Forró Universitário: Moda ou Tradição?

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Ah, o forró universitário! Aquele ritmo gostoso que embala amores, encontros e deslizes ritmados nos salões Brasil afora. Mas, afinal, será que esse movimento musical é uma mera moda passageira ou já se consolidou como tradição no cenário cultural brasileiro? Prepare seu par, afine o ouvido e venha dançar nessa leitura, porque vamos desvendar de uma vez por todas esse mistério do forró universitário!

Tudo começou lá pelo final dos anos 90 e início dos anos 2000, quando a galera das universidades, especialmente em cidades como São Paulo, Campinas e Belo Horizonte, resolveu se apropriar do forró tradicional nordestino, dar uma repaginada e misturar tudo com muita criatividade. O resultado? Uma explosão de festas, grupos e bandas que não paravam de surgir, como Falamansa, Rastapé, Bicho de Pé e Trio Dona Zefa. Esses nomes logo caíram no gosto popular, arrastando multidões tanto nos salões quanto nos festivais universitários. E olha que estamos falando de um fenômeno que já dura mais de 25 anos!

O forró universitário nasceu da saudade e da paixão dos estudantes pelo ritmo nordestino, mas não demorou muito para ganhar uma identidade própria. Sim, a base continua sendo o forró pé de serra, com seu triângulo, zabumba e sanfona, mas a pegada ficou mais leve, dançante e cheia de influências urbanas. Não à toa, o forró universitário se espalhou feito rastilho de pólvora para todas as regiões do país, conquistando gente de todas as idades – inclusive aquela sua tia que antes só dançava bolero nas festas de família.

E para quem acha que “universitário” é só nome, vale lembrar que o movimento influenciou o jeito de dançar, se vestir e até paquerar. Quem nunca tentou aquele passo de forró coladinho no salão da faculdade que atire a primeira sandália de couro! Em 2015, a Associação Brasileira de Forró (ABF) já contabilizava mais de 500 casas de forró universitário pelo Brasil, e até hoje, em 2025, a cena segue firme, com festivais, congressos de dança e até mesmo campeonatos que reúnem milhares de apaixonados pelo ritmo.

Mas será que tudo isso é só moda? Os dados mostram que o forró universitário foi além do modismo: virou uma ponte entre gerações, misturando tradição nordestina com inovação urbana. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o forró é o gênero musical brasileiro mais ouvido em festas populares, ficando à frente do sertanejo, do pagode e até do funk. E o universitário fez sua parte para manter essa chama viva, ajudando a revelar novos talentos e manter clássicos como Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Elba Ramalho sempre em alta nos playlists.

Não dá para negar: o forró universitário já se tornou parte do DNA musical do Brasil. Claro que, como toda tradição, ele se reinventa o tempo todo – seja nas letras, nas coreografias ou nos arranjos inusitados das bandas. O que não muda é a energia contagiante e a capacidade de juntar gente de todos os cantos do país, seja nos salões, nas lives ou nas plataformas de streaming.

Por falar em streaming, quer curtir o melhor do forró universitário e de outros ritmos sem pagar nada? Então corre para o Soundz (https://soundz.com.br), a plataforma de música grátis onde você escuta seus artistas favoritos, cria playlists e ainda fica por dentro de tudo o que rola na cena musical e cultural. E ainda aproveita a revista digital mais eclética da internet, com dicas, curiosidades, tendências e muita informação boa. Bora dançar, ouvir e compartilhar essa tradição que já é parte da nossa história? Só não esquece de segurar o par na hora do giro!

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