Música

Duetos que se tornaram verdadeiros clássicos da música

Duetos musicais sempre exerceram um fascínio irresistível no universo da música. Quando duas vozes se encontram, nasce uma química única, um diálogo sonoro que muitas vezes transcende gerações e se torna parte do imaginário coletivo. Se você já se pegou cantando junto aquele refrão marcante de um dueto inesquecível, saiba que não está sozinho! Os duetos clássicos têm esse poder: unir pessoas, épocas e estilos em uma celebração contagiante da boa música.

Sem mais enrolação, prepare-se para embarcar por uma trilha sonora recheada de histórias, curiosidades e parcerias que se eternizaram. Vamos relembrar alguns duetos que conquistaram o mundo e, claro, os corações de milhões de fãs.

Começamos com “Endless Love”, interpretado por Lionel Richie e Diana Ross. Lançada em 1981, esta balada romântica não só liderou as paradas dos EUA por nove semanas consecutivas, como também entrou para muitos rankings de melhores canções de todos os tempos. O dueto foi tema de filme, embalou casais apaixonados por décadas e se tornou sinônimo de declarações de amor em festas, casamentos e karaokês (quem nunca?).

Outro dueto que ecoou pelos quatro cantos do planeta foi “Under Pressure”, de David Bowie e Queen. Gravada em 1981, a canção surgiu praticamente de um improviso em estúdio — um encontro glorioso entre a realeza do rock britânico e o camaleão da música pop. O resultado? Uma faixa que fala sobre pressão social, mas sem pesar. O baixo de John Deacon faz tremer até hoje e a troca vocal entre Freddie Mercury e Bowie é pura eletricidade. Vale lembrar que o riff icônico da música foi, anos depois, “emprestado” por Vanilla Ice em “Ice Ice Baby” — com direito a toda a polêmica.

Quando o assunto é paixão latina, impossível não citar “La Tortura”, dueto explosivo entre Shakira e Alejandro Sanz. Lançada em 2005, a música mistura pop, reggaeton e aquele tempero espanhol irresistível. “La Tortura” não só dominou as rádios do mundo hispânico, mas foi uma das primeiras músicas em espanhol a conquistar o topo das paradas nos Estados Unidos, abrindo portas para dezenas de outros artistas latinos.

No mundo da música brasileira, duetos também fizeram história. Elis Regina e Tom Jobim em “Águas de Março” (1974) é um verdadeiro hino. A química entre a potência vocal de Elis e a suavidade sofisticada de Jobim transformou a canção em uma das mais reverenciadas da MPB. Se você nunca ouviu, faça esse favor a si mesmo: é pura poesia em forma de música.

Falando em magia, “Say Say Say”, de Michael Jackson e Paul McCartney, lançou em 1983 uma mistura de pop, funk e soul de tirar o fôlego. A canção ficou seis semanas no topo da Billboard Hot 100 e o clipe é quase um curta-metragem. A parceria também rendeu o divertido “The Girl Is Mine”, mostrando que rivalidade nos negócios não impede grandes colaborações artísticas.

Se você curte aquela pegada anos 90, prepare-se para “No More Tears (Enough Is Enough)”, de Barbra Streisand e Donna Summer. Lançado em 1979, o dueto é um hino empoderador, uma explosão disco que embalou pistas de dança e elevou ambas as divas a um patamar ainda mais alto. O poder vocal das duas juntas? Simplesmente arrasador.

Outro clássico moderno é “Empire State of Mind”, da dupla Alicia Keys e Jay-Z. Lançada em 2009, a música virou um verdadeiro hino não oficial de Nova York, celebrando a cidade com uma batida contagiante e versos inspiradores. Alicia Keys rouba a cena no refrão, enquanto Jay-Z narra histórias das ruas da Big Apple.

Não dá para esquecer “Shallow”, dueto entre Lady Gaga e Bradley Cooper no filme “Nasce Uma Estrela” (2018). A canção ganhou Oscar, Grammy, Globo de Ouro, e transformou a cena do filme em um dos momentos mais comentados da cultura pop recente. A interpretação ao vivo dos dois no Oscar de 2019 ainda faz todo mundo arrepiar — e especular sobre os bastidores, claro.

Entre os duetos em português mais recentes, destaque para “Pra Você Dar o Nome”, de 5 a Seco e Maria Gadú, que conquistou o público com uma pegada delicada e letras sensíveis. Outro encontro que marcou época foi “Velha Infância”, reunindo Tribalistas — Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown — em uma espécie de supergrupo tropicalista.

E aí, deu vontade de ouvir todos esses duetos de novo e sair cantando por aí? Não se reprima! A música tem esse poder de reviver emoções e criar novas memórias. Se você está em busca das melhores playlists, música boa e um espaço para descobrir mais sobre o universo musical, conheça o Soundz (https://soundz.com.br) — a plataforma de streaming de música grátis para escutar suas faixas favoritas, criar playlists e ficar por dentro de uma revista digital completa com conteúdos sobre música, cultura, entretenimento e muito mais. Bora dar o play nessa história?

O que achou ?

Artigos relacionados