Imagine um universo paralelo onde os dinossauros nunca foram extintos, as pessoas ainda usam disquete e os jogos de videogame continuam sendo aqueles quadradinhos esquisitos da década de 70. Meio sem graça, não é mesmo? Felizmente, alguns jogos não só mudaram a história dos videogames, mas também deram aquele empurrãozinho para que eles chegassem ao patamar épico que conhecemos hoje. Prepare-se para conhecer (ou relembrar) os verdadeiros titãs que redefiniram a indústria, com direito a curiosidades e, claro, um toque de nostalgia pixelada.
Começando lá atrás, em 1972, temos o clássico absoluto: Pong. Simples, viciante e precursor de muitos controles arremessados na parede, Pong foi o responsável por popularizar a ideia de jogar videogame em casa. Antes dele, diversão eletrônica era coisa de laboratório ou, no máximo, de feiras de tecnologia. Com Pong, a Atari colocou o mundo para competir em partidas de tênis que pareciam mais um duelo de retângulos desajeitados. Mas não subestime sua importância: sem Pong, talvez seu videogame favorito jamais existisse.
Avançando para 1980, eis que surge Pac-Man, o comilão mais famoso do planeta. Criado por Toru Iwatani, Pac-Man quebrou a bolha dos arcades, conquistando homens, mulheres e crianças com seu design simpático e jogabilidade inovadora. Foi o primeiro grande sucesso verdadeiramente global dos games, vendendo mais de 400 mil máquinas de arcade apenas nos EUA em seus primeiros anos. E cá entre nós, quem nunca tentou — sem sucesso — fugir dos fantasmas Blinky, Pinky, Inky e Clyde?
Não dá para falar de mudanças sem citar Super Mario Bros., lançado em 1985 para o NES. Mario não só salvou a Nintendo do esquecimento pós-crash dos videogames, como estabeleceu o modelo de plataforma usado até hoje. Shigeru Miyamoto, o criador do bigodudo, trouxe um mundo colorido, fases cheias de segredos e músicas inesquecíveis. Em pouco tempo, Mario virou ícone da cultura pop e vendeu mais de 40 milhões de cópias, consolidando o termo “jogar videogame” como parte do cotidiano.
Em 1991, Sonic the Hedgehog pisou fundo no acelerador e mostrou que a Sega também tinha seu mascote de peso. Além de rivalizar com Mario, Sonic inovou com sua velocidade alucinante, trilhas sonoras marcantes e um design de fases que incentivava exploração e velocidade. Foi o início de uma rivalidade lendária entre Nintendo e Sega, que inspirou debates acalorados no recreio, na sala de jantar e, claro, nas locadoras de bairro.
Pulando para 1996, um dinossauro diferente invadiu o mundo dos games: Lara Croft, de Tomb Raider. Não só foi um ícone da revolução dos gráficos 3D, como também protagonizou uma das primeiras aventuras realmente cinematográficas dos videogames. A mistura de exploração, quebra-cabeças e ação fez Tomb Raider vender mais de 7 milhões de cópias no seu lançamento e abriu caminho para protagonistas femininas fortes e independentes.
Em 1998, uma lenda nasceu: The Legend of Zelda: Ocarina of Time, para o Nintendo 64. Considerado por muitos até hoje o melhor jogo de todos os tempos, Ocarina of Time redefiniu o que era possível em um mundo aberto tridimensional, com narrativa envolvente, trilha sonora emocionante e gameplay inovador. Recebeu nota máxima em praticamente todos os veículos especializados e é referência até hoje para desenvolvedores.
No início dos anos 2000, Grand Theft Auto III, da Rockstar Games, elevou a liberdade nos videogames a um novo patamar. Pela primeira vez, o jogador podia explorar uma cidade virtual gigantesca, criando caos ou só passeando por aí — tudo isso com uma trilha sonora matadora. O sucesso foi tão grande que GTA III vendeu mais de 14 milhões de unidades e se tornou o modelo para centenas de jogos de mundo aberto que vieram depois.
Em 2007, é impossível ignorar o impacto de Call of Duty 4: Modern Warfare. O jogo revolucionou o multiplayer online nos consoles, popularizando o modo competitivo e transformando o gênero FPS para sempre. O sucesso estrondoso consolidou o eSports globalmente e serviu de inspiração para franquias que seguem bombando até hoje.
Por fim, não poderíamos deixar de mencionar Minecraft, lançado em 2011. O jogo de blocos aparentemente simples, criado por Markus Persson, tornou-se um fenômeno mundial, incentivando criatividade, colaboração e educação. Com mais de 300 milhões de cópias vendidas até 2025, Minecraft é o videogame mais vendido da história, provando que, às vezes, menos é mais — ou melhor, quadrados são vida.
Esses jogos, cada um ao seu tempo, mudaram a história dos videogames e continuam a influenciar gerações de jogadores e desenvolvedores ao redor do mundo. Seja pela inovação tecnológica, pelo impacto cultural ou pela pura diversão, eles mostram que videogame é coisa séria — mas, felizmente, também pode ser pura zoeira.
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