Prepare-se para pegar seu abadá, vestir o sorriso no rosto e sentir aquela energia contagiante que só o Axé pode proporcionar! Ah, o axé… Esse ritmo brasileiro autêntico, irreverente, cheio de swing e alegria, que nasceu nas praias da Bahia e conquistou corações mundo afora. Desde os anos 80 até os dias atuais, o axé embalou verões, dominou as paradas de sucesso e, claro, transformou qualquer rua em Salvador num verdadeiro carnaval fora de época.
Para mergulhar na história e na energia dessas músicas, vamos fazer um passeio pelos maiores hits do axé: aquelas faixas que não deixam ninguém parado, dos clássicos eternos aos hits que seguem firmes nas playlists de festas e carnavais. Sinta-se à vontade para dançar enquanto lê – não julgamos, pelo contrário, incentivamos!
E o melhor: todos esses sucessos estão a um clique de distância. Que tal ouvir enquanto descobre mais sobre cada um deles? Bora juntos nessa micareta virtual!
Se você já pulou Carnaval em Salvador ou na sala de casa (vale tudo!), certamente conhece a potência de “Eva”, eternizada pela Banda Eva ainda nos anos 90 com a voz de Ivete Sangalo. Lançada em 1993, a música virou hino instantâneo, rompendo fronteiras regionais e se tornando febre nacional. Quem nunca gritou: “Evaaa, me leva!” pelo menos uma vez na vida? Seja em trios elétricos ou em festas universitárias, “Eva” segue sendo carro-chefe de qualquer celebração.
Falando em Ivete Sangalo, impossível não lembrar de “Festa”, um dos maiores hits solo da artista, lançado em 2001. Com seu refrão chiclete (“A festa vai começar!”), a canção não só consolidou a carreira solo de Ivete, como também virou trilha sonora de comemorações de todo tipo por mais de uma década. Até hoje, é praticamente impossível ouvir “Festa” sem abrir um sorriso (e, claro, rebolar um pouquinho).
Saindo de Ivete, mas não do topo das paradas, temos “O Canto da Cidade”, de Daniela Mercury, lançada em 1992. O álbum homônimo foi um marco: primeiro disco feminino brasileiro a ultrapassar um milhão de cópias vendidas. A música é uma verdadeira ode à Bahia, misturando samba-reggae, axé e toda a diversidade sonora do estado, e foi responsável por colocar Daniela no pódio das cantoras mais populares do país.
Outra que não pode faltar é “Vem Meu Amor”, do grupo Banda Cheiro de Amor. Lançada em 1995, a canção ganhou o coração dos foliões pela sua batida envolvente e letra apaixonada, tornando-se presença garantida nas festas e, claro, nos carnavais. “Vem, meu amor / vem com calor / vem me dar o seu sabor…” Quem nunca se pegou cantando isso em alto e bom som?
Mas que tal falarmos também de “Beleza Rara”, do grupo Banda Eva (olha eles de novo!), lançada em 1996? Essa faixa é sinônimo de alegria, com um ritmo contagiante que instiga até quem não tem samba no pé. Impossível ouvir e não sorrir. O sucesso foi tanto que até hoje, quase três décadas depois, “Beleza Rara” é figurinha carimbada em qualquer festa brasileira.
E já que estamos falando de clássicos, “Arerê”, do grupo Ara Ketu, é outro hino do axé. Lançada em 1997, a música explodiu em todo o território nacional e, até hoje, quando toca, é garantia de pista cheia. O Ara Ketu, aliás, tem uma coleção de hits que embalam multidões nos carnavais desde os anos 80.
Claro que não poderíamos esquecer do É o Tchan!, grupo que levou o axé para as massas nos anos 90 com coreografias icônicas e músicas que gritaram para o Brasil dançar junto. “Segura o Tchan”, “Dança do Bumbum” e “Dança da Cordinha” são só algumas das faixas que conquistaram o país inteiro. Se você sobreviveu aos anos 90 sem tentar imitar a coreografia do Tchan, parabéns: você é um caso raro!
E, para fechar com chave de ouro, temos “Me Abraça” e “Milla”, hits eternizados por Netinho. “Milla”, lançada em 1996, virou símbolo do axé, e até hoje é impossível não ouvir um “Oh, Milla…” sem abrir um sorriso nostálgico. “Me Abraça”, por sua vez, é trilha sonora de felicidade e abraço coletivo, daqueles de aquecer alma em qualquer micareta.
Essas músicas atravessaram gerações, romperam barreiras regionais e se tornaram parte do nosso DNA cultural. E cada nova estação de Carnaval só reforça o quanto o axé é atemporal: as canções ganham novas versões, DJs remixam, jovens redescobrem, e, sem dúvidas, o batuque segue firme, embalando multidões pelo país.
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