Educação

Enem 2025: o que é preciso saber para enfrentar o desafio da prova e garantir uma boa pontuação

O Exame Nacional do Ensino Médio, ou simplesmente Enem, é uma das maiores maratonas acadêmicas do Brasil, e a edição de 2025 não será diferente. Mas, afinal, o que é preciso saber para enfrentar esse desafio de frente e garantir uma pontuação de respeito? Se você está de olho em uma vaga na universidade, quer turbinar o currículo ou simplesmente não quer passar por aquele famoso apagão mental na hora H, preste atenção – este artigo é para você.

Primeiramente, entender como funciona o Enem é meio caminho andado. A prova é composta por quatro áreas do conhecimento: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e Matemática e suas Tecnologias, além da temida redação. Cada área tem 45 questões de múltipla escolha, totalizando 180 questões que parecem muitas, mas passam voando (ou quase isso). A redação, por sua vez, é uma dissertação-argumentativa sobre um tema atual de relevância social – e não adianta tentar adivinhar, todo ano é surpresa.

Um detalhe importante: desde 2024, o Enem passou a contar com itens inéditos no estilo de questões interdisciplinares, ou seja, que exigem do estudante uma visão integrada dos conteúdos. Em 2025, essa tendência deve se consolidar. Portanto, decore menos e entenda mais: ligue uma matéria à outra e tente enxergar a conexão entre História e Geografia, Química e Biologia, Literatura e Sociologia. O famoso “decoreba” ficou para trás; agora, o que vale é interpretação, raciocínio lógico e a capacidade de analisar informações.

Outro ponto crucial envolve a preparação. Não adianta pegar apostilas de 2010 achando que está arrasando. O Enem muda ano a ano, tanto no formato quanto nas exigências de conteúdo. Fique de olho no edital de 2025, que deve ser publicado pelo INEP alguns meses antes da prova – ele traz todo o conteúdo programático, as regras de inscrição, as orientações para o dia da prova e até informações sobre isenção de taxa. Não marque bobeira: quem perde o prazo de inscrição só volta no ano seguinte.

Sobre o conteúdo, o segredo é revisar os assuntos mais cobrados nas últimas edições. Em Matemática, foco em álgebra, funções, estatística e geometria. Em Ciências da Natureza, os campeões de audiência são genética, ecologia, química ambiental e física do cotidiano (aquelas situações do tipo “uma bola é lançada de um prédio…”). Em Linguagens, espere muito sobre interpretação de texto, gramática contextualizada, análise de obras de arte e gêneros textuais. E, claro, em Humanas, leia bastante sobre atualidades, movimentos sociais, cidadania, história do Brasil e do mundo.

A redação merece um parágrafo à parte. Ela vale mil pontos e pode ser a salvação ou a ruína do seu resultado. O segredo é praticar. Escreva, peça para professores corrigirem, leia redações nota mil. Fique atento às exigências: apresentar uma tese clara, desenvolver argumentos com repertório sociocultural e propor uma solução viável para o problema apresentado no tema. E nada de fugir ao tema ou entregar uma receita de miojo no lugar do texto – isso zera a redação!

Outra dica valiosa é a gestão do tempo. O Enem tem fama de prova longa, então crie o hábito de treinar simulados em casa, cronometrando o tempo para cada bloco de questões. Lembre-se: muita gente tropeça porque não consegue terminar a prova a tempo ou fica nervosa nos minutos finais. Ah, e leve sempre um lanche leve – ninguém pensa direito de barriga vazia!

O Enem

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