Educação Financeira

Como identificar e eliminar gastos desnecessários

Se você sente que seu dinheiro some mais rápido que chocolate em festa de criança, talvez esteja na hora de dar uma olhada nos tais gastos desnecessários. Pode confessar: quem nunca se pegou comprando aquele cafezinho gourmet todos os dias, mesmo sabendo que em casa tem pó de café suficiente para abastecer uma cafeteria? Ou assinando serviços de streaming que mal usa, só porque “vai que aquele filme entra no catálogo”? Pois é, o assunto é sério – mas a solução pode ser mais divertida do que você imagina.

Entender onde o seu dinheiro está indo é o primeiro passo para identificar gastos desnecessários. Uma pesquisa do Instituto Locomotiva em 2024 mostrou que mais de 70% dos brasileiros não sabem exatamente quanto gastam com despesas supérfluas por mês. E não estamos falando só de comprar aquela blusinha na promoção: gastos desnecessários vão desde tarifas bancárias esquecidas até aplicativos que você nem lembra que baixou.

Para começar, que tal fazer um “raio-x” dos seus gastos? Listar absolutamente tudo o que você gasta durante um mês pode ser revelador. Existem aplicativos gratuitos, como Organizze, Guiabolso e Mobills, que facilitam essa missão. Anote até aquele picolé na esquina – no fim do mês você pode se surpreender com o rombo causado por pequenos prazeres diários.

Outra dica valiosa para eliminar gastos desnecessários é fazer aquela limpa nas assinaturas mensais. Segundo a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), cerca de 30% das pessoas mantém serviços que não usam, por pura preguiça de cancelar. Está pagando academia, mas não vai há meses? Assinou três plataformas de streaming, mas mal dá conta de uma? É hora de cortar sem dó!

Também vale prestar atenção nos gastos “camuflados”, como as famosas tarifas bancárias. Com o avanço dos bancos digitais, muita gente paga tarifa simplesmente por não atualizar o pacote ou migrar para opções gratuitas. Em 2024, mais de 15 milhões de brasileiros ainda tinham contas com taxas que poderiam ser zeradas, segundo dados do Banco Central.

Fazer compras por impulso é outro vilão. A dopamina até dá aquele barato gostoso da novidade, mas a fatura do cartão logo estraga a festa. Pesquisas do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que 42% das compras consideradas desnecessárias são feitas para aliviar o estresse ou por influência das redes sociais. Que tal experimentar a “regra dos 10 segundos”? Antes de clicar em “comprar”, respire fundo e se pergunte: “Eu realmente preciso disso? Vai mudar minha vida ou só minha timeline?”

Alimentação fora de casa também pesa – e muito! Segundo o IBGE, em 2024, comer fora representa, em média, 30% do orçamento mensal de jovens adultos. Preparar refeições em casa, além de ser mais saudável, pode economizar uma boa grana. E para não cair na tentação do delivery, tente planejar o cardápio da semana. Isso reduz o desperdício e ainda te transforma no Masterchef do grupo de amigos.

E sabe aquele velho ditado “tempo é dinheiro”? Pois bem: às vezes, gastar menos significa organizar melhor o seu tempo, evitando atrasos que levam a gastos extras com transporte ou refeições rápidas fora de casa.

No fundo, identificar e eliminar gastos desnecessários é um exercício de autoconhecimento. É entender o que, de fato, é prioridade para você. Não precisa virar uma versão radical do Tio Patinhas, mas um pouco de disciplina pode garantir aquela viagem dos sonhos ou, quem sabe, investir em experiências verdadeiramente significativas.

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