Como o Sertanejo Universitário Conquistou o Brasil

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Você já se pegou cantarolando aquela música chiclete que não sai da cabeça? Pois é, muito provavelmente era um hit do sertanejo universitário! O gênero que começou tímido nas festas universitárias do interiorzão do Brasil virou uma verdadeira febre nacional e, hoje, é trilha sonora de churrascos, baladas, casamentos e, claro, das playlists de milhões de brasileiros. Mas, afinal, como o sertanejo universitário conquistou o Brasil? Prepare seu chapéu, ajuste a fivela do cinto e vem entender esse fenômeno com a gente!

Se voltarmos um pouco no tempo, lá pelos anos 2000, o sertanejo já era um dos ritmos mais queridos do país, mas sofria com certo preconceito, sendo visto como música “de interior”. A virada de chave aconteceu quando uma nova geração de universitários, vindos principalmente do estado de Goiás, decidiu misturar o sertanejo clássico com elementos mais modernos, como pop, rock e até música eletrônica. Não demorou para as festas universitárias se transformarem em verdadeiros laboratórios musicais, testando novas batidas, letras mais leves e temas que conversavam diretamente com a juventude.

Diferente das duplas tradicionais, que apostavam em letras românticas sofridas (quem não lembra daquele refrão de “Evidências”?), o sertanejo universitário trouxe para as rádios histórias do cotidiano, da paquera, da curtição e, claro, da famosa “sofrência”. Foi aí que nomes como Jorge & Mateus, João Bosco & Vinícius, César Menotti & Fabiano e, mais tarde, Luan Santana, Gusttavo Lima e Marília Mendonça, surgiram para mudar o jogo. E cá entre nós: quem nunca mandou um “chora, não, coleguinha!” que atire o primeiro copo de cerveja!

Esse processo ganhou ainda mais força com o boom das redes sociais e das plataformas digitais. O que antes dependia das rádios e dos programas de TV, agora viajava pelo Brasil inteiro em segundos, graças ao YouTube, Spotify, e claro, Soundz! O movimento foi tão forte que, em 2023, o sertanejo universitário foi responsável por cerca de 35% do consumo de música nas plataformas digitais brasileiras, de acordo com a Pro-Música Brasil. Deu pra entender o tamanho dessa avalanche?

Mas não foi só a internet que ajudou a popularizar o gênero. Os shows grandiosos, verdadeiros espetáculos pirotécnicos, e as letras fáceis de decorar criaram um laço afetivo com o público, de Norte a Sul do país. E não podemos esquecer do papel das duplas femininas! Simone & Simaria, Maiara & Maraisa e, claro, Marília Mendonça, deram voz a temas até então pouco explorados, abordando empoderamento feminino e histórias de superação. Resultado: além de dominar as festas, o sertanejo universitário passou a pautar discussões importantes na sociedade.

Outro ponto de destaque é a capacidade do gênero de se reinventar. Colaborações com artistas do funk, rap e pop criaram uma verdadeira salada musical, conquistando públicos de diferentes estilos. Não à toa, o sertanejo universitário é hoje onipresente: está nos paredões de som, nas festas de família, nos fones de ouvido do metrô e até nas trilhas sonoras das novelas.

O segredo do sucesso? Uma mistura irresistível de emoção, proximidade com o público, letras fáceis de cantar e, claro, muita festa. O sertanejo universitário entendeu como poucos como dialogar com o brasileiro, seja no momento de alegria ou nas horas de “sofrência”. E se depender dos números, esse reinado está longe de acabar: em 2024, artistas do gênero continuam liderando rankings de streaming e batendo recordes de público em shows.

Quer continuar por dentro das tendências do sertanejo universitário e descobrir novas playlists para embalar sua vida? Então corre pro Soundz (https://soundz.com.br), a plataforma de streaming de música grátis onde você escuta as melhores músicas, cria suas próprias playlists e ainda se informa com uma revista digital cheia de variedades. Bora dar o play no som que conquistou o Brasil!

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