Música

Funk dos Anos 2000: Nostalgia e Hits Inesquecíveis

Quem nunca se pegou rebolando (nem que fosse só mentalmente) ao som de um batidão dos anos 2000 que atire a primeira sandália! Se você viveu essa época ou simplesmente é daqueles que adora uma boa nostalgia, prepare a cabine do tempo porque hoje vamos embarcar numa viagem pelo Funk dos Anos 2000: aquela era dourada onde o “ta na mira” dava o tom da festa e o proibidão era hit de rádio (e do seu mp3 player genérico).

No início do século XXI, o funk carioca já não era mais um movimento de gueto: tinha virado fenômeno nacional. Em bailes, festas de rua, rádios comunitárias e, claro, nas trilhas sonoras das nossas aventuras adolescentes, o som contagiante desses artistas virou trilha obrigatória. A mistura de batidas eletrônicas com letras ousadas, picantes e cheias de gírias abriu caminho para uma nova galera se jogar no ritmo. E, convenhamos, ninguém sabia dançar igual a galera do passinho!

O funk dos anos 2000 foi responsável por revelar talentos que hoje são lendas. DJ Marlboro, já veterano, continuava influenciando toda a cena, enquanto nomes como MC Marcinho, Tati Quebra Barraco e Bonde do Tigrão explodiam em todo o país. Quem não se lembra do hit “Cerol na Mão”? Era impossível não sair cantando “Ah, muleke doido, é o bonde do tigrão” – e, cá entre nós, muita gente nunca entendeu direito a letra, mas dançava mesmo assim.

O Bonde do Tigrão, aliás, foi uma verdadeira máquina de hits. Sucessos como “O Baile Todo” e “Tchutchuca” estavam em todas as festas, até nas festas de família (embora as tias mais conservadoras fizessem cara de reprovação ao ouvir certos refrães). Já a rainha Tati Quebra Barraco levou o empoderamento feminino para o funk com letras potentes como “Boladona” e “Sou Feia, Mas Tô na Moda”, mostrando que não tinha papas na língua e conquistando multidões com seu carisma – e com frases que viraram memes antes mesmo dos memes existirem!

Outro destaque foi MC Sapão, dono do vozeirão e de sucessos como “Eu Sei Cantar”, além de MC Leozinho, que embalou milhares de romances com o hit “Se Ela Dança, Eu Danço” – admito, muita gente tentou (e tenta até hoje) reproduzir o passinho daquele clipe.

E claro, não dá para falar da época sem lembrar dos “proibidões”. Apesar da polêmica, esse subgênero ajudou a consolidar o funk como uma das principais vozes das periferias brasileiras, colocando na vitrine temas que o restante do país preferia fingir que não existia. A cultura do sample, do improviso e da batida pesada fazia do funk dos anos 2000 uma espécie de jornal musical das comunidades.

Mas nem só de polêmica vivia o funk. O gênero ganhou as pistas de dança, invadiu novelas (quem nunca ouviu “Vai Lacraia” em todo lugar?), programas de TV e até festas universitárias. A chegada da internet e da pirataria (ah, saudoso eMule e Kazaa!) ajudou a disseminar ainda mais o ritmo, tornando-o onipresente em qualquer festa – da laje ao clubinho mais sofisticado.

Essa década também foi marcada pelo surgimento dos primeiros MCs mirins e do “funk melody”, com letras mais românticas que ajudaram a conquistar um público ainda maior. Foi o caso de Perlla, com “Tremendo Vacilão”, e do próprio MC Leozinho.

E aí, bateu aquela vontade de reviver essa época? Então corre para o Soundz (https://soundz.com.br) – a plataforma de streaming de música grátis onde você pode escutar todos esses hits, criar suas próprias playlists e mergulhar de cabeça nessa onda nostálgica. Além disso, o Soundz é uma revista digital completa, cheia de conteúdos incríveis sobre música e cultura pop pra você ficar sempre por dentro de tudo que bomba. Bora dar o play e deixar o funk dos anos 2000 invadir seus fones outra vez!

O que achou ?

Artigos relacionados