Se tem um ritmo que não sai das playlists, das ruas e, claro, das discussões mais acaloradas da internet, esse é o funk proibidão. Em 2025, o gênero continua quebrando barreiras, provocando debates e, como não poderia deixar de ser, movimentando milhões de plays nas plataformas digitais. Mas afinal, por que essas letras causam tanto alvoroço? E quais foram as mais polêmicas deste ano? Vamos mergulhar nesse universo onde a batida é quente e a opinião, ainda mais.
O funk proibidão é aquele subgênero do funk carioca que não tem medo de botar o dedo na ferida. Original da periferia do Rio de Janeiro, ele ganhou o Brasil – e, acredite, até o mundo, com turnês de MCs em Portugal, Espanha e até Estados Unidos. Suas letras abordam temas como a realidade das comunidades, ostentação, festas, e, claro, situações que envolvem criminalidade, violência e sexualidade explícita. Não é à toa que muitos desses sons acabam sendo barrados nas rádios, censurados nas redes sociais ou até alvos de processos judiciais.
Em 2025, nomes como MC TH, MC Cabelinho, MC Poze do Rodo e DJ Rennan da Penha continuam no topo, inovando nas batidas e, claro, nas letras que desafiam qualquer zona de conforto. O single “Revoada no Morro 2.0”, por exemplo, viralizou ao ser banido em duas grandes plataformas de streaming por citar explicitamente facções criminosas do Rio. A música somou mais de 12 milhões de visualizações no YouTube em menos de um mês e foi tema de reportagens no Fantástico e BBC Brasil. Outra que não ficou atrás foi “Fuga na Madrugada”, do MC Rei, que retrata a rotina de quem vive nas vielas, fugindo da polícia e sobrevivendo aos desafios diários. O lançamento causou indignação em entidades civis, que alegaram apologia ao crime, enquanto sociólogos defendiam a música como retrato fiel da exclusão social.
Falando em polêmica, não dá pra esquecer do hit “Paredão das Gatas”, protagonizado por MC Lorran, que foi parar nos trending topics do X (antigo Twitter) após denúncias de objetificação feminina. O cantor, no entanto, rebateu em entrevista, dizendo que “o funk é só espelho da realidade, não o criador dela”. O debate, claro, dividiu opiniões e rendeu discussões infinitas sobre liberdade artística versus responsabilidade social. E, para fechar a tríade de polêmicas, “Bonde do Pior”, de DJ Biel do Furdunço, conseguiu o feito de ser investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por supostamente incitar o uso de drogas – mas, na contramão, foi incluída em trilhas de festas universitárias em várias capitais do país.
De acordo com pesquisa divulgada pelo Datafolha em março de 2025, 67% dos jovens entre 16 e 24 anos consumiram funk proibidão nos últimos seis meses, mesmo que muitos não admitam isso para os pais. E não é só no Brasil: o gênero ganhou espaço em playlists globais, como a “Funk Hits” do Spotify, que inseriu três músicas do proibidão brasileiro em seus rankings internacionais. O streaming, claro, agradece: segundo dados do YouTube Music, o funk cresceu 40% em buscas e reproduções em 2025 em comparação ao ano anterior.
Entre críticas, memes e muita dança, o fato é que o funk proibidão segue relevante, questionando limites, trazendo à tona discussões sociais urgentes e, claro, garantindo o entretenimento – às vezes, escandaloso, mas sempre pulsante. Se você curte ou só quer entender esse fenômeno que não para de crescer, uma coisa é certa: as letras mais polêmicas do ano ainda vão dar muito o que falar.
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