As melhores defesas de goleiros em finais de campeonato

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Quem nunca se pegou gritando, pulando do sofá ou até mesmo derrubando a pipoca ao ver uma defesa espetacular em uma final de campeonato? O goleiro, muitas vezes subestimado, é aquele herói silencioso que, em segundos, pode transformar o destino de uma partida e o futuro de um clube. Se você chegou até aqui atrás das melhores defesas dos goleiros em finais de campeonato, prepare-se para relembrar lances que desafiaram a lógica, fizeram narradores perderem a voz e garantiram a eternidade desses arqueiros nos corações dos torcedores.

Vamos começar pelo Mundial de 1994, nos Estados Unidos. A decisão entre Brasil e Itália, marcada por nervosismo, poucas chances de gol e muita tensão, ficou famosa por terminar nos pênaltis. Mas antes disso, Taffarel já havia mostrado serviço. Durante a prorrogação, Roberto Baggio invadiu a área e soltou uma bomba da entrada da grande área. Taffarel voou e fez uma defesa sensacional, mantendo o zero no placar. Depois, nos pênaltis, ele defendeu a cobrança de Massaro e viu Baggio isolar a bola, garantindo o tetra para o Brasil. O bordão “Sai que é sua, Taffarel!” nunca fez tanto sentido.

Falando em pênaltis, impossível não mencionar Jerzy Dudek na final da Liga dos Campeões de 2005. Liverpool e Milan protagonizavam uma das maiores viradas da história do futebol, com o time inglês buscando o empate após estar perdendo por 3 a 0. Nos pênaltis, Dudek entrou para a história com sua lendária “dança do Dudek”, pulando de um lado para o outro na linha do gol e conseguindo defender cobranças de Pirlo e Shevchenko. Liverpool campeão, e Dudek eternizado como um ídolo improvável.

Voltando para a América do Sul, tem mais milagreiro: Marcelo Grohe, na final da Copa Libertadores de 2017. O Grêmio enfrentava o Lanús e, no jogo de ida, Grohe fez uma defesa monumental em cabeçada à queima-roupa de Braghieri. Reflexo de gato, voou no canto e espalmou o que seria o gol de empate do time argentino. Aquela defesa deu moral para o Grêmio, que acabou levando o tricampeonato. Depois disso, ficou difícil pedir para Grohe pagar um churrasco em Porto Alegre: ele já tinha pago a conta com juros para a torcida.

E se vamos falar de Copa do Mundo, 2014 nos brindou com outra atuação de gala. Na final entre Alemanha e Argentina, quem brilhou foi Manuel Neuer. O goleiraço alemão mostrou por que é considerado um dos melhores da história ao sair nos pés de Higuaín e Messi em lances decisivos, além de interceptar cruzamentos perigosíssimos com aquela classe habitual. O jogo terminou 1 a 0 para a Alemanha, Neuer levantou a taça e, de quebra, levou o prêmio de melhor goleiro do Mundial. Vida de paredão não é fácil, mas para Neuer parece até divertido.

E como esquecer Alisson, na final da Copa América de 2019? O Brasil venceu o Peru por 3 a 1, mas antes do placar ser definido, o goleiro da Seleção Brasileira fez uma defesa de cinema, voando para evitar o empate dos peruanos. No torneio inteiro, Alisson sofreu apenas um gol, justamente na final, mas sua segurança foi fundamental para o título. Segurança de Alisson é tipo amigo que sempre leva o carregador extra: todo mundo se sente mais tranquilo.

Esses são apenas alguns exemplos de muralhas humanas que entraram para a história com defesas impressionantes em finais de campeonato. Em momentos de pressão máxima, quando cada segundo parece uma eternidade, eles mostraram que não existem bolas perdidas nem lances impossíveis. Então, na próxima vez que você ver um goleiro salvando o seu time, lembre-se: heróis usam luvas.

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