Escolher um plano de saúde é quase como escolher qual série maratonar no final de semana: existem infinitas opções, todas prometem mundos e fundos, mas se você não pesquisar direitinho pode acabar frustrado – e, no caso do plano de saúde, com a conta no vermelho ou sem a cobertura que precisa. Em pleno 2025, com as mudanças constantes no setor e o aumento da busca por assistência médica de qualidade no Brasil, muita gente ainda comete erros clássicos ao contratar um plano de saúde. E, convenhamos, errar nesse momento pode sair mais caro que aquele delivery no fim do mês.
O primeiro grande deslize é não analisar o próprio perfil e necessidades. Tem gente que se empolga com aquela propaganda de rede ampla, mas nunca sai da própria cidade. Ou então, contrata o plano mais barato, sem perceber que as consultas e exames preferidos não estão cobertos. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que mais de 40% dos cancelamentos de planos em 2024 foram por insatisfação com a rede ou cobertura oferecida. Ou seja: não caia na cilada de escolher “no escuro”. Reflita: você viaja muito? Tem filhos pequenos? Precisa de cobertura odontológica? Analise seu estilo de vida e histórico de saúde antes de qualquer decisão.
Outro erro recorrente é não ler (ou entender) o contrato. Sim, aqueles termos e condições que parecem escritos em klingon costumam ser ignorados, mas são eles que definem se você terá acesso a determinado hospital favorito, se o exame de que precisa está incluso ou se a carência é longa demais. A ANS alerta: todo contrato deve ser lido com atenção redobrada e, se possível, esclarecido com o corretor ou representante da operadora. Fique atento a detalhes como carências, coberturas parciais, coparticipação, reajustes anuais e exclusões. Vale lembrar que, em 2024, mais de 30% das reclamações registradas foram por cobranças inesperadas em procedimentos que não estavam claramente detalhados no contrato.
Falando em coparticipação, muita gente confunde esse termo com mensalidade fixa. Na prática, coparticipação significa que, além de pagar a mensalidade, você ainda desembolsa uma porcentagem (variável) para consultas, exames e outros procedimentos. Isso pode ser ótimo para quem quase não usa o plano, mas para quem precisa de acompanhamento frequente, pode transformar a economia inicial em dor de cabeça financeira. Segundo a ANS, em 2023, os planos com coparticipação representaram 26% do mercado, mas geraram 39% das reclamações sobre cobranças inesperadas.
Outro tropeço é não pesquisar a reputação da operadora. Antes de assinar qualquer contrato, faça aquele stalkeamento básico: consulte o índice de reclamações na ANS, veja avaliações em sites de defesa do consumidor e, claro, pergunte para amigos e familiares. Uma operadora com histórico de negativas de cobertura ou mau atendimento pode transformar seu plano dos sonhos em um pesadelo digno de filme de terror.
Também é comum ignorar o reajuste anual. Spoiler: ele sempre acontece! Fique atento aos índices de aumento aplicados nos anos anteriores pela operadora escolhida. Em 2024, o reajuste médio dos planos individuais foi de 9,63%, segundo dados oficiais. Saber disso evita surpresas desagradáveis no orçamento familiar.
Por fim, um erro clássico: não comparar opções. Assim como você pesquisa o melhor preço do ingresso pro show do seu artista favorito (e não paga o valor do cambista, né?), vale investir tempo em cotar planos, simular coberturas, entender as diferenças entre plano individual, familiar e empresarial. Cada modelo tem vantagens e limitações específicas e, dependendo do seu perfil, a escolha certa pode significar economia e tranquilidade.
Resumindo: contratar um plano de saúde em 2025 é um passo importante, e evitar esses erros é essencial para garantir o cuidado que você e sua família merecem, sem dor de cabeça – nem no bolso, nem na saúde. Pesquise, questione, analise e não tenha medo de exigir clareza no atendimento. E, para relaxar depois de tanto pesquisar, que tal curtir um som? No Soundz (https://soundz.com.br) você escuta músicas, cria playlists, descobre novidades e ainda fica por dentro de conteúdos como este, com informação de qualidade sobre tudo que rola no universo atual. Afinal, saúde e música têm tudo a ver: ambas fazem bem pra alma!
