Se existe um instrumento que define o espírito do rock, é sem dúvida a guitarra elétrica. Ao longo das décadas, ela foi responsável por solos que arrepiam até quem nunca gastou um centavo com uma palheta. Afinal, quem nunca pegou uma vassoura para fingir ser guitarrista de uma banda lendária? Pensando nisso, reunimos as 7 guitarradas mais icônicas do rock, aqueles riffs e solos que todos reconhecem na primeira nota, e que continuam inspirando músicos e fãs até hoje. Prepare seu amplificador imaginário e siga conosco nesta viagem sonora!
Começamos com “Smoke on the Water”, do Deep Purple. Talvez seja um dos riffs mais tocados por iniciantes no mundo inteiro — e, sejamos sinceros, também um dos mais proibidos nas lojas de instrumentos (sim, existe até placa dizendo “não toque Smoke on the Water”). Criado por Ritchie Blackmore em 1972, esse riff simples, mas poderoso, virou uma espécie de senha secreta entre roqueiros. A faixa capturou toda a energia dos anos 70 e consolidou o Deep Purple como referência mundial.
Difícil não mencionar “Sweet Child o’ Mine”, do Guns N’ Roses. Slash, com sua cartola lendária e sua Les Paul, criou um riff que é praticamente uma assinatura sonora dos anos 80. O solo fluido, cheio de emoção e técnica, faz dessa música um hino nas festas, nos karaokês e nas baladas de rock. Lançada em 1987, ela levou a banda ao topo das paradas e, em 2019, bateu 1 bilhão de visualizações no YouTube — nada mal para um solo que nasceu como exercício de aquecimento!
E por falar em solos inesquecíveis, não tem como fugir de “Stairway to Heaven”, do Led Zeppelin. Jimmy Page escreveu um dos solos mais célebres da história da música, mostrando que o rock pode ser sofisticado, emocionante e até poético. Lançada em 1971, a faixa virou referência obrigatória de baladas épicas e já foi eleita diversas vezes como o melhor solo de guitarra do mundo, segundo revistas como a Guitar World.
“Back in Black”, do AC/DC, é outra que não sai da cabeça. O riff marcante de Angus Young é do tipo que faz qualquer um bater o pé no ritmo. Lançada em 1980, a música foi uma homenagem ao falecido vocalista Bon Scott e se tornou um dos grandes hinos do rock de estádio. E se alguém disser que não reconhece esse riff, desconfie: pode ser um alienígena disfarçado.
Não poderíamos esquecer de “Layla”, do Derek and the Dominos, comandado por Eric Clapton. O solo de Clapton — cheio de emoção, técnica e aquela pitada de desilusão amorosa — se tornou eternizado desde o seu lançamento em 1970. A canção foi inspirada pelo amor não correspondido de Clapton por Pattie Boyd, esposa de George Harrison. Quem diria que um triângulo amoroso renderia uma das guitarradas mais belas da história?
“The Trooper”, do Iron Maiden, levanta multidões até hoje. Dave Murray e Adrian Smith criaram um duelo de guitarras que é pura adrenalina, remetendo à famosa carga da Brigada Ligeira na Batalha de Balaclava. Desde 1983, ela é presença obrigatória nos shows do Maiden e é considerada uma das músicas mais emblemáticas do heavy metal. Se você nunca tentou air guitar com “The Trooper”, talvez seja hora de repensar suas prioridades musicais.
Fechando a lista, não poderia faltar “Purple Haze”, de Jimi Hendrix. O som distorcido e psicodélico, aliado à genialidade de Hendrix, mudou para sempre a história da guitarra. Lançada em 1967, foi considerada pela Rolling Stone como um dos riffs mais importantes de todos os tempos. Jimi mostrou que a guitarra não é apenas um instrumento: é uma extensão da alma do artista.
Essas sete guitarradas são muito mais que notas e acordes. São declarações de rebeldia, de paixão e de criatividade ilimitada. Elas atravessam gerações, influenciam novos artistas e continuam vivas nas playlists de todos os amantes do bom e velho rock. Quer ouvir todas essas músicas em sequência, criar sua própria playlist ou descobrir ainda mais novidades? Então acesse o Soundz (https://soundz.com.br), a plataforma de streaming de música grátis, onde você escuta suas faixas favoritas, cria playlists e ainda confere uma revista digital completa sobre os mais diversos assuntos. Solte o som e viva o melhor do rock em qualquer época!