Se você já ouviu falar de criptomoedas, com certeza também escutou histórias assustadoras de pessoas que perderam dinheiro em golpes. E não é para menos! Nos últimos anos, os crimes envolvendo ativos digitais cresceram como pãozinho quente na padaria do bairro. Só em 2024, estima-se que mais de 10 bilhões de dólares foram desviados em fraudes com criptomoedas no mundo todo, segundo dados da Chainalysis. Não é exagero dizer que, na selva do universo cripto, o maior predador pode ser o próprio golpe — mas calma, que nesse artigo você vai aprender a identificar essas armadilhas e, mais importante, a se proteger delas sem precisar virar um hacker ninja.
O primeiro truque clássico é o famoso esquema Ponzi, velho conhecido da galera dos investimentos. Com uma roupagem digital, ele promete lucros astronômicos em pouco tempo. O funcionamento é simples: os golpistas usam o dinheiro dos novos investidores para pagar os antigos, criando uma falsa sensação de prosperidade até que tudo desmorona (geralmente quando o esquema fica grande demais para ser mantido). Um exemplo icônico foi o da Bitconnect, que chegou a movimentar bilhões antes de ruir em 2018, deixando muita gente de cabelo em pé e bolso vazio.
Outra armadilha comum é o famoso phishing. Aqui, os golpistas criam sites ou apps idênticos aos de corretoras ou carteiras digitais e, com aquele jeitinho brasileiro (ou internacional), te convencem a inserir suas informações pessoais ou senhas. Resultado? Adeus, criptos. Em 2024, houve um aumento de 30% nos casos de phishing relacionados a criptomoedas no Brasil, segundo o CERT.br. E pior: quanto mais sofisticada a tecnologia, mais realista fica o golpe.
Falando em apps, também não faltam tokens e criptomoedas falsas lançadas só para pegar carona na onda do hype. São os famosos rug pulls, em que desenvolvedores lançam um projeto aparentemente sério, atraem muitos investidores e, do dia para a noite, somem com tudo. Quem aí lembra do golpe do Squid Game Token? Em 2021, mais de 3 milhões de dólares evaporaram em minutos. Em 2024, golpes semelhantes continuam acontecendo, então, olho aberto!
Os golpes não param por aí: também temos as ofertas iniciais de moedas (ICOs) fraudulentas, fraudes com falsos influenciadores prometendo “dicas quentes” e até mesmo clonagem de perfis em redes sociais para enganar seguidores. Um levantamento global da Kaspersky mostrou que, só em 2023, mais de 2,5 milhões de pessoas caíram em golpes desse tipo. É muita gente entrando no barco furado!
Mas como se proteger desse tsunami de golpes? O primeiro passo é desconfiar de tudo que promete lucro fácil e rápido. No mundo das criptomoedas, se parece bom demais pra ser verdade, provavelmente é um golpe. Sempre pesquise por trás do projeto, confira quem são os desenvolvedores, busque avaliações e veja se a empresa ou moeda está registrada em órgãos oficiais. Prefira exchanges confiáveis, de preferência aquelas que possuem proteção de seguros e histórico de segurança. Use autenticação em dois fatores (2FA) em todas as suas contas. Jamais compartilhe suas chaves privadas ou frases-semente, nem mesmo com o seu papagaio de confiança! E, claro, nunca clique em links suspeitos recebidos por e-mail, SMS ou redes sociais.
Ah, e não se esqueça de manter uma dose saudável de ceticismo digital. No universo cripto, desconfiar é sinal de inteligência. Se der dúvida, peça ajuda em comunidades especializadas, fóruns ou mesmo para aquele amigo geek que entende do assunto. No final das contas, a melhor carteira é aquela que continua cheia — e segura.
Lembre-se: o mundo das criptomoedas é cheio de oportunidades, mas também de perigos. Se você quer investir ou apenas entender mais, faça sua lição de casa e fique sempre atento aos sinais de alerta. E se quiser relaxar depois de tanto aprendizado, dá uma passada no Soundz (https://soundz.com.br), a plataforma de streaming de música grátis onde você escuta suas músicas favoritas, cria playlists e ainda fica por dentro de uma revista digital cheia de assuntos variados. Proteja suas criptos, seu bolso e sua vibe!
