Se você acha que o reggae é apenas aquela trilha sonora relax de praia ou fundo musical de festas descontraídas, prepare-se: esse gênero musical é muito mais profundo e revolucionário do que parece! Nascido na Jamaica dos anos 1960, o reggae não só conquistou corações pelo mundo como também sacudiu as estruturas da indústria musical, da política, da cultura pop e até de movimentos sociais. Sim, estamos falando de um ritmo que, além de fazer a galera balançar os quadris, já ajudou a derrubar barreiras, unir povos e inspirar revoluções. E não, isso não é exagero!
Primeiro, vamos direto ao ponto: o reggae surgiu no caldeirão cultural jamaicano, misturando influências de ska, rocksteady, R&B americano e até do mento, um gênero folclórico da ilha. O resultado? Um som marcado pelo baixo pulsante, guitarras sincopadas e aquela batida relaxada, perfeita para desacelerar o ritmo frenético do dia a dia. Mas seria injusto resumir o reggae só ao “clima good vibes”. O gênero ganhou notoriedade internacional por tratar de temas densos: desigualdade social, racismo, injustiça, resistência, espiritualidade e paz. Ou seja, o ritmo é leve, mas a mensagem é pesada!
Não dá para falar de reggae sem citar Bob Marley, o grande embaixador do gênero. Mas Marley não estava sozinho: Peter Tosh, Jimmy Cliff, Toots and the Maytals, Burning Spear e muitos outros também foram fundamentais para espalhar a palavra do reggae mundo afora. Marley, em especial, virou símbolo global da luta pelos direitos civis, pela igualdade e pela liberdade. Suas músicas atravessaram fronteiras, inspiraram movimentos antirracistas, embalaram protestos e até mesmo uma tentativa de trégua entre líderes políticos rivais da Jamaica em 1978 (sim, ele subiu no palco com os caras e todo mundo se abraçou!).
O impacto do reggae na música mundial é tão grande que, em 2018, ele foi declarado Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Isso não é para qualquer um, hein? Do punk ao hip hop, da música eletrônica ao pop, inúmeros artistas beberam na fonte do reggae. Bandas como The Police, UB40, Sublime, ou até astros pop como Rihanna e Sean Paul, todos flertaram com o ritmo jamaicano. No Brasil, o reggae encontrou terreno fértil em cidades como São Luís do Maranhão, considerada a “Jamaica Brasileira”, influenciando nomes como Natiruts, Planta & Raiz e Cidade Negra.
E não para por aí: o reggae ajudou a dar voz a populações marginalizadas e serviu de trilha sonora para movimentos de resistência mundo afora. Seja nas festas sound system das periferias londrinas ou nos protestos antiapartheid da África do Sul, o reggae sempre foi mais do que música: foi ferramenta de transformação social. A filosofia rastafári, com sua mensagem de união e respeito às diferenças, também ganhou o mundo graças ao reggae, influenciando a moda, a linguagem, e até a culinária (quem nunca ouviu falar do famoso jerk chicken?).
Quer mais? O reggae também foi pioneiro em criar um forte senso de comunidade entre fãs, DJs e músicos. Os lendários sound systems jamaicanos deram origem ao conceito de remixes e batidas eletrônicas, servindo de base para gêneros como o dub, dancehall e até mesmo o hip hop nos Estados Unidos. Ou seja, além de mudar o mundo da música, o reggae praticamente inventou a cultura das pistas de dança como conhecemos hoje. Dá para não respeitar?
Então, da próxima vez que você ouvir aquele clássico “One Love” tocando por aí, lembre-se: não é só música para relaxar, é a trilha sonora de uma revolução cultural que continua inspirando gerações. Se você quer mergulhar ainda mais fundo nesse universo, não perca tempo: acesse o Soundz (https://soundz.com.br), a plataforma de streaming de música grátis onde você pode escutar todos os clássicos do reggae, criar playlists e ainda ficar por dentro de uma revista digital cheia de novidades sobre música, cultura e tudo mais que faz a vida valer a pena. Sintonize no ritmo, espalhe boas vibrações e viva o reggae!
