiga que jura que detox de suco verde limpa até pensamento ruim, a internet cheia de listas do que você pode ou não pode comer… Não é à toa que os mitos sobre alimentação saudável se multiplicam mais rápido que pão francês na padaria de manhã. Mas será que tudo isso faz sentido? Vamos separar os fatos das fake news que rondam o nosso prato, porque comer bem não precisa de manual de instruções em hebraico (e nem cardápio sem graça).

Primeiro mito bombástico: carboidrato engorda! Calma lá. Carboidrato é a principal fonte de energia do corpo e está presente em frutas, verduras, cereais, massas e pães. O problema não é o carboidrato, mas sim o excesso e a qualidade: optando por versões integrais e naturais, você garante fibras, vitaminas e saciedade, reduzindo a chance daquele ataque noturno à geladeira. Estudos recentes (2024, British Journal of Nutrition) mostram que dietas equilibradas, incluindo carboidratos, são mais eficientes para manter a saúde e o peso do que restrições drásticas.

Outro clássico da confusão: gordura é sempre ruim. Na verdade, existem gorduras e gorduras. As mono e poli-insaturadas, presentes em azeite, abacate, castanhas e peixes, ajudam a proteger o coração e a controlar o colesterol. Já as trans e saturadas, que aparecem em fast food, industrializados e frituras, são as verdadeiras vilãs. E atenção: eliminar toda gordura da dieta pode prejudicar a absorção de nutrientes e até afetar o funcionamento hormonal.

Agora segura essa: açúcar mascavo é saudável. A verdade nua e crua é que açúcar, seja ele mascavo, demerara, orgânico ou refinado, é açúcar. Apesar de conter mais minerais que o refinado, o mascavo tem praticamente a mesma quantidade calórica e efeito no organismo. Ou seja, moderação é a palavra-chave para todos eles. E não caia na pegadinha do “zero açúcar” nos rótulos: muitos produtos compensam com adoçantes ou outros ingredientes nada saudáveis.

Falando em rótulos, outra lenda urbana é que todo alimento light ou diet é saudável. Light significa redução de algum componente (gordura, açúcar, sódio), mas não necessariamente o produto é mais nutritivo. Já os diets, voltados para diabéticos, podem ter mais gordura ou outros aditivos para compensar a ausência de açúcar. O segredo está em ler os ingredientes e não apenas confiar nas palavras da embalagem.

O detox é outro mito que precisa ser digerido com calma. O corpo humano já tem um sistema natural de desintoxicação — o fígado, os rins e o intestino dão conta do recado quando a alimentação é equilibrada. Não há evidência científica que “suco detox” elimine toxinas ou faça milagres. O que ajuda de verdade é manter uma dieta variada, colorida, hidratar-se bem e evitar excessos.

E não poderia faltar o famoso “quanto menos comer, melhor”. Dietas restritivas podem até gerar perda de peso no curto prazo, mas aumentam o risco de efeito sanfona, carências nutricionais e até problemas emocionais com a comida. Comer bem é comer de tudo um pouco, priorizando comida de verdade: frutas, legumes, verduras, cereais integrais, proteínas magras e, claro, um docinho de vez em quando.

Por último, lembre-se: o que funciona para um pode não funcionar para outro. Cada organismo tem necessidades únicas e, quando o assunto é saúde, orientação profissional é sempre o melhor caminho. E não se esqueça: alimentação saudável não precisa ser chata — pode (e deve!) ser saborosa, colorida e prazerosa.

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