Música

Colaborações que quebraram barreiras culturais e musicais

Você já reparou como a música tem esse superpoder de transformar o impossível em realidade? Seja juntando artistas que, à primeira vista, parecem ter vindo de planetas diferentes, seja misturando ritmos inimagináveis em um mesmo hit, as colaborações musicais são a prova viva de que arte não reconhece fronteiras. E quando falamos de parcerias que quebraram barreiras culturais e musicais, estamos falando de verdadeiros marcos na história: músicas e encontros que desafiaram preconceitos, derrubaram muros (e tabus!), e ainda fizeram o mundo inteiro cantar junto. Prepare-se para viajar por algumas das colaborações mais incríveis dos últimos tempos!

Pouca gente imaginava em 1986 que um grupo de rappers do Bronx e uma banda de rock britânica criariam algo lendário. Mas “Walk This Way”, de Run-DMC e Aerosmith, não apenas balançou as paradas, como também derrubou a muralha que separava o rap do rock. O riff de guitarra de Joe Perry misturado com as rimas de Run, DMC e Jam Master Jay foi responsável por apresentar o hip hop para o público mainstream e, de quebra, reviver a carreira dos próprios Aerosmith. Se hoje você vê rappers dominando festivais de rock, pode agradecer a essa faixa.

E o que dizer do hino “La La La (Brazil 2014)”, de Shakira e Carlinhos Brown? Misturando o pop internacional da colombiana com a batucada genuinamente brasileira de Brown, a música foi trilha sonora da Copa do Mundo e símbolo de união global. Shakira, inclusive, já tinha mostrado seu poder de quebrar barreiras em 2006, ao convidar Wyclef Jean para um remix de “Hips Don’t Lie”, um caldeirão de influências latinas, reggae, hip hop e soul.

Na Ásia, o BTS fez história ao colaborar com Halsey, em “Boy With Luv” (2019), unindo K-pop e pop ocidental como nunca se viu antes – o clipe, inclusive, ultrapassou 1 bilhão de views no YouTube, mostrando que fã-clube não tem idioma. Outro fenômeno foi o Black Eyed Peas com J Balvin em “RITMO (Bad Boys for Life)”, remixando uma clássica faixa dos anos 90 (“The Rhythm of the Night”) com ritmos latinos e eletrônicos, criando um hit global que transbordou das pistas até as redes sociais, bombando no TikTok e no Instagram Reels.

Em 2017, “Despacito” de Luis Fonsi e Daddy Yankee já era um sucesso latino agitando o planeta. Mas a explosão veio mesmo com o remix que trouxe Justin Bieber para o jogo. O canadense cantando (e arriscando no espanhol!) fez com que a faixa se tornasse a música mais reproduzida de todos os tempos no streaming, consolidando o reggaeton como força global e inspirando outros artistas a apostarem em misturas ousadas.

Não podemos esquecer de “Say Say Say”, a parceria de Paul McCartney e Michael Jackson nos anos 80, que cruzou gerações e estilos, misturando o pop britânico dos Beatles com o soul e funk norte-americano. Ou de “Stan”, onde Eminem trouxe Dido para criar uma balada rap-soul que colocou ambos nas rádios do mundo inteiro – e, de quebra, mostrou que até as letras mais sombrias podem virar poesia radiofônica.

Também merece destaque a colaboração entre David Bowie e Queen em “Under Pressure” (1981). O encontro improvável de gigantes britânicos trouxe vocais inesquecíveis, um baixo que até Vanilla Ice não resistiu em samplear, e virou trilha de momentos épicos em filmes, séries e até protestos ao redor do globo.

Já na cena brasileira, é impossível ignorar o impacto quando Anitta se juntou à rapper americana Cardi B e ao astro de reggaeton Myke Towers em “Me Gusta”. O clipe gravado em Salvador e a mistura de funk, reggaeton e pop não só deram visibilidade à cultura afro-brasileira como mostraram que a música nacional pode (e deve!) dialogar com o mundo.

Outro case moderno é Rosalía com Travis Scott em “TKN”. A espanhola, que já havia revolucionado o flamenco com o álbum “El Mal Querer”, trouxe batidas urbanas e versos bilíngues, mostrando que tradição e inovação podem (e devem!) andar de mãos dadas.

Esses encontros — e muitos outros, como o do rapper francês MHD com o nigeriano Wizkid, ou do DJ sueco Avicii com Aloe Blacc em “Wake Me Up”, misturando EDM e country — provam que a música é um idioma universal. Ela é capaz de derrubar muros, conectar pessoas e mostrar que, com criatividade e respeito, tudo é possível. Aliás, se música fosse um prato, colaborações seriam aquele tempero secreto que deixa tudo mais gostoso (e viralizável!).

E aí, qual colaboração musical te fez repensar fronteiras e sair dançando sem nem entender a letra? Conta pra gente nas redes e não esquece: se quer ouvir essas e outras misturas incríveis, criar sua playlist personalizada e explorar conteúdos de música, cultura pop, lifestyle e muito mais, o seu destino é o Soundz (https://soundz.com.br) – plataforma de streaming de música grátis e revista digital completa pra quem vive o melhor da cultura!

O que achou ?

Artigos relacionados