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Bitcoin Vai Acabar? Veja o Que Acontece Se Todos Venderem

Imagine o seguinte cenário: acorda um belo dia, faz aquele cafezinho esperto, abre as notícias e… bum! Todo mundo decidiu vender seus bitcoins ao mesmo tempo. Cena de filme de terror para quem investe em criptomoedas, não? Mas será que o Bitcoin realmente pode acabar? E, se sim, o que aconteceria se absolutamente todo mundo resolvesse vender tudo de uma vez? Antes de sair correndo pra debaixo da cama ou vender aquela meia fração de BTC que guardou, vale a pena entender um pouco mais sobre como funciona esse universo digital (e meio maluco) da principal criptomoeda do planeta.

Primeiro, vamos ao básico: o Bitcoin é uma moeda digital descentralizada, ou seja, não pertence a nenhum governo, banco ou entidade central. Seu funcionamento depende de uma grande rede de computadores espalhados pelo mundo, que rodam um software livre e validam as transações. O que dá valor ao Bitcoin, além da tecnologia inovadora chamada blockchain, é justamente o fato de ser escasso (só podem existir 21 milhões de unidades) e a confiança dos seus usuários. Aliás, em 2025, estima-se que mais de 46 milhões de pessoas já possuem alguma fração de Bitcoin, segundo dados do Crypto.com.

Agora, vamos para o cenário apocalíptico: todo mundo decide vender seus bitcoins ao mesmo tempo. O resultado imediato seria uma queda brutal no preço. Oferta maior do que demanda? O preço despenca. É assim para qualquer ativo, seja banana na feira ou criptomoeda na blockchain. A diferença é que as criptos, por serem negociadas 24h por dia e em escala global, reagem de forma muito mais intensa (e rápida!) a grandes movimentos de venda.

Em 2022 e 2023, por exemplo, vimos grandes quedas no preço do Bitcoin quando notícias negativas ganharam força, como o colapso da FTX ou as altas taxas de juros nos EUA. Mas nunca houve um “êxodo total”, só movimentos de pânico momentâneos. Mesmo nesses momentos, o Bitcoin nunca chegou a “zerar” ou desaparecer do mapa.

Entrando no campo da teoria: se todo mundo vender, quem vai comprar? Esse é o ponto! Para cada venda, tem que haver um comprador. Se todo mundo tentar vender, mas ninguém quiser comprar, o preço simplesmente desaba até encontrar algum doido (ou gênio) disposto a arriscar uma pechincha. O sistema de exchanges travaria, os preços despencariam e, tecnicamente, o valor poderia chegar perto de zero – mas não exatamente zero, porque sempre existe alguém apostando no retorno do Bitcoin ou disposto a comprar “na baixa”.

Além disso, como o Bitcoin é descentralizado, ele não depende de nenhuma empresa ou governo para existir. Ele só desapareceria de verdade se todos os computadores do mundo parassem de rodar o software – algo praticamente impossível. Mesmo que o preço chegasse a zero, os dados das transações, históricos e saldos continuariam registrados para sempre na blockchain. Ou seja, o Bitcoin só acaba se ninguém mais acreditar nele, e a rede simplesmente for desligada. O que, convenhamos, é mais difícil do que convencer sua avó a usar streaming de música grátis.

Outro ponto importante: a história mostra que toda vez que o Bitcoin foi dado como “morto” por grandes veículos de imprensa, ele acabou voltando mais forte. Segundo o site 99Bitcoins, o Bitcoin já foi declarado “morto” mais de 470 vezes desde 2010, mas sempre se recuperou, alcançando patamares recordes (em março de 2024, por exemplo, bateu mais de US$ 73 mil). Isso mostra a resiliência e a capacidade de adaptação desse ativo.

No mundo real, dificilmente todos vão vender de uma vez só. Sempre vai existir aquele grupo fiel de holders (os famosos “HODLers”), que segura firme mesmo na tempestade mais braba. E ainda existe a adoção institucional: empresas como Tesla, MicroStrategy e até alguns bancos já possuem Bitcoin em seus balanços, mostrando que o ativo conquistou um espaço que dificilmente será perdido do dia para a noite.

Resumindo: o Bitcoin não vai acabar tão cedo, a não ser que todos no planeta percam a confiança nele e ninguém mais queira participar da rede – o que, na prática, é quase impossível. Se todos venderem ao mesmo tempo, o preço cai feio, mas sempre há quem tope comprar na esperança de uma recuperação futura. Por isso, antes de entrar em pânico, lembre-se: o mundo das criptos é volátil, mas também cheio de oportunidades para quem sabe estudar e manter o sangue frio.

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