Música

Descubra as Faixas Originais por Trás dos Samples Mais Icônicos

Você já parou para pensar que algumas das suas músicas favoritas podem carregar um pedacinho do passado escondido na batida? Pois é, o universo dos samples é praticamente uma máquina do tempo musical, capaz de transformar canções antigas em sucessos modernos e fazer com que diferentes gerações dancem juntas – ainda que sem perceber. Mas afinal, de onde vêm aqueles trechos que grudam no ouvido e parecem familiares mesmo quando você jura que nunca ouviu antes? Hoje, vamos abrir a pista para um verdadeiro desfile de faixas originais que deram vida a alguns dos samples mais icônicos da música mundial. Prepare-se para descobrir o lado B (bem surpreendente) dos hits que você adora!

Se você já se pegou cantarolando “Can’t Touch This” do MC Hammer, talvez não saiba que boa parte daquela batida irresistível foi pescada diretamente de “Super Freak”, lançada em 1981 por Rick James. Sabe aquele baixo que não deixa ninguém parado? Pois é, ele foi sampleado quase sem retoques, transformando-se em um dos fundamentos do hip hop dos anos 90. E olha que curioso: “Super Freak” por si só já era um hit, e acabou renascendo nas pistas décadas depois, mostrando que um bom groove nunca envelhece – só muda de roupa.

Falando em renascimento, quem nunca ouviu “Stronger” do Kanye West e se sentiu mais poderoso do que nunca? Mas a base futurista e cheia de energia da faixa, lançada em 2007, foi cortesia dos franceses do Daft Punk com “Harder, Better, Faster, Stronger”. E, para deixar tudo ainda mais interessante, a música do Daft Punk também não surgiu do nada. Ela traz elementos de “Cola Bottle Baby” do Edwin Birdsong, uma faixa funk de 1979. Ou seja, um sample dentro de um sample! Se isso não é viagem no tempo, não sabemos o que é.

Outra verdadeira aula de história musical está em “Mo Money Mo Problems” do The Notorious B.I.G. (com Puff Daddy e Mase). O refrão chiclete e a vibe dançante vêm diretamente de “I’m Coming Out” da Diana Ross, lançada lá em 1980. A voz poderosa da diva foi transportada do disco para o rap, mostrando que clássicos podem ganhar novas vidas – e novos estilos – sem perder o brilho.

Agora, se o assunto é sample lendário, não dá para esquecer de “Ice Ice Baby” do Vanilla Ice, que conquistou o mundo nos anos 90. Mas por trás do sucesso estava “Under Pressure”, lançada em 1981 por ninguém menos que Queen e David Bowie. A linha de baixo é tão marcante que virou praticamente um personagem à parte, e até hoje rende polêmicas (e memes) sobre créditos autorais. Aqui, fica a lição: samplear é uma arte, mas reconhecer as fontes é mais importante ainda.

No Brasil, o uso de samples também rende histórias incríveis. Um caso clássico é o de “Racionais MC’s”, que em “Vida Loka Parte 2” trouxe o piano de “Clair de Lune”, de Claude Debussy. A mistura inesperada do rap com a música clássica conferiu um ar épico à faixa e provou que, quando o assunto é sample, criatividade não tem limites – e nem fronteiras.

E já que estamos falando de criatividade, vale lembrar que o sample não é só sobre copiar e colar. É sobre reinterpretar, homenagear e, muitas vezes, apresentar grandes obras a um novo público. Quem nunca descobriu uma música antiga porque ouviu um sample em uma faixa atual? Seja nas batidas do hip hop, nas pistas de eletrônico ou até no pop, os samples criam pontes entre épocas, estilos e culturas. E cá entre nós: se o passado soa tão bem no presente, por que não continuar essa festa?

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