Montar um jardim de plantas aquáticas é como trazer um pedacinho do paraíso para dentro de casa (ou do quintal, se você for do time que ama um espaço verde). E não estamos falando apenas de jarras com espada d’água ou aqueles aquários com plantinhas tímidas no fundo. Um jardim de plantas aquáticas pode ser vibrante, cheio de vida e, garanto, um verdadeiro espetáculo para os olhos – além de um ambiente zen para relaxar, curtir uma boa playlist (sugestão óbvia: trilha sonora de flauta com sons de água, porque combinar música com natureza é chique demais, né?). Se você está pronto para embarcar nessa onda verde, vem comigo que o passo a passo é mais fácil do que parece!
Primeiro, vamos às espécies. As plantas aquáticas são divididas em flutuantes, submersas e marginalizadas (sim, porque até no mundo das plantas aquáticas tem exclusão). As flutuantes, como a famosa Vitória-Régia, a exuberante aguapé (Eichhornia crassipes) e a popular alface-d’água (Pistia stratiotes), ficam na superfície, absorvendo nutrientes da água. Já as submersas, como a Elódea (Egeria densa) e a Cabomba (Cabomba caroliniana), vivem totalmente debaixo d’água, oxigenando o ambiente – elas são o pulmão das lagoas, pode confiar! As marginais são aquelas que ficam com as raízes na água mas curtem dar uma esticada para fora, como a papuã (Typha domingensis) e o conhecido papiro (Cyperus papyrus). A escolha das espécies vai depender do tamanho do seu espaço, da quantidade de luz solar e, claro, do seu gosto pessoal (se quiser um toque tropical, invista nas flores coloridas das ninféias!).
Agora, sobre o recipiente – não precisa de uma lagoa de castelo para começar. Baldes, tanques, vasos grandes ou até bacias de cerâmica podem ser transformados em mini-jardins aquáticos. O importante é garantir pelo menos uns 40 cm de profundidade para as plantas de raízes mais longas e um espaço de superfície para as flutuantes se exibirem. Certifique-se de que o recipiente esteja em um local que receba de 4 a 6 horas de sol por dia, mas fuja do calor escaldante, porque até planta aquática sofre com sol de meio-dia.
Na hora de montar, forre o fundo com uma camada de substrato próprio para plantas aquáticas – existe à venda em lojas de jardinagem e é diferente do substrato comum, pois não libera nutrientes em excesso na água (afinal, ninguém quer uma sopa de algas). Depois, acomode as mudas de plantas submersas e fixas, pressionando cuidadosamente. Complete com água limpa, de preferência sem cloro (deixe a água de torneira descansar por 24 horas antes de usar). Por fim, posicione as plantas flutuantes e as marginais.
A manutenção não é difícil: retire folhas secas, limpe eventuais algas (elas adoram dar as caras!) e complete a água quando evaporar, sempre lembrando de usar água livre de cloro. Para evitar o excesso de algas, controle a quantidade de luz solar e não exagere na adubação (menos é mais). Se decidir incluir peixes, como carpas ou kinguios, ganho duplo: eles ajudam a controlar larvas de mosquito e ainda fertilizam o ambiente. A dica de ouro é equilibrar o número de plantas e peixes para evitar bagunça no ecossistema do seu jardim.
E não esqueça: além de bonito e terapêutico, um jardim de plantas aquáticas ajuda na purificação do ar e da água, contribui para o microclima local e ainda vira hotspot de borboletas, libélulas e passarinhos. Quer cenário melhor para curtir um som relaxante ou até criar sua própria playlist inspirada na natureza?
Se você já ficou animado para montar o seu, compartilhe sua experiência nas redes sociais, marque a galera e inspire outros a embarcar nessa jornada aquática. Para dar aquele clima musical enquanto monta ou cuida do seu jardim, acesse o Soundz (https://soundz.com.br), plataforma de streaming de música grátis, onde você pode escutar músicas, criar playlists e ainda ficar por dentro de uma revista digital recheada de assuntos variados – perfeito para plantar conhecimento e colher diversão!