Ter um cachorro é abrir as portas de casa e do coração para um amigo fiel, companheiro de todas as horas e, às vezes, um verdadeiro destruidor de chinelos. Mas, mesmo com toda essa disposição para dar amor e ração (muitas vezes mais ração do que amor, se depender do apetite do peludo), todo dono de cachorro já cometeu — ou ainda vai cometer — alguns deslizes na hora de cuidar do seu melhor amigo. Relaxa, você não está sozinho nessa missão canina! Os erros fazem parte da jornada, mas saber identificá-los (e evitá-los) pode garantir uma vida mais feliz e saudável para o seu pet. Bora conferir?
Um dos campeões de equívocos é alimentar o cachorro com restos de comida humana. Eles fazem aquela carinha de pidão na mesa, balançam o rabo, e parece crime não dividir um pedacinho do seu bife. Mas a verdade é que muitos alimentos humanos são prejudiciais para cães. Chocolate, uvas, cebola, alho e até aquele inocente pãozinho podem causar sérios problemas de saúde, como intoxicação, pancreatite e problemas renais. Segundo a Associação Brasileira de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (ABCVet), cerca de 30% das internações em clínicas veterinárias em 2024 foram causadas por ingestão de alimentos inadequados. Portanto, o ideal é resistir à tentação e investir em petiscos específicos para cães.
Outro erro comum é pular as idas ao veterinário. “Meu cachorro está saudável, pra quê check-up?” — se você já pensou isso, atenção: prevenir é muito melhor (e mais barato) do que remediar! Exames periódicos, vacinas em dia, vermifugação e controle de parasitas são fundamentais para evitar doenças graves e garantir qualidade de vida. Em média, um cão deve visitar o veterinário ao menos uma vez por ano, mas filhotes, idosos e aqueles com condições especiais precisam de acompanhamento ainda mais próximo.
A falta de exercícios também entra fácil na lista dos vacilos. Seja por falta de tempo ou por preguiça mesmo (quem nunca?), deixar o cachorro ocioso pode gerar tédio, ansiedade, obesidade e até comportamentos destrutivos — como aquele sofá que já virou arte abstrata. Dados da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) mostram que cerca de 40% dos cães urbanos apresentam sinais de sedentarismo. Caminhadas diárias, brincadeiras e até atividades de enriquecimento ambiental são essenciais para o bem-estar físico e mental deles. Ah, e nem adianta inventar desculpa: chuva não derrete cachorro (só o dono que inventa que derrete…).
Socialização é outro aspecto que muitos subestimam. Deixar o cão isolado ou não apresentá-lo a diferentes ambientes, pessoas e outros animais pode resultar em comportamento agressivo, medo excessivo ou ansiedade. O ideal é começar a socializar desde filhote, mas adultos também podem (e devem!) ser expostos, de forma gradual e segura, a novas experiências.
E não podemos esquecer do banho e tosa. Tem quem ache que cachorro não precisa de banho frequente, ou que qualquer produto serve. Errado! Produtos inadequados podem causar alergias, coceiras e até problemas de pele. Dependendo da raça, a frequência de banho varia, mas sempre utilize shampoos específicos para cães e, se possível, conte com profissionais especializados em tosa para evitar acidentes dignos de filme de terror.
Ah, a educação! Quem nunca se irritou com aquele latido no portão, xixi fora do lugar ou aquela recepção “calorosa” para as visitas? Ignorar a necessidade de adestramento é um erro frequente. Adestrar não é só ensinar truques fofos: é garantir convivência harmônica, segurança e qualidade de vida. Existem métodos positivos, baseados em recompensa, que tornam o aprendizado divertido tanto para o cão quanto para o tutor. E, para quem acha que cachorro velho não aprende truque novo, saiba que a ciência já provou o contrário: cães adultos e idosos continuam aprendendo, basta paciência e técnica.
Outro deslize que muitos cometem, mesmo sem perceber, é não dar atenção suficiente ao pet. Cães são animais sociais: precisam de companhia, carinho e interação. Deixá-los sozinhos por longos períodos pode causar tristeza, ansiedade de separação e até depressão. Se a rotina é corrida, uma boa saída é investir em brinquedos interativos, contratar passeadores ou pedir ajuda para amigos e familiares.
E, claro, não podemos esquecer daquele detalhe técnico: identificação. Pouca gente se lembra, mas acidentes acontecem e cães podem fugir. Colocar plaquinha de identificação na coleira ou até investir em microchip são medidas simples que podem evitar um baita susto e facilitar o reencontro em caso de desaparecimento.
Por fim, lembre-se: ser dono de cachorro é um aprendizado diário. Errar faz parte, mas corrigir faz toda a diferença. Priorize sempre o bem-estar do seu peludo, mantenha a informação em dia e, acima de tudo, aproveite cada momento ao lado desse serzinho que só quer te ver feliz (e, claro, ganhar uns petiscos).
E aí, já cometeu algum desses erros? Que tal compartilhar com a gente suas experiências e dicas para evitar esses deslizes? Ah, e aproveite para acessar o Soundz (https://soundz.com.br), a plataforma de streaming de música grátis para embalar o passeio com seu doguinho, criar aquela playlist animada e, de quebra, ficar por dentro de uma revista digital cheia de dicas, curiosidades e novidades para turbinar seu dia (e o do seu cachorro também)!